O dia se espatifa: Vergonha suprema, ainda não fui à feira

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vergonha suprema, ainda não fui à feira

Estamos na melhor época do ano para viver em Porto Alegre. É primavera. E tem feira do livro. Lugar comum. Tanto quanto dizer que os jacarandás em flor recebem lindamente os visitantes na Praça da Alfândega, no centro da cidade. Lugar comum, mas absolutamente verdade.



Passei a sexta passada pensando não apenas na hora em que o feriadão começaria, mas na hora em que poria pela primeira vez os pés na 55ª edição desse orgulho porto-alegrense. "A maior feira da América Latina", ou coisa que o valha. Não rolou. Quem estava em Porto Alegre sabe do calorão que tomou conta da cidade.



Sábado, domingo e ontem também não deu pra ir. Era muito calor. E era feriado. E qualquer fã da feira sabe que fim de semana e feriado na Feira do Livro é pior do que véspera de Natal ou de Dia das Mães em shopping. Até aí tudo bem, ninguém é obrigado a ir à feira.



Só que na sexta eu me comprometi com a Fabiane Echel, responsável pelo site da cobertura do evento no clicRBS, editado pelo Danilo Fantinel, que ela podia manter o meu blog lá dentro. Que eu escreveria sobre a feira, sim.



Depois dessa demonstração de covardia diante do calor, será que ainda mereço fazer parte desse seleto time? Eles ao menos não se abateram com o calor e já estiveram por lá. Várias vezes, no caso do Carlos André Moreira, do Mundo Livro.



E você, já foi à feira?

Um comentário:

  1. Claro q nâo...Feira do livro é um evento APENAS comercial. Lugar onde escrevinhadores desconhecidos tentam vender seus livrecos encalhados. Lugar onde livreiros desesperados tentam faturar um pouco mais. Lugar onde mães ( q só lêem revistas e jornais) levam seus filhos para comprar um livro barato q ñ será lido completamente, nunca. Eu sou traça de livraria de shopping. Com estacionamento coberto, climatizada, com coffee shop e com meu vendedor de fé, irmão, camarada, q separa os lançamentos q sabe q irão me agradar...PAlegre perpetua esta feira de livros agonizante porq ela garante uma verbinha extra para alguns espertos. Cidades mais evoluídas transformaram suas feiras de livros em eventos literários de peso, frequentados pela elite de nossos intelectuais e por escritores estrangeiros com boa venda de livros por aqui, com total sucesso, atraindo, aí sim, visitantes e turistas em grande número. O faturamento é a meta, lógico. Mas, o encontro literário torna-se vibrante e, verdadeiramente, cultural, com várias atrações com este fim. Por aqui, temos o anonymus gourmet de sempre e suas receitas intragáveis e os demais crias da rbs e seus livros gaúúúúúúchos, chatos, mal escritos e dispensáveis. A verdade dói, mas fazer o quê?????

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