O dia se espatifa: agosto 2004

terça-feira, 31 de agosto de 2004

Algo me diz...

... que eu deveria ser menos intolerante com imprecisões. Mesmo quando elas me prejudicam.

segunda-feira, 30 de agosto de 2004

Joguinho

And in the end I realized that I took more than I gave, that I was trusted more than I trusted and that I was loved more than I loved. And what I was looking for wasn't to be found, but to be made.



Ganha um pirulito quem souber de que filme (bobo) é isto :-)

Palavrório

E se os livros de auto-ajuda estiverem certos?

domingo, 29 de agosto de 2004

quinta-feira, 26 de agosto de 2004

terça-feira, 24 de agosto de 2004

Eu preciso confessar...

... que até acho Friends engraçado

... que até acho Sex & The City curioso

... que até acho E.R. hipocondriacamente interessante



... mas eu gosto mesmo é d'A Grande Família

Com licença, por favor...

... mas alguém pode me explicar por que a tal da Carrie estava vestida de palhaça no final do Sex and the City?

domingo, 22 de agosto de 2004

Eu quero, eu quero, eu quero!

Eu quero fazer aquele programa Esquadrão da Moda, da BBC que passa no People & Arts. Hello! Com 2.000 libras pra fazer um guarda-roupa novo, é IMPOSSÍVEL se vestir mal! Ou alguém acha que eu uso roupas que não me caem bem porque quero? ;-)

quinta-feira, 19 de agosto de 2004

O tempo passa...

... o tempo voa, e amanhã já é sexta-feira. Preciso de pelo menos duas semanas com nove dias. Será que rola?

quarta-feira, 18 de agosto de 2004

Mais um da série azar, gostei

Adorei esta nova barra do Blogger aí de cima. Além de ser esteticamente melhor do que a anterior, quando não se tem nada pra fazer (como agora, por exemplo, em que estou sem meu livro pra traduzir e estou esperando o fim do jogo do Inter que o Márcio veio ver na casa do pai dele) dá pra ir a blogs aos quais JAMAIS chegaria pelas vias normais. Como o de um americano que mandava para este outro aqui. É um "blog" do Bush. Li pouco até agora, mas o que li, achei hilário. Ironia da melhor qualidade. Recomeindo.

Quem precisa de babá?

Do Guilherme Fiuza, no no.minimo:



"Será muito mais difícil ocorrerem novos casos Ibsen Pinheiro (ele mesmo contrário à criação do tal Conselho Federal de Jornalismo) quando o Brasil descobrir que precisa de instituições fortes, e não de conselhos, mordaças e babás para tomar conta de instituições frágeis."



Disse tudo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Momento o-leitor-faz-o-blog

É isso mesmo! Considerando que estou entrando naquela fase de uma tradução em que preciso dedicar 120% do meu tempo fora do escritório ao cumprimento do prazo de entrega, a partir deste post até further notice é você, querido leitor, querida leitora, quem faz deste um blog mais interessante. Aproveite o espaço para os comentários aí embaixo e mande ver!



Aliás, também é uma boa oportunidade para você, leitor querido, que nunca se manifestou, apresentar-se para a nossa equipe editorial (i.e. euzinha) e dizer o que está achando deste fórum de mim mesma. Vamos lá! Participe! O comentário mais criativo ganha a eterna admiração desta que vos escreve à vossa revelia.

domingo, 15 de agosto de 2004

Boa pergunta

Da Eliane Cantanhêde, na Folha deste domingo:



De "denuncista" a denunciado



O depoimento do jornalista Luís Costa Pinto publicado pela revista "Isto É" desta semana é avassalador, não para um jornalista nem para um veículo de comunicação, mas para toda uma categoria.



Em resumo, ele admite que errou feio, ao publicar, lá se vão uns dez anos, uma capa da revista "Veja" informando que o então deputado Ibsen Pinheiro – ex-presidente da Câmara e citado como presidenciável- tinha depósitos de US$ 1 milhão. Eram de US$ 1 mil.



Tudo é grave, mas o mais grave é que o erro foi descoberto a tempo, antes de a revista ir para as bancas. Mas só foram feitos ajustes. Há diferentes versões: seria caro, o repórter "bancou" a informação, medo de uns e acomodação de outros.



Resultado: a "onda denuncista" ganhou corpo e impediu que todos ouvissem os argumentos do réu (ou vítima), lessem a auditoria da consultoria Trevisan a seu favor, tivessem clemência. E jogou fora a vida política e a paz pessoal de Ibsen Pinheiro. Ele foi cassado, emagreceu dez quilos e fechou-se em silêncio.



Um dado perturbador é que o pivô dessa história foi, nada mais, nada menos, Waldomiro Diniz -que já naquela época trabalhava e denunciava ao lado de José Dirceu e de Aloizio Mercadante nas CPIs de Collor, primeiro, e do Orçamento, depois. Na versão de Costa Pinto, quem lhe deu as cifras erradas foi Waldomiro, anos depois flagrado pedindo 1% em negociata com um bicheiro.



O "mea culpa" de Costa Pinto expõe a imprensa e o PT quando se discute o Conselho Federal de Jornalismo e corrobora minha posição desde o início: a favor da discussão sobre algum tipo de olhar externo sobre a atividade jornalística e contra um conselho em forma de autarquia proposta pelo presidente- ou seja, com a mão do Estado, do governo e de entidades alinhadas a partidos políticos. Ontem, o PT era o "denuncista". Hoje, é o denunciado clamando contra os "denuncistas".



Para Ibsen: pedido de desculpas serve para alguma coisa?




Na minha humilde opinião, é um bom começo. Só que até agora eu só vi o Luís Costa Pinto pedir desculpas. E todos os coleguinhas que embarcaram na história há dez anos?



Anyone? Anyone?

sexta-feira, 13 de agosto de 2004

Eloqüência

Leiam isto.

Cabeças de porongo

Quando eu troquei o jornalismo de papel pelo do ciberespaço em junho de 2000, o Marcelo Rech, diretor de redação da Zero Hora, de onde pedi demissão apesar de adorar o trabalho na editoria de política, perguntou se eu estava com medo de "perder o trem da história" se não aproveitasse aquela oportunidade. Na época, ele foi a pessoa que melhor compreendeu o que estava passando pela minha cabeça.



Desde que entrei na Internet, fiquei maluca com as possibilidades desta nova mídia que estava (e está) engatinhando. Prova disso é que a minha monografia – feita em 1995 – falava sobre as possibiliades da linguagem do jornalismo Online. A monografia ficou uma porcaria, admito, mas era um sinal de que eu precisava me arriscar.



Passados quatro anos, depois de ter passado 11 meses longe desta cachaça que virou o jornalismo online, a gente ainda tem que agüentar muita cara feia dos jornalistas "de verdade" que consideram a Web um "jornalismo menor". Mesmo assim, ainda me espantam coisas como esta aqui. Como pode isso, meu Deus??? Os toscos do COB negaram credenciais a jornalistas online para a cobertura da Olimpíada!

quarta-feira, 11 de agosto de 2004

segunda-feira, 9 de agosto de 2004

A quem possa interessar

Eu já estou cadastrada no tal do Multiply, mas não estou conseguindo entrar pra cadastrar mais amigos ou aceitar os convites. A primeira impressão não é das melhores. Mas...

Ó vida, ó céus, ó azar

O aparentemente fofo Avant de que falei ali embaixo também deu pau no meu micro... :-(

sábado, 7 de agosto de 2004

Ainda sobre os blogs

Não pode ser ruim uma coisa que te faz entrar em contato com pessoas especiais que estão em outro país e que só não eram tuas amigas por uma questão geográfica e que ainda por cima te aproximam – mesmo que virtualmente – de mais gente bacana espalhada por todos os cantos.



Nesta semana, a Adri Max fez um post citando o meu post sobre os blogs, provocou um boom de audiência neste humilde repositório de idéias desencontradas e me fez conhecer novos blogs interessantes (que logo, logo estarão ali na coluna da esquerda, basta a minha navegação se segurar mais um pouco).

sexta-feira, 6 de agosto de 2004

Surpresa legal

Faz tempo que estou com problemas de navegação no computador de casa. Navego um pouco, e daí não consigo mais entrar em página alguma se não reiniciar o computador. Em seguida, a coisa se repete. Eis que hoje ligo pela enésima vez para a Brasil Telecom e me preparo com todas as pedras na mão para o gerúndico atendimento de praxe. E não é que o moço que me atendeu foi supersimpático, não disse UM verbo no gerúndio e ainda por cima me apresentou este browser superbacana?



O problema da navegação continua, mas o Avant já fez a minha noite nerd mais feliz.

quarta-feira, 4 de agosto de 2004

Take it easy Tiquitita

A Tica anda assustada com a violência no Brasil. Lá de Bruxelas, onde ela nos priva da sua companhia em território tupiniquim, tem falado bastante dos medos que a gente enfrenta todos os dias. E enfrenta mesmo, Tica. E eu adoraria viver num lugar em que pudesse chegar em casa sem olhar para os cantos escuros, onde desse para caminhar em paz, sem ficar agarrada à bolsa o tempo todo.



É triste, mas a gente se acostuma. Nem por isso, dá para se conformar. É preciso acreditar que pode haver solução. Que tem de haver solução. E fazer alguma coisa por isso. Por ora, admito, ando meio atabalhoada demais com os meus problemas pequeno-burgueses do cotidiano pra agir. E talvez esteja justamente aí a raiz do problema todo: aren't we all?



Enquanto nos preocupamos com os nossos lindos umbiguinhos, achamos que basta escrever um post num blog para se sentir fazendo alguma coisa. (Mea culpa também é uma forma de hipocrisia, Cássia, fica me dizendo aquela vozinha crítica que me persegue eternamente.)



Enfim, Tiquitita, take it easy. Como diria o Chico: a gente vai levando.

terça-feira, 3 de agosto de 2004

Aqui se faz...

Que maravilha isso aqui! Agora que é vidraça, o PT quer que as denúncias sejam TODAS averiguadas antes de acusar alguém. Sou obrigada a concordar COMPLETAMENTE com essa posição. Pena que essa lógica não valia quando eram eles atirando as pedras mais do que precipitadas.

Vivo na rede

Logo que entrei no Orkut, "fui adicionada" por um jornalista carioca que tinha a minha idade e era um dos pioneiros do conteúdo na Internet brasileira. Perguntei a alguns amigos sobre ele, pra ver se me lembrava de tê-lo conhecido pessoalmente. Ainda não tenho certeza. Infelizmente, não vou ter como saber. Esse jornalista era o Fervil. Alertado pelo Daniel, cheguei a esta coluna do Paulo Roberto Pires, que verbalizou um questionamento que eu vinha fazendo desde a notícia da passagem do meu "amigo" virtual.

segunda-feira, 2 de agosto de 2004

Fenônimo *

À medida em que gente "de respeito" se rende ao mundo blogueiro, vejo crescer a necessidade de ressaltar "que o meu blog não é como outro qualquer". BALELA. Todos os blogs são iguais, têm o mesmíssimo princípio. O que muda é a pecinha do lado de cá do teclado. O que estou achando cada vez mais bacana nos blogs (que muitos "blogueiros" não gostam de chamar assim por acharem vulgar demais) é justamente o fato que eles são um retrato muito perfeito de quem os escreve. Não tem superego capaz de segurar isso... Logo, eu gosto dos blogs de gente que eu gosto. Simples assim. E sei que tem quem leia blogs às escondidas, por vergonha. Eu também fazia isso ;-)



* Eu SEI que é fenômeno.