Num tempo de superlivrarias com promoções e descontos em caráter permanente, em que comprar livros pela internet é um jeito barato de encontrar aqueles títulos mais difíceis, inclusive de sebos, e em que as boas e resistentes pequenas livrarias oferecem um atendimento personalizadíssimo, não consigo deixar de ver a nossa querida feira mais como ponto de encontro do que como local de compras. Porque, não adianta, não acredito que quem compre livros sempre consiga esperar pela feira. Eu, pelo menos, não consigo.
Até vou à Alfândega em busca de novidades, mas, insisto, e espero que meus amigos livreiros não fiquem muito chateados com isso, pelo menos para mim, a compra é acessória.
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E uma das diversões extras é fuçar a programação de autógrafos e palestras. Hoje, por exemplo, tem algumas coisas a que lamento não poder comparecer, mas fica aqui a minha seleção para hoje e alguns destaques dos próximos dias:
16h30
Quem Matou o Leitor? - Bate-papo com o romancista pernambucano, articulista em várias revistas e autor de documentários e filmes de curta - metragem. Com Fernando Monteiro e Cíntia Moscovich.
Local: Auditório Barbosa Lessa - CCCEV
18h
Oficina da imaginação: José Castello, escritor, jornalista e crítico, ministra oficina em que a imaginação é o tema e a base do fazer literário. Inscrições devem ser feitas antecipadamente no Balcão de Informações situado na área central da Praça da Alfândega.
Local: Sala O Retrato - CCCEV
18h30
Autógrafo: Operação Condor: o seqüestro dos uruguaios - uma reportagem dos tempos da ditadura, de Luiz Cláudio Cunha.
Local: Praça de Autógrafos
20h
Zé Rodrix: As Canções - A criatividade como processo de vida.
Local: Auditório Barbosa Lessa - CCCEV
20h30
Autógrafo: Depois do Sexo, de Marcelo Carneiro.
Local: Praça de Autógrafos
21h
Autógrafo: Squin de Floyrac, de Zé Rodrix.
Local: Auditório Barbosa Lessa - CCCEV
A programação completa para o dia está aqui, e a do restante da feira, aqui.
Parabéns! O único comentário a respeito desta feira digno de ser lido! Livremo-nos da hipocrisia reinante e sejamos realistas. Esta feira do livro de PAlegre só já dura mais de 50 anos, porq dá lucro a alguns catadores de patrocínio - todos sabemos disso. Só a população desta cidade, acostumada a fazer tudo igual, ano após ano, como um bando de ovelhas, continua indo e comprando saldos q nunca são lidos. Isto ñ é cultura - isto é imbecilidade explícita.
ResponderExcluirGosto muito de comprar livros...mas sou adepta das compras pela Internet, onde os livros muitas vezes custam metade do valor das livrarias. Infelizmente, comprar na Feira do Livro não é bom negócio!!
ResponderExcluirTem razão, tanto que uma das maiores livrarias da cidade não vai à Feira... Não tenho hábito de comprar pela internet. Gosto do clima das livrarias e com o tempo fui diminuindo a quantidade na feira. Na última só comprei um livro para ter o marcador e a sacolinha com o tema do ano :)
ResponderExcluirA não ser quando consigo fazer um ranchinho com bom desconto e prazo em algumas bancas preferidas.
Ah a programação é boa mesmo, mas esse ano achei meio ruim e fique com preguiça de olhar no site...
Ah e tu não quer dar umas dicas de livros bacanas, leves, divertidos e mulherzinhas que não pode faltar na sacola?
ResponderExcluirE outras dicas de livros que te prendem nele até terminar e ainda assim se tem pena de acabar a leitura e ficar sem ele?
É tão sem noção comprar na feira do livro! Na internet os mesmos livros, com frete e tudo, saem mais baratos! Para os livreiros de Porto Alegre, só posso dedicar o poema "ODE AO BURGUÊS", de Mário de Andrade. Em especial aquele verso: "Fora os que algarismam os amanhãs!" .
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