A reportagem especial da Zero Hora de hoje fala sobre "o valor de quem fica no Sul". Daí lembrei que no ano passado eu tinha escrito um post argumentando justamente por que ficar em Porto Alegre. Relendo meu post oito meses depois, vi que sigo pensando da mesma maneira. E me dei conta de que ficar é mais do que um ato de acomodação e escolha pelo mais confortável. Ficar é um ato de perseverança, de vontade de evitar que o Rio Grande do Sul acabe repetindo o querido Uruguai - com mais gente morando fora do que lá.
Pessoalmente, prezo muito a integridade física da minha mão pra dar murro em ponta de faca.
ResponderExcluirPassados uns 15 anos que sai de Porto Alegre, sinto uma certa nostalgia pela vida que não tive aí. Mas, além de ter parecido impossível, na época, permanecer, sinto um certo temor pelo que teria sido de mim se nunca tivesse saído daí. Hoje, se penso em voltar, acho que não seria voltar, mas ir pro lugar onde por acaso nasci, mas no qual nunca nem tive experiência de trabalho sem contar o estágio. Mas não ter tido uma vida aí dá espaço para imaginar uma vida legal que poderia vir a ser... quem sabe um dia. Hoje já acho que conseguiria trabalhar aí mesmo.
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