O dia se espatifa: Religião, futebol e política

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Religião, futebol e política


Quem me conhece bem sabe que eu pago para entrar numa boa discussão. E que muitas, muitas vezes dou o braço a torcer e mudo de ideia, de posição, de crença. E uma das convicções que tenho é de que somos capazes de mudar de tudo: de ideia, de posição, de crença, mas não podemos mudar de paixão. Por conta disso, eu tenho um adendo mental àquela máxima que diz que religião, futebol e política não se discute. Para mim, religião, futebol e política se discute, sim – desde que não haja paixão envolvida.



Porque a paixão emburrece, embrutece e nos torna impermeáveis - por vezes, até desrespeitosos em relação ao outro. Quem está apaixonado não será demovido de suas ideias, posições ou crenças a respeito do que provoca esse sentimento. Assim, fica aqui acordado da seguinte forma: a gente começa discutindo, trocando informações, argumentações e ideias. Se por acaso ficar evidente que de alguma das partes há paixão, escolhemos outro assunto. Trocando em miúdos, onde há paixão, mantemos a discussão no acessório, no que pode ser mudado.



Combinado?



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Enfim... sou só eu que estou achando um exagero essa coisa de o "aborto" ter definido voto de muita gente? Ao ponto de a Dilma ir para o Jornal Nacional lembrar sua criação católica?


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