O dia se espatifa: maio 2005

terça-feira, 31 de maio de 2005

Uébidezáiner

Hoje foi um dia de muitas emoções. Não apenas o Riq publicou o novo leiaute do Viaje na Viagem que eu fiz nos meus últimos dias de férias, como ainda por cima me encheu a bola. Tô que "não caibo em si".

:-)

E caso os prezados leitores não tenham notado, eu "roubei" o leiaute que dei de Páscoa pro Márcio e que ele tem usado muito, muito pouco (pouco demais) para renovar este espaço. Para comparar, cliquem em Traições e relembrem como era a coisa antes.

Meu sonho agora é que o Cardoso me aceite pra um estágio na Webtosqueira.

segunda-feira, 30 de maio de 2005

Da série azar, gostei

Eu acho a Maitê Proença linda. Acho que ela é uma atriz bem bacana. Vi uma entrevista dela com o Roberto D'Ávila e achei que deve ser um grande papo. Acho ainda que, "enquanto atriz", ela escreve bem melhor que muita escritora badalada por aí. Tudo isso só pra dizer que a polêmica crônica da Época desta semana vale a pena.

domingo, 29 de maio de 2005

Voltando ao assunto

Lendo umas coisas pela internet, eu me dei conta de que o que quero dizer quando digo que não sei ler poesia é que, exceto em casos de qualidade incontestável (como Pessoa, Quintana e Vinicius, os únicos que consigo ler e "sentir"), toda poesia me parece picaretagem.

sábado, 28 de maio de 2005

Tá querendo me enganar?

Alguém aí já reparou que agora as campanhas dos bancos tão querendo que a gente acredite que eles são "coisas do bem", e não apenas bancos?

Então tá bom, então.

quinta-feira, 26 de maio de 2005

Burp

Feriado (com folga) na casa da mãe e em casa à noite:
9h30 - Bolo de cenoura com chá preto
12h30 - Panquecas com salada verde
17h30 - Panqueca fria e bolo de cenoura com guaraná
22h - Omelete de batata
Amanhã - Dieta líquida
Agora dá licença que eu preciso dormir pra fazer a digestão.

quarta-feira, 25 de maio de 2005

Momento lista

Inspirada no Cardosito:



HÁ 10 ANOS

1. Fiz uma melhores festas de aniversários da minha vida

2. Trabalhei feito uma louca e me formei na faculdade

3. Conheci o amor da minha vida

4. Soube que meu pai ia morrer



HÁ 5 ANOS

1. Me mudei pra minha casa

2. Entrei no melhor emprego da minha vida (que depois virou também o pior)

3. Me convenci de que podia ser uma boa tradutora

4. Engordei um monte



HÁ 2 ANOS

1. Resolvi virar tradutora full-time

2. Voltei de São Paulo para Porto Alegre depois de um ano e meio lá

3. Assumi minha condição de financeiramente incompetente e pedi ajuda

4. Desisti de ser tradutora full-time



HÁ 1 ANO

1. Reorganizei a minha vida financeira

2. Passei bons fins de semana em Gramado

3. Comecei a divulgar este blog

4. Decidi tentar ser uma pessoa menos chata



ONTEM

1. Acordei feliz

2. Trabalhei na medida

3. Fui a dois médicos começar um check-up

4. Fiz um delicioso risoto para o jantar



HOJE

1. Consegui dormir mais de 8 horas numa noite

2. Usei meu colar de pérolas

3. Almocei totosinhos

4. Saí com velhas amiga



AMANHÃ EU VOU

1. Ter o dia de folga

2. Almoçar na minha mãe

3. Assistir a um filme mulherzinha no cinema

4. Trabalhar um pouco em casa



CINCO COISAS SEM AS QUAIS NÃO POSSO VIVER

1. Água

2. Comida

3. Céu azul

4. Minha família

5. Meus cães



CINCO COISAS QUE EU COMPRARIA COM R$ 1.000

1. Uma câmera digital

2. Um monitor de 17 polegadas

3. Um fim de semana com direito a tudo no Sheraton Porto Alegre

4. Uma armação de óculos linda

5. Um casaco de couro



CINCO MAUS HÁBITOS

1. Falar demais

2. Comer demais

3. Trabalhar demais

4. Confiar demais

5. Caminhar de menos



CINCO PROGRAMAS DE TV

1. A Grande Família

2. Law and Order UVE

3. Esquadrão da Moda

4. E.R.

5. O.C.



TRÊS COISAS QUE ME ASSUSTAM

1. Falta de caráter

2. Burrice

3. Covardia



TRÊS COISAS QUE ESTOU VESTINDO NESTE MOMENTO

1. Camisa branca

2. Botas pretas

3. Meias listradas



QUATRO DAS MINHAS BANDAS FAVORITAS

1. Beatles

2. U2

3. The Police

4. Irmãos Rocha!



TRÊS COISAS QUE EU REALMENTE QUERO AGORA

1. Um beijo na boca

2. Minha cama

3. Dormir



TRÊS LUGARES ONDE QUERO IR DE FÉRIAS

1. Nova York

2. Paris

3. Londres

terça-feira, 24 de maio de 2005

Aflição

Se tem uma coisa que me assusta muito em tempos de denúncias de corrupção é o questionamento burro das instituições que existe por trás de cada cretino que diz irresponsavelmente "político é tudo ladrão". Essa ignorância parece abrir um caminho perfeito para que alguns boçais com algum poder mandem as instituições (ou os escrúpulos) às favas e esculhambem com a democracia, fechando o Congresso e repetindo uma história de que já devíamos estar cansados.

Ainda assim, reconheço que é bom ver velhos barões das CPIs de outrora provando um pouco da própria arbitrariedade. O fim definitivo da aura de pureza de quem sempre foi oposição chega a ser comovente. A longo prazo, não tenho dúvida de que essa desmitificação pode se revelar um bálsamo para a nossa democracia.

segunda-feira, 23 de maio de 2005

Confissão

É triste, mas eu não sei ler poesia.

Guerra nas Estrelas

Que Star Wars, que nada. Pra mim, é Guerra nas Estrelas mesmo, assim, em português, com o Harrison Ford lindão, há mais de vinte anos. Não vi nenhum dos filmes novos – eu já sei como termina a história, ora – e depois de ler o que o Mario Sergio Conti escreveu no NoMínimo, fiquei com menos vontade ainda.

Por otro lado (del río)*, assisti agorinha a Diários de Motocicleta. Belo filme. Melhor do que eu imaginava. Depois que ler tudo o que deixei de ler sobre ele – lembram, eu não leio nada sobre o que ainda não vi? –, volto pra comentar. Ou não

* Perdão, não resisti!

domingo, 22 de maio de 2005

Por que eu adoro Porto Alegre

Minha intenção inicial era fazer um post falando do dia fantástico que fez hoje em Porto Alegre. Um típico dia de outono, com sol, céu muito, muito azul e frio na medida certa. O tipo do dia que faz a gente sorrir e agradecer por morar aqui. O tipo do dia que nos faz mais falta do que qualquer outra coisa quando estamos morando fora.

Atrás de uma foto como a que está aí ao lado para pegar do Flickr e ilustrar esta minha ode à província, achei esta preciosa seleção de imagens da cidade. Muitas delas feitas por estrangeiros durante o Fórum Social Mundial, no sol de verão, que não chega aos pés do sol desta época do ano.

Mesmo assim...

sexta-feira, 20 de maio de 2005

Me serve

  1. Dividir 8 milhões igualmente entre a minha mãe, a minha irmã e os meus sogros
  2. Comprar uma casa no Jardim do Sol e decorar do meu jeito
  3. Comprar um C3 pra mim
  4. Montar uma casa de passagem para cães
  5. Seguir trabalhando com tradução, mas num escritório com muito entra e sai de gente
  6. Passar um fim de semana por mês entre Rio e São Paulo

A minha é simples assim. E tu, qual a tua lista para os 30 milhões?

Eu, agora


Mafalda
Originally uploaded by Cássia.

terça-feira, 17 de maio de 2005

Medo

Tá na Folha de hoje:
Antes de anunciar à Globo na semana passada que iria rescindir seu contrato, a jornalista Ana Paula Padrão tentou se emplacar como apresentadora do Jornal Nacional. A emissora respondeu que não havia a menor chance de ela tomar o lugar de Fátima Bernardes.
Se for mesmo verdade, alguém me explica que tipo de gente é capaz de pedir cargo de colega para si?

Confirmando

Está bem claro pros meus 3,75 leitores diários que este blog não se leva a sério, né? Por favor, digam que está. De sério na minha vida, só a minha vida mesmo e os meus trabalhos: este e estes.

Aqui é o meu playground virtual.

domingo, 15 de maio de 2005

Matadouro no Mais

O texto está aqui, para assinantes do UOL, mas tomei a liberdade de transcrevê-lo, com o devido crédito.

A condição humana
JOCA REINERS TERRON
ESPECIAL PARA A FOLHA


Há livros que tratam da condição humana e ainda fazem rir, apesar da permanente porcaria dessa condição -ou talvez por isso mesmo, sei lá. Afinal de contas, como seria possível ler um romance sobre a maior matança da história européia, o bombardeio da cidade alemã de Dresden na Segunda Guerra Mundial, onde 135 mil pessoas foram mortas (quase o dobro de vítimas da bomba atômica lançada em Hiroshima) e ainda sorrir?

Pois é o que acontece na leitura de "Matadouro 5", a obra-prima de Kurt Vonnegut, um dos maiores ficcionistas de língua inglesa na ativa. Ou seja, ainda vivo, apesar de esquecido. Coisas da vida.

Publicado em 1969, no auge da Guerra do Vietnã, "Matadouro 5" foi o livro que levou Vonnegut ao reconhecimento mundial. Antes um bioquímico e antropólogo, além de publicitário e repórter, Vonnegut esteve em Dresden. Prisioneiro do Exército alemão (foi preso na batalha de Bulge, uma das mais sanguinárias da Segunda Guerra), o soldado Vonnegut Jr. conseguiu refugiar-se num matadouro subterrâneo, junto com outros sobreviventes.

Lá fora, niágaras de fogo destruíam a bela cidade de Dresden e seus habitantes. Coisas da vida.

Dresden não abrigava indústrias militares, muito menos era local estratégico que abrigasse tropas, além de ser uma cidade de enorme beleza arquitetônica. "Grande parte das cidades da Alemanha havia sido pesadamente bombardeada e queimada. Nem mesmo uma janela havia se quebrado em Dresden", conta Vonnegut. "Em Dresden, os radiadores a vapor ainda assoviavam alegremente. Bondes retiniam. Telefones tocavam e eram atendidos. Havia teatros e restaurantes. Havia um zoológico." Mas o que a guerra tem a ver com isso? Depois das bombas norte-americanas, restou apenas a morte. Coisas da vida.

Depoimento e sátira

Com "Matadouro 5", Kurt Vonnegut não atingiu somente o sucesso popular mas também fixou a personalíssima forma de narrar adotada por ele na maioria de seus livros posteriores. Misturando depoimento pessoal, sátira deslavada, elementos de ficção científica e um sarcasmo demolidor, a partir de "Matadouro 5" Vonnegut começou a reescrever sempre o mesmo livro, assim como outros autores de estatura semelhante o fizeram. Mérito de grande escritor.

Billy Pilgrim é o principal personagem do romance. Um tanto maluco, ele também esteve em Dresden no dia fatídico e, mais do que isso, no mesmo açougue que serviu de abrigo a Vonnegut. Verdade ou ficção, pouco importa, já que às vezes todos os personagens de Vonnegut parecem ser seus alter egos, e Pilgrim não escapa dessa condição.

O pobre "freak" costuma viajar no tempo, indo e voltando conforme sua mente determina, e, assim, Vonnegut vai aproveitando essa sua peculiar capacidade para nos contar a história de Dresden entremeada à de Pilgrim (que envolve diversos veteranos do Exército e até mesmo Kilgore Trout, um escritor de ficção científica que aparece em outros livros de Vonnegut, além de se parecer muitíssimo com o próprio - eu não havia falado em hiperpopulação de alter egos?).

Além disso, Pilgrim também foi abduzido por alienígenas do planeta Tralfamador. Epa, mas não era um livro antibelicista, centralizado na tragédia de Dresden? Pois é, nos livros de Vonnegut nada é o que parece ser. Coisas da vida.

Rir dos momentos ruins

Os tralfamadorianos, com sua desencanada sabedoria, servem como divertido contraponto às mazelas humanas. Nos trechos autobiográficos, Vonnegut conta do período em que sua resposta à pergunta "o que você está fazendo?" era dizer que escrevia um livro sobre Dresden. Um dia o cineasta Harrison Starr perguntou-lhe: "É um livro de guerra?". Vonnegut disse que sim. "Sabe o que digo às pessoas quando fico sabendo que elas estão escrevendo livros antiguerra?", falou Starr.

"Eu pergunto: por que você não escreve um livro antigeleiras?" Ou antitsunamis, pouco importa. Esse é o típico humor vonnegutiano, a maneira de rir dos momentos ruins da vida como apenas um pacifista nada ortodoxo pode fazer. Kurt Vonnegut sempre fez o que Einstein faria, se tivesse se dedicado à literatura: rir do quão ridículos podemos ser. E somos, quase sempre. Coisas da vida.

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Joca Reiners Terron é escritor, autor de "Hotel Hell" (ed. Livros do Mal) e "Curva de Rio Sujo" (ed. Planeta), entre outros livros.
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Matadouro 5
230 págs., R$ 15
de Kurt Vonnegut. Trad. Cássia Zanon.

Showzaço

Fazia eras que nós não nos abalávamos até a Fiergs, e o que vimos esta noite naquele palco fez a "viagem" mais do que valer a pena. O show do Fito Paez durou mais de duas horas, mas a impressão que eu tive quando terminou foi a de que ele mal havia começado.

Não entendo xongas de música, ao contrário do digníssimo, mas adoro as músicas e os arranjos do Fito, e acho que a energia que ele demonstra no palco compensa a voz que às vezes lhe falta. Azar, sou fã.

Como se não bastasse, o cara sabe fazer cinema! Em 2001, dirigiu um filme muito, muito legal, que infelizmente não passou no circuitão brasileiro e a que eu tive a sorte de ver em São Paulo quando morava lá. É Vidas Privadas, com a linda Cecilia Roth, mulher dele, e o não menos lindo Gael Garcia Bernal. Se sair em DVD, eu aviso. Vale a pena.

Parece que vai filmar outro no final do ano. Esperemos. Pode ser um bom motivo para voltar a Buenos Aires.

sexta-feira, 13 de maio de 2005

Ãptudeit

Li na Elle deste mês que os esmaltes misturinhas devem ser trocados pelos beges nesta estação. Só por isso voltei agora do salão com as unhas da mesma cor da minha pele.

Azar, é chique.

Mais foto


Sampa 2005
Originally uploaded by Cássia.
Achei que dava pra brincar na máquina e fazer uma foto diferente. Ficou essa coisa, mas ficou legal. O Márcio está de olhos azuis.

Isso foi no Fifties da Praça Vilaboim. Agora posso dizer que tomamos um imenso milk-shake de chocolate. Descobri hoje à tarde que voltei das férias um quilo e meio menos gorda. Só não sei ainda como.

quinta-feira, 12 de maio de 2005

Confissão

Amo o Márcio, mas não sei se resistiria a um sorriso do Colin Firth, que vi ontem no bobinho Bridget Jones 2. Aliás, o Rodrigo Santoro também está o que há no bonitinho A Dona da História.

Ah, como é bom ver filme mulherzinha. A gente fica assim, falando tudo no diminutivo...

Lembrança da viagem


Sampa 2005
Originally uploaded by Cássia.

Finalmente baixei as fotos das nossas férias. Agora, aos poucos, vou botando algumas aqui. As melhores estão todas no meu flickr.

Nesta, eu, Márcio, Aline e Leandro, os nossos mais do que especiais anfitriões de Sampa, fazendo uma coisa que a gente AMA: comendo, no Viva México, na Vila Madalena.

quarta-feira, 11 de maio de 2005

Filmão alemão

Tenho por costume jamais ler coisa alguma sobre qualquer filme antes de assisti-lo. Primeiro porque não quero ficar influenciada e gosto de me surpreender no cinema. Segundo porque tem muitos críticos e quetais que adoram contar o final da história no meio do texto.

Eis que hoje eu e o Márcio resolvemos de última hora pegar a sessão das 17h de A Queda, no Unibanco Arteplex. E eis que eu me surpreendo com um filmaço, sobre o qual tudo o que eu sabia era que que o Bruno Ganz interpretava Hitler.

Lembro de ter estranhado a escolha dele para o papel, porque a minha idéia dele era a de um homem enorme, por causa de Asas do Desejo. Na tela, como Hitler, o sujeito extrapola. E eu me dou conta de que ele é, sim, um gigante. O filme é fantástico. Muito embora pudesse ter pelo menos meia hora menos do que as duas horas e meia.

Como de praxe, chego em casa e vou ler o que se disse para ver se eu concordo. E eu concordo. Gosto em particular dos textos do Ricardo Calil, no NoMínimo, e do Almir de Freitas, na Bravo.

Além disso, fico sabendo que o filme dirigido por Oliver Hirschbiegel causou polêmica na Europa por "humanizar" o tirano. Que bobagem! Nada mais odioso do que um ser humano capaz de cometer as atrocidades que ele cometeu.

segunda-feira, 9 de maio de 2005

Roubando conversas

Eu adoro ouvir conversas alheias. Não precisa ser a conversa inteira, não. Na verdade, até prefiro ouvir só uns pedaços pra poder imaginar o resto. Aliás, quando era menina, costumava ficar sentada com o meu pai nos bancos dos shoppings brincando de adivinhar o que queria dizer esta ou aquela frase.

Agora, os guris do Insanus tiveram a genial idéia de juntar tudo num blog chamado Conversas Furtadas, que entrou na minha lista de preferidos imediatamente depois de eu ler sobre ele no Mocogongo.

Toda boba

Vocês vão ter que acreditar em mim (ou comprar a revista), mas na VIP de papel deste mês, a seção de livros menciona a nova "tradução competente" do Matadouro 5.



Azar, fiquei faceira :-)

De volta a Kansas

Depois de 16 dias incrivelmente divertidos, nos quais fomos mais do bem recebidos por amigos queridos (antigos, novos e recorrentes), que não apenas nos deixaram mais do que a vontade em São Paulo, Petrópolis e no Rio, como ainda por cima nos receberam com muito carinho e se deram o trabalho de nos mostrar coisas boas e diferentes, que provavelmente não teríamos conhecido sozinhos. Estamos em casa de novo. E por melhores que tenham sido as nossas férias, não dá para negar que Dorothy tinha razão...

domingo, 8 de maio de 2005

Dia 15

Caminhada na beira da praia. Um trecho em Copacabana, perto do Forte, depois do Arpoador ao Leblon, na companhia mais do que divertida dos nossos queridíssimos e pacientes anfitriões. No meio do caminho, em Ipanema, pegamos a não menos animada Rosa Maria para um chope com bolinho de aipim com camarão e catupiry.

Depois de uma caça em Ipanema ao presente da mãe do Bernardo – não por acaso a Rosa Maria ali de cima –, andamos mais umas quadras ao pôr-do-sol da beira-mar para um merecido almoço (nossa noção de horário de almoço mudou deveras nesta temporada carioca) no Botequim Informal (com caipirinha de tangerina, a popular bergamota).

À noite, apesar da persistente gripe e da preguiça provocada pela comilança e a beberança da tarde, resolvemos que não dava para ficar a última noite na Maravilhosa assistindo ao Supercine. Ambos de pretinho básico, voltamos ao Leblon, onde caminhamos, folheamos livros e revistas na Letras & Expressões e dividimos uma saladinha com limonada suíça no Doce Delícia. A orgia gastronômica entra na fase final.

PS.: São 2h30min de domingo. Nosso avião para Porto Alegre decola para São Paulo (onde vamos esperar por duas horas por uma conexão) em pouco mais de 12 horas. As malas estão prontas. As férias foram excelentes so far, mas estou morrendo de saudade de casa. E ainda por cima é dia das mães.

Dia 14

Na sexta-feira, a gripe atacou o Márcio também, e acabamos os dois ficando de molho em casa à noite. O dia valeu pelo almoço com o Glauber no Humaitá, seguido de um passeio rápido pelo Shopping da Gávea.

sexta-feira, 6 de maio de 2005

Dia 13

O resfriado virou gripe.

Foi dia de comprar presentinhos no Rio Sul, moqueca de camarão no almoço e mais compras em Ipanema, seguidas por um passeio pela beira da praia. Momento mico: casal de turistas branquelos e gordinhos molhando os pés na beira do mar no Posto 7. Azar, gostei.

À noite, jantar na casa da fofa da mãe do anfitrião em boa companhia.

quinta-feira, 5 de maio de 2005

Dia 12

Do que é feito um dia de férias perfeito, apesar de um resfriado chato:

  • Café da manhã animado com os anfitriões cariocas
  • Tarde de aula de jornalismo, vida e afeto com o Flávio Tavares
  • Show em homenagem ao Hermínio Bello de Carvalho com Zé Renato, Áurea Martins e Zezé Gonzaga e no lindinho Centro Cultural Carioca
  • Jantar no Caroline com bebedeira de caipirinha de cachaça

quarta-feira, 4 de maio de 2005

Falando em termômetro

Estou impressionada com a quantidade de roupa de lã que tem a venda nas lojas cariocas. São coisas lindas, mas que eu não sei se conseguiria usar no inverno de Porto Alegre, nos ambientes com calefação ou ar condicionado.

Dia 11

Manhã/tarde na Zona Sul. Caminhamos de Copacabana até o Leblon, com direito a fotinha no Arpoador (lindo! lindo!) e mico de caminhar na beira da praia de calças jeans. Culpa minha, que acreditei no termômetro interno da anfitriã/fofa Marcela, que me disse que estava frio.

Foi com ela, aliás, que percorri as lindas lojas de Ipanema depois de um almoço clássico no Bar Lagoa – rosbife e salada de batatas. Não, não comprei nada. Ainda.

À noite, show de Lafayette e Os Tremendões, um pessoal que toca Rei Roberto da fase roqueira, no Teatro Rival, no Centro, seguido de jantar no Nova Capela, na Lapa.

PS.: A Cinelândia à noite é linda!

terça-feira, 3 de maio de 2005

Dia 10.1

Lançamento de livro de amiga dos amigos na Livraria da Travessa, em Ipanema (e não no Leblon, como eu escrevi originalmente). Depois, bufê de sorvete chez Bernardo e Marcela, com corte de cabelo personalizado by Mimi. Ficou muito fofo! Assim que der, posto uma foto.

segunda-feira, 2 de maio de 2005

Dia 10

Não adiantou nada trazer TODAS as roupas que eu achei que fôssemos usar. Chegamos ao décimo dia das nossas férias com as nossas peças preferidas sujas. Daí que fomos à cata de uma lavanderia. Nunca pensei que fosse ficar tão feliz com a perspectiva de poder vestir uma camiseta branca limpinha. Fica tudo pronto amanhã, às dez. "Palavra de carioca", garantiu o dono simpaticíssimo da lavanderia que achamos. "Pode acreditar, que ela vale alguma coisa", completou ele. "Nunca tive dúvidas", respondi. :-)

Ora, como não confiar no povo de uma cidade tão incrível como esta, que nos tira o fôlego às vezes só de virar uma esquina ou olhar para o alto. Tenho a triste impressão de que o Rio padece de baixa auto-estima (essa maldita) e de uma campanha de antimarketing muito forte. Pena.

O almoço foi com o Bernardo no Amir, um árabe que ele também queria conhecer em Copacabana. O melhor falafel que já comi na vida...

Dia 9

Domingo, 1° de Maio, foi dia de conhecer o Museu Imperial. Debaixo de chuva. Enceramos todos os ambientes, e eu fiquei (ainda mais) impressionada com a feiúra da nossa família real.

No caminho, conhecemos uma pousada linda, linda, chamada Alcobaça, onde ainda hei de me hospedar. Aproveitando o péssimo tempo, passamos a tarde em casa, lendo, comendo bem (sorry, Paulinho) e dormindo diante da lareira, com o barulhinho da água caindo lá fora, claro.

Ê, vida boa...

Dia 8

Chuva no Rio. Neblina na estrada. Chuva e neblina em Petrópolis, aonde fomos levados por um casal de superjornalistas. A casa? Um lindo projeto do Sérgio Rodrigues decorado com o melhor estilo Provence. Sabe do que mais? Quase agradeci aos céus por chover tanto e poder passar tanto tempo esparramada nos sofás na companhia dos quatro gatos e dois cães da família.

À tarde, almoço em outra casa linda, desta vez em Itaipava, com a conversa mais do que agradável e a correria do pequeno maltês Joaquim Lontra Jobim. Fizemos fotos da figura.

PS.: Viu, Paulinho, não dei o cardápio neste post. Praticamente ignorei o lauto café da manhã com queijos e geléias deliciosas – além do café com leite mais famoso da serra fluminense - e o almoço com empadinhas, bacalhau às natas e rosbife com cuscuz marroquino.