Pensei em escrever sobre o David Sedaris que li há umas três semanas, sobre o Elza, A Garota, do Sérgio Rodrigues, que terminei na quarta passada, ou sobre trechos dos livros que estou lendo agora, mas nunca parece dar tempo de tratá-los com o cuidado que me parecem necessário. O mesmo aconteceu em relação aos shows do Burt Bacharach e da Dionne Warwick com a Gal Costa que vi nos últimos tempos e os filmes - perfeitamente esquecíveis - a que andei indo assistir no cinema e os seriados que têm prendido a minha atenção. Queria falar sobre algumas refeições que, na hora, considerei memoráveis, mas agora não consigo lembrar o que foi ou quando ou onde as comi. Tive vontade de expor a minha relação ambígua com os exercícios físicos e a sensação de que muita gente faz coisas só porque todo mundo está fazendo, mas, na ocasião, achei que seria mais produtivo sair para uma caminhada na beira do Guaíba - acho que foi mesmo. Cheguei a começar mentalmente um post sobre por que vou sempre chamar o Rio Guaíba de rio, não importa o que digam os especialistas, e era um começo bacana, mas ele me fugiu antes mesmo de me sentar na frente do computador. Ando matutanto sobre a leveza que quero imprimir à minha vida, mas o peso dos compromissos em excesso tem me feito deixar mais esse texto de lado.
Fora que - acho que é crise dos 35 anos - ando com uma forte sensação de estar desperdiçando o tempo dos meus poucos porém qualificados leitores com tamanhas banalidades.
Será que preciso voltar para a terapia? ;-)
Bom começo de semana a todos.
Não, Cássia, não precisa voltar para a terapia não. Continue desperdiçando nosso tempo com as suas "banalidades". Nessa era pós-moderna, isso nos faz (ao menos faz pra mim) muito bem!
ResponderExcluirDesperdiça nosso tempo sim... E volta para a terpaia tbm. ;)
ResponderExcluirBjs!
É a primeira vez que leio o blog, e confesso: adorei esse post! Isso porque concordo com o comentário aqui acima, banalidades hoje em dia me fazem bem. Chega de assuntos como novas tecnologias e novas tendências na moda! Viva a banalidade! ;)
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