Como eu já tinha reparado neste post sobre ela, há quase dois anos, não costumo mencionar muito a minha mãe por aqui. E acho que é pelo pior dos motivos. Porque a presença dela no meu cotidiano é tão evidente, tão óbvia, tão absolutamente necessária, que acabo tratando a minha mãe como uma parte constante de mim. Como o meu coração, por exemplo. Ele está sempre ali, batendo, fazendo o que precisa fazer, e eu reconheço a importância dele, é claro. Mas não é todos os dias quando acordo e quando vou dormir, mas sim quando me emociono e ele muda de compasso, quando subo mais de dois andares mais rápido do que o normal e lembro que devia estar fazendo mais exercícios.
Sem a cretinice de dizer que "dia das mães é todo o dia", deixo aqui esta singela homenagem à minha mãe, que, como o meu coração, está sempre me empurrando para frente, me dando sinais de alerta quando estou exagerando, me ajudando a aprender como ser uma criatura melhor a cada dia - ainda que, por vezes, eu retroceda. E também, ainda que inconscientemente, fazendo com que eu deixe de ter vergonha de ser piegas, pelo menos de vez em quando, e cometa uma comparação como esta, entre ela e o meu coração.
A-do-rei!
ResponderExcluir[...] de emocionante saiu da primeira segunda-feira do período corrente. Foi dia de almoçar na casa da mãe - uma das partes mais agradáveis - e ir ao médico dar início ao check-up anual. Entrementes, [...]
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