O dia se espatifa: outubro 2006

terça-feira, 31 de outubro de 2006

Coisas da Feira

Desde que comecei a traduzir em 1999, peguei a mania de procurar os "meus" livros nas bancas da Feira do Livro de Porto Alegre. Sei lá, só pra olhar o meu nome impresso, acho. Como já confessei aqui, eu me sinto meio co-autora dessas obras. E olha que tem coisa de gente muito boa que eu espero ter traído o mínimo possível espalhada por aí.

Ontem me dei conta de que já faz um tempo razoável que estou nessa vida ao achar um dos referidos num balaio. Um livro de quase 40 pilas sendo vendido por 20. Mais adiante, quem o Márcio acha? O Riq. Um exemplar do Freire's por seis pilinhas. Seis pilinhas! Vai daqui, portanto, um apelo ao autor: vamos lançar a atualização? Pelo menos assim o senhor tem desculpa para vir autografar na Praça da Alfândega e encarar uma picanha e/ou um lombinho no Barranco.

*

E hoje tem sessão de autógrafos da Ana Maria Bahiana na feira. A jornalista que eu queria ser quando crescesse e que, pessoalmente, consegue ser tão ou mais incrível do que escrevendo sobre música, cinema e cultura pop. É às 20h30, ali no pavilhão de autógrafos. O livro? O divertidíssimo Almanaque Anos 70. Às 16h ela participa de um encontro no Centro Cultural Erico Verissimo.

*

Tem mais informações sobre a programação no site especial que a Juliana Lessa, a Maíra Kiefer e o Rodrigo Celente estão fazendo no clicRBS. Vai lá, que vale a pena.

sábado, 28 de outubro de 2006

Negósseguinte

Segue tudo indo, mas o tal do novo desafio bagunçou um pouco a rotina desta que vos escreve. Em breve as coisas voltarão aos eixos e eu retomo a minha filosofia sobre o nada.

Enquanto isso, diquinha bacana de leitura: Doce Lar, da Regina Zappa. Não bastasse a história prender do início ao fim, a autora é uma das pessoas mais queridas e interessantes que eu tive o prazer de conhecer. Entre várias outras coisas, a mulher escreveu um livro sobre Ele.

domingo, 22 de outubro de 2006

Lições necessárias

Nada como passar um fim de semana ao redor de pessoas mais experientes, mais inteligentes e mais interessantes do que nós para nos lembrar o quanto ainda se tem para aprender.

Se a convivência ainda por cima for divertidíssima, reclamar quem há de?

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Tudo indo

Existem períodos da minha vida em que as pessoas me perguntam "Como vão as coisas?", e eu respondo "Tudo indo". Estou num desses períodos. E o "tudo indo" quer dizer que está tudo bem, obrigada. E que as coisas interessantes são muitas, porém pequenas para merecerem destaque.

Eis uma explicação para a ausência de posts bacanas.

Grata pela compreensão.

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Um iate ou dois cachorros?

Com o passar dos anos, adotamos uma postura filosófica em relação aos estragos. (...) Na vida de cão, era comum as paredes terem a pintura arranhada, as almofadas se abrirem e tapetes rasgarem. Como qualquer relacionamente, este tinha seu preço. E acabamos aceitando este preço em troca da alegria, diversão, proteção e companheirismo que ele nos proporcionava. Poderíamos ter comprado um pequeno iate com o que nós gastamos com o nosso cachorro e tudo que ele destruiu. Mas, me pergunto: quantos iates ficam esperando junto à porta o dia inteiro até você voltar?

Li este trecho de Marley & Eu coincidentemente poucos minutos depois de o Márcio e eu reclamarmos do fato de que os nossos sofás e as nossas paredes nunca estão como gostaríamos que estivessem.

Lembrei, lembramos

O Márcio lembrou da locução que me tira do sério. É um anúncio do Duty Free, que a locutora pronuncia "dãtch free".

Deve ser algum holandês que distribuem de graça por aí...

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Das minhas implicâncias lingüísticas

Tem um absorvente que leva "discret" no nome. No comercial de TV, a locutora diz "díscret", com o "r" caipira, como se fosse uma palavra em inglês.

Acontece que "discret" não existe em inglês (pelo menos não nos dicionários que eu conheço), mas em francês, e pronuncia-se "discrrrrrré", com o errrrrre esticado. Além disso, SE fosse "discreet", em inglês, dir-se-ia "discrít".

Tem uma outra dessas numa locução de rádio, mas agora não consigo lembrar o que é. Só sei que sempre me tira do sério.

Posso propor uma coisa? Quando não soubermos pronunciar a palavra estrangeira na língua original, aportuguesê-mo-la, ok? Simples assim.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Triste constatação

Depois do debate de ontem, concluí que a vitória do Lula será a vitória do deboche. Porque o nosso presidente erra a mão, e o que imagino que devesse ser ironia passa por simples deboche.

sábado, 7 de outubro de 2006

Da série pequenas alegrias, grandes loucuras

Pequena alegria – Acabei de acabar de revisar mais uma tradução.

Grande loucura – Cá entre nós? Meu lado megalômano sempre faz com que eu me sinta meio autora dos livros que traduzo. Quando é livro bom, então, quase sinto vontade de dar autógrafo no lançamento.

:-)

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Da minha melhor amiga de infância

Eu já falei nela aqui algumas vezes. Ela é dois dias mais nova do que eu, e é como se fôssemos irmãs gêmeas. É daquelas amizades que têm de ter vindo de outra vida, porque não tem explicação. Por mais tempo que fiquemos sem nos ver pessoalmente, é como se nunca tivéssemos deixado de conviver diariamente. Antes da Internet, escrevíamos cartas. Muitas. Tenho todas até hoje.

Quando restrinjo o "melhor amiga" com o "de infância" não é porque a amizade acabou com a adolescência, mas só para localizá-la no tempo e no espaço, porque tive a felicidade de encontrar mais grandes melhores amigas por essa vida. Ela também. E sei que gostamos das amigas uma da outra simplesmente porque são nossas amigas.

Ela é linda, querida, inteligente, bem-sucedida e, pior, alta, magra e loira. E eu tenho muito orgulho de tê-la como amiga. E esse post é pra corrigir um erro que cometi ali embaixo. Porque a Lê não gostou nada, nada quando eu disse que ela só me lê eventualmente. Esclarecendo: a minha melhor amiga de infância NÃO é minha leitora eventual. Ela me lê SEMPRE.

Não espalhem, mas ela seguiria sendo minha melhor amiga de infância mesmo se não me lesse NUNCA.

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Momento comemoração

Foram 76.164 votos além do meu, e o Ibsen merece cada um deles. Para voltar à Câmara, fechar um ciclo e retomar o trabalho que foi interrompido há 12 anos. Valeu, povo amigo que votou e/ou torceu.

Momento coisinha

Minha melhor amiga de infância e leitora eventual, a Leticia me deu a dica deste link sobre jornalistas e blogs. Achei interessante e até comentei :-)

domingo, 1 de outubro de 2006

04:32

Estou sem sono e preciso dormir, mas, não, não é insônia.

Na correria dos últimos dias, não consegui ler quase nada, nem os meus blogs de sempre. O Bloglines está ali, me acusando: são 1.974 posts novos ainda não lidos.

Boa noite. Bom voto.