O dia se espatifa: dezembro 2010

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A melhor resolução de todas

No post de final de ano do ano passado, defini para mim mesma, aos olhos do meu respeitável - e seletíssimo - público de 17 leitores, o objetivo de "seguir em frente". Nada de emagrecer, fazer exercícios, engravidar, voltar a estudar ou assistir a filmes iranianos para parecer mais culta. E sabe que deu certo?

2010 foi o ano em que eu percebi que tenho algum talento para dar aulas e, embora estivesse adorando a vida de professora na Unisinos, soube respeitar os meus limites e pedir para sair quando o cansaço estava demais. Foi também o ano em que o Márcio e eu compramos uma casa nova depois de 10 anos e renovamos a nossa intenção de seguir juntos, assinando um contrato de financiamento de 30 anos.

No ano que termina amanhã, descobri que precisava melhorar mais do que imaginava como pessoa, e voltei à terapia. Fiz novas amizades e busquei demonstrar melhor para as pessoas importantes da minha vida o quanto elas são necessárias. No processo, perdi uma pessoa muito querida, tive projetos há muito acalentados frustrados, não consegui ver todo mundo que queria todas as vezes que quis e outras frustrações mais. Mas foram reveses que só fizeram aumentar a gratidão pelas coisas boas.

Por isso, como não se mexe em time que está ganhando - ou ao menos não fazendo feio frente às adversidades -, deixo aqui a resolução para o 2011 que começa depois de amanhã: seguir em frente.

Um beijo e muita luz e paz a todos :-)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

De como (res)surge a saudade

Organizando as gavetas do trabalho para encontrar tudo organizado ao voltar no dia 27 das férias que começam amanhã, encontrei as fotos que tinha na minha mesa da redação do clicRBS, de onde saí em 2006. Duas delas mostravam o Bubi e o Floc juntos. Daí que eu então lembrei de quanta saudade o Floc deixou.

Fim de ano é assim, né? Anteontem foi dia de sentir saudade do pai, na o dia em que ele faria 63 anos. Consequentemente, deu saudade da vó que nos deixou no começo do ano e de todos os que não estão mais aqui se não na nossa lembrança.

Hoje, eu reli este post de mais de três anos atrás, sobre a morte do Floquinho e chorei de novo.

Quem mandou limpar as gavetas?