Tem um grande veículo diário de São Paulo que foi responsável pela minha iniciação como leitora de jornais. Que me fez querer ser jornalista e, pior, crítica de cinema. Há mais ou menos uma década, quando comecei a ter mais critérios em relação ao que ocupa meu tempo de leitora, resolvi abandoná-lo. Os parágrafos de uma frase só, a falta de trema, a oligofrenia de sempre explicar o básico, o enforcamento de Jesus Cristo, a pretensão de ser o mais moderno e necessário... tudo isso me irritava.
De vez em quando questiono essa decisão. Foi o que fiz no começo da semana, quando resolvi dar uma chance a uns cadernos que encontrei espalhados por aí. Li duas matérias. Uma delas se encerrava numa frase que ignorava retumbantemente o subjuntivo. (Por quê? Por que as pessoas ignoram o subjuntivo?) Outra delas falava duas vezes – não uma, mas duas – em "risco de morte". Pavor de quem vai atrás das regras do Pasquale. Pavor!
Ficou decidido, então. Até nova tentativa, sigo tendo a firme noção de que, esse jornal, não dá para ler.
É por essas e outras que eu mudei minha assinatura para o concorrente deles! rsrsrs
ResponderExcluirbjks
olá. é, é grave. não dá para levar a sério. não acredito em pureza de conteúdo jornalístico, mas há-de se tomar cuidado com a língua.
ResponderExcluirum abraço,
português correto? o que é isso? em jornal tem?
ResponderExcluiracho que não...
bjo!