É bem verdade que não foram poucas as vezes em que nos estranhamos por conta disso. %22Dá o lide, criatura!%22, eu costumo dizer, jornalista viciada em saber primeiro o desfecho pra só depois querer os detalhes. Ainda bem que ela não me ouve, porque senão as histórias que conta ficariam bem sem graça.
Desde junho, ela mora em Fairfax, uma cidadezinha com ares hippies perto de São Francisco, na Califórnia, e trabalha numa empresa de intercâmbio na vizinha San Anselmo. Na terça, viveu seu primeiro terremoto. Que descreve com a graça já mencionada:
Eis que Carolina encontra-se em uma palestra em San Rafael, cidade de Marin County, baia norte de San Francisco, quando um caminhao comeca a passar na rua em frente. Ou melhor, a sensacao era de que isso estava acontecendo, porque o chao da sala do predio onde eu estava tremia forte e no ambiente se escutava aquele barulho tipico: brbrbrbrbrbr.
Depois de alguns segundos, comecei a pensar que esse tal caminhao devia ser MUITO pesado... e lento! Alem disso, um forte ponto contra a teoria do caminhao era que a palestra estava sendo ministrada em uma sala nos fundos do predio da A street.
A duvida acabou quando a palestrante, bem tranquila, fala: %22Ah, eh um terremoto. Esse deve ter sido 4.1%22. Como assim?! Entao, eu e minha fiel escudeira mineira Raquel arregalamos nossos pequenos olhos e disparamos - num quase inicio de surto de panico: %22Como assim?? Terremoto? O que a gente faz? Vai pra debaixo da mesa? Fica debaixo da porta??%22.
Quer ler o resto? Vai lá.
Postado por Cássia Zanon
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