O ano passado terminou com um susto. Um susto enorme. Minha mãe estava doente, e a experiência que havíamos tido com meu pai, treze anos antes, dificultava qualquer otimismo. Assim, a virada de 2008 para 2009 foi passada física ou espiritualmente dentro de um quarto de hospital, cuidando pela recuperação da minha mãe depois de uma cirurgia de risco, com a expectativa ainda de saber qual o tamanho do tratamento que a (nos) esperava. 52 semanas depois, acabo de deixar a minha mãe na casa dela preocupadíssima com o fato de a blusa que ela escolheu para entrar 2010 não estar bem passada. E vocês não podem imaginar como essa preocupação boba me deixa feliz. Na minha casa, estou contente por minha preocupação do momento ser não deixar a lentilha que está cozinhando queimar.
O susto do final de 2008 fez com que 2009 virasse o ano em que, entre outras coisas, aprendi a entender como há alegria em pequenas preocupações. O balanço do ano eu já tinha feito num post de novembro. Agora, a poucas horas de entrar em 2010, decidi escrever sobre minhas resoluções, que, na verdade, se resumem a uma só: seguir em frente. Afinal, já não é o bastante?
Bom ano novo a todos vocês :-)
Amiga,
ResponderExcluirA minha resolucão para 2010 é apenas uma: não ter nenhuma meta. Se por um lado é certo que sem metas não se chega a lugar algum, por outro também é certo que, por vezes, deixar que os ventos nos levem é o melhor que se pode fazer. Eu apenas solicito humildemente aos céus dias bons, para mim, para ti, para todas as pessoas queridas que nos cercam. Porque a felicidade é feita assim mesmo: de dias perfeitos.
grande beijo e boa passagem de ano
Ane
Ps: desculpe a ausência do cedilha, não tem nesse computador.
Ane, tu tem toda razão. Os ventos vão nos levar a coisas incríveis. Ou nos trazer outras :-) Beijos.
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