O dia se espatifa: abril 2006

domingo, 30 de abril de 2006

Mudando pra continuar

Tá pintando uma nova onda de orkuticídio, e eu confesso que fico um pouco tentada a fazer o mesmo. É muita gente que não se conhece tentando se adicionar. É outro tanto deixando scraps que eu acabo não lendo, porque cansei do brinquedo logo cedo – um dos problemas de entrar nas coisinhas da moda antes de elas virarem moda. Mas a verdade é que o orkut ainda me traz umas surpresas boas de vez em quando.

Porque quando pessoas queridas como o Mariano Baptista me adicionam, como hoje, é inevitável lembrar de tempos muito legais de que eu tinha esquecido. O Mariano foi meu colega de Caras Novas e parceiro de muitos cinemas nos idos de 1995. Agora está no Rio, e a gente não se vê literalmente há anos. Nada muda no Orkut, pois.

Ao mesmo tempo, o meu bicho carpinteiro não permite que eu fique muito tempo parada. Agora, tô mudando para seguir igual. O dia se espatifa tem novo endereço: cassiazanon.blogspot.com. Tudo por lá vai seguir na mesma, mas o endereço, quanta diferença...

quarta-feira, 26 de abril de 2006

De um tudo e nada

Findo o processo de desintoxicação, posso agora contar aqui que tenho feito muito nada nos últimos dias. Não contem pra ninguém, mas sabe aquela coisa de "jornalista 24 horas"? Pois é, comigo não é bem assim. Quer dizer, até é, por isso evito saber exatamente o que anda rolando pelo mundo de verdade.

É fatal: se eu prestar um pouco mais de atenção no noticiário, já fico imaginando como o pessoal da redação está trabalhando em cima da coisa, acabo mandando sugestões... um horror. Assim, em férias estou, e em férias pretendo permanecer. Este ano vamos viajar só por uma semana, para (1) economizar e (2) poder curtir a casa um pouco.

O balanço básico da coisa até agora: um filme muito bacana no cinema, umas bombas no DVD por culpa do Márcio, umas bombas conscientes no DVD por livre e espontânea vontade, fim de um livro e metade de outro (que comprei há sete anos e só agora resolvi ler), muita comida inventada em casa, algumas belas refeições pela cidade, passeios a pé pelo centro, check-up em mim, check-up nos cães...

Nossa! Na verdade não tinha notado como os dias renderam.

*

No mais, os comentários estão abertos para dicas de passeios e comilanças em Montevidéu e Buenos Aires.

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A qualquer instante voltaremos com mais informações.

terça-feira, 25 de abril de 2006

Nota de esclarecimento

Estou encerrando um período de desintoxicação cibernética, em que abri o computador uma vezinha só por dia para ler e-mails. Logo voltarei.

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Assim eu fico me achando...

Evita Mothci – "tê, agá, cê, o princípio ativo da maconha", diz ela – deixou hoje um testemunho no meu Orkut que me deixou me sentindo toda toda...
Ela é LOUCA total. Mas é sensatíssima e uma das pessoas mais "com noção" que eu conheço. Não bebe, mas é companhia das mais iluminadas e divertidas pra uma mesa (de bar, de cozinha, no balcão da redação...). Tem um blog quase viciante e é uma mulher MUITO inteligente e antenada - recomendo, ela faz bem pra saúde :)
Fofa ela, né?

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Sem noção

Frase do dia: "Eu jamais imaginei que vento pudesse produzir energia."

Presidente Lula, na inauguração do parque eólico de Osório, no Rio Grande do Sul.

terça-feira, 18 de abril de 2006

Ainda não sei

Estreou ontem a revista do Terra. Ainda não sei o que dizer.

Do pessimismo como otimismo ao puro e simples otimismo

Fiz dez anos de terapia. O diagnóstico todo da minha maluquice podia ser resumido como "sofrer por antecipação", um mal que me afligia desde a mais tenra infância. Já devo ter dito aqui, mas lembro como se fosse hoje de, aos 8 anos, não entender como os meus colegas de aula podiam brincar tão despreocupadamente na hora do recreio enquanto uma guerra comia solta logo ali, na Argentina.

Posso dizer que minha santa terapeuta – com a minha ajuda, claro – me salvou deste mal. Parei de sofrer por antecipação. O problema foi que, em compensação, eu parei de antecipar as coisas de um modo geral. Parei de esperar pelas coisas, de imaginar as coisas dando certo. Na verdade, passei a esperar o pior, porque daí, quando o pior não acontece, acabo me sentindo uma felizarda. De certa forma, tem funcionado.

Quando me envolvo em algum projeto pessoal, eu me empenho na realização dele, mas não idealizo nada. Busco o melhor possível, mas não o imagino pronto, e penso sempre no pior cenário possível, para não me frustrar com o resultado concreto. E a verdade é que, na maioria absoluta das vezes, acabo me surpreendendo positivamente com o resultado. Dei a isso o nome de "pessimismo otimista".

Eis que agora, com a acupuntura e a yoga me ajudando a mudar a minha forma de ver o mundo, estou sendo cada vez mais incitada a "gozar por antecipação", a visualizar o que quero como se a coisa estivesse pronta e acabada. Linda, perfeita e maravilhosa. Dizem que isso ajuda o nosso desejo a se concretizar. Só que o meu lado "analisada" ainda resiste. E se a coisa NÃO se concretizar?

O curioso é que profissionalmente eu já ajo dessa maneira. Sempre agi. Quando começo um novo trabalho, o que imagino pronto É o melhor possível. Felizmente, lá no fim da linha costumo realmente encontrar aquilo que idealizei. Pois hoje de manhã, no meio do relaxamento da aula de yoga, tive esse insight. Por que não repetir nos projetos pessoais o que faço nos profissionais?

Ãnfã (no feliz dizer dos franceses), não sei se vocês notaram, mas faz uns dias que troquei o meu motto ali de cima. Em vez de "Faça como eu digo, faça como eu faço, aja duas vezes antes de pensar", um verso da música que toquei quando fui receber o diploma na minha formatura. Porque ultimamente eu me flagrei várias vezes pensando antes de agir, sendo mais parecida com a adolescente cheia de sonhos que já fui. E isso parece estar fazendo de mim uma pessoa um pouco melhor.

E eu me dou conta de que talvez esses dez anos que separam a minha formatura (e a morte do meu pai) de hoje tenham sido necessários para eu fechar o ciclo do pessimismo como otimismo e passar ao ciclo – aparentemente mais maduro – do simples otimismo. Porque, afinal, se EU não acreditar que as coisas vão dar certo, quem mais vai?

Claro que tem um pedacinho de mim que ainda não entende como eu posso me divertir assistindo a uma comédia romântica enquanto aqui do lado tem criança se matando em briga de traficante, como posso dançar até cansar enquanto do outro lado do mundo guris se explodem em nome de uma causa que não compreendem muito bem e levam várias vidas junto com eles, como posso apreciar a leitura de um belo livro enquanto milhões de pessoas não têm sequer o que comer...

Claro que outro pedacinho de mim morre de medo de querer muito uma coisa e não conseguir e de acabar frustrada e se sentindo a última das criaturas, de se expor dessa maneira diante dos leitores que estão em muitos lugares, vários dos quais nem conheço – o alcance desse blog às vezes me assusta. Só que o que eu quero mesmo hoje é pedir licença, porque eu vou botar meu otimismo de novo em campo.

O cara é sempre bom...

... mas às vezes é melhor ainda. Este texto está um primor, principalmente para quem, como eu, se identifica.
O último dos sem iPods

Ricardo Freire

Confirmado: eu sou a última pessoa do planeta a não ter um iPod. A essas alturas cada habitante de Papua-Nova Guiné já é dono do seu aparelhinho, e a ajuda humanitária à África já inclui cestas básicas de mp3. Só eu continuo nesse estágio inferior da evolução humana: não, meus ouvidos não têm fio.

Demorou para eu me dar conta de que era o último dos terráqueos sem iPod. Foi semana retrasada, para ser mais exato. Naquele momento, o universo ao meu redor se revoltava contra o fato de os novos CDs da Marisa Monte virem com um programa insidioso que se auto-instala em computadores e impede a gravação, ou dificulta a transferência, ou pelo menos enche o saco de quem quer ouvir músicas legais (nos dois sentidos) nos seus iPods.

Antes de mais nada, devo declarar meu total apoio aos que se sentem prejudicados – mesmo sem saber direito do que estou falando. Você não vai acreditar, mas eu nunca sequer coloquei um CD de música no computador. Nem ao menos para simplesmente tocar – que dirá, gravar. Eu sou do tempo em que cada eletrodoméstico tinha apenas uma função, entende? Se fosse três-em-um, é porque não fazia nenhuma das coisas muito bem.

Não mais. Nenhum aparelho moderninho que se preze se contenta em executar apenas aquela tarefa básica para a qual foi inventado. Um telefone celular que não escreva ou que, imagine, não tire fotos, está condenado à execração pública (dele e do seu dono). Você leu sobre a nova geladeira que acessa a Internet? É o tipo de coisa que quem não tem um iPod não consegue imaginar.

O alvo da gravadora da Marisa Monte, ao imiscuir um programinha maroto nos CDs, é tentar diminuir a pirataria virtual, impossibilitando, se é que eu entendi bem, a transferência dos arquivos das canções para outros computadores e para os aparelhinhos que tocam mp3 (dos quais a estrela maior é o iPod).

Apesar de nunca ter transferido música para computador de ninguém que seja, de pirataria para uso pessoal eu entendo. Passei boa parte dos anos 80 (esses mesmos que agora estão na moda) transformando meus discos em fitas cassete. [Fita cassete: parecia uma dessas fitas jurássicas de vídeo, só que menorzinha. Ah, sim: e só reproduzia áudio.] Gravar fita cassete era um dos esportes mais divertidos daquela época. Eu nunca tive a oportunidade de queimar um CD de música, mas tenho certeza de que não chega perto do prazer de gravar uma fita cassete.

Diferentemente do que acontece hoje com os CDs piratas e iPods, o elemento mais importante na gravação de uma fita não era o equipamento: era a pessoa que pilotava o aparelho. Saber soltar o disco e apertar as teclas “play” e “REC” no momento certo – e com o volume de gravação adequado – era uma ciência. Tudo bem: hoje existem os DJs, que fazem mais ou menos a mesma coisa; mas eles são profissionais. Nós éramos amadores. Eu me lembro de ter gravado fitas antes mesmo da invenção da tecla “pause”.

Dia desses precisei jogar fora todo o meu infinito particular de fitas cassete. Mofadas, e sem nenhum aparelho em funcionamento onde pudessem ser tocadas, elas só serviam para ocupar espaço. Daqui a duzentos anos, dificilmente algum arqueólogo conseguirá dizer qual era a diferença entre uma fita normal, uma cromo e uma ferro-cromo. Mas os iPods estarão lá, indestrutíveis, com todas as músicas de todos os tempos armazenadas para a eternidade.

Meu problema é que eu não consigo me entusiasmar pela idéia de guardar todas as músicas de que gosto num negócio menor que um radinho de pilha. [Radinho de pilha: aparelho transistorizado que captava emissoras AM e FM, e funcionava com baterias cilíndricas, que eram vendidas em mercadinhos, padarias e botequins, ou mesmo em supermercados, junto aos caixas, no meio das balas, chicletes e chocolates.]

Tenho pelos meus discos o amor táctil que Caetano Veloso disse ter pelos livros. Preciso das capas, dos encartes, das caixinhas lascadas. Vinte anos atrás já foi muito difícil deixar para trás as capas plastificadas, os remendos com fita durex e os riscos dos meus LPs de estimação. [LP: objeto circular com sulcos que armazenam sons de maneira analógica; atualmente conhecido como “vinil”.] Não, não me peçam para passar por tudo isso novamente.

Mas o iPod não chegou para substituir apenas a minha estante de CDs. Já tem iPod que armazena e passa vídeos. E a coisa não deve parar por aí. Daqui a pouco tudo o que se imaginou que seria feito por um aparelho só – primeiro, pelo computador; depois, pelo celular – vai ser feito pelo iPod. Porque Steve Jobs descobriu que ouvir música é a necessidade fisiológica número 1 do ser humano deste milênio. Todas as outras derivam dela.

E eu, que me achava tão moderno, que comecei a usar computador quando todos ainda estavam na máquina de escrever, que estou na Internet desde quando a conexão caía a cada 30 segundos, que sou o Googledependente mais antigo que conheço, vou ficar para trás. Eu era moderno. Agora não passo de um obsoleto precoce.

Mas nem tudo está perdido. De repente, posso ganhar a vida com a minha obsolescência. Como último habitante do planeta a não ter um iPod, não vai demorar muito até que eu comece a ser convidado para programas de TV. Posso ser alvo de estudos antropológicos. E até virar objetivo de tarefas de gincanas. Ainda fazem gincanas? Antes da invenção do iPod, faziam.

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Estrela cadente

Não me entendam mal, eu não quero que a Varig feche. Não torço por isso de jeito nenhum. Mas também não agüento mais tanto zunzunzum em torno da crise autoinfligida.

Além do mais, quem é que ainda consegue voar Varig hoje em dia? Quase todo mundo que eu conheço voa Gol, TAM, Aerolíneas, Lufthansa... De Varig, só uma prima comissária e os meus tios, que, por causa dela, conseguem passagens quase de graça.

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Não tem como não ser fã

O mais novo brinquedinho do Google é o Calendário. Tô para dizer que vai me ser mais útil do que o Palm que eu abandonei...

Update: A análise que eu gostaria de fazer, se soubesse como e estivesse a fim, seria como esta.

Hipnose

Passei um pouco da metade de Reparação, que ganhei da Cacá e do Sérgio de aniversário. Relutei em começar, com medo de não achar tudo aquilo que ela esperava que eu achasse.

Pois agora, alguns poucos dias depois de começar a leitura, está sendo um terror. Não consigo largar o livro e não consigo deixar de dormir muito tarde por causa disso. Além disso, estou chateadíssima, porque quanto mais leio, mais perto chego do final.

Ó dilema cruel.

PS: Preciso confessar que andei espiando as próximas páginas. E isso vai contra a minha ética pessoal de leitora...

PS2: Não adianta que eu não conto nada do livro. Quando terminar, até comento o que mais está me encantando, mas não conto NADA da história. Vão ler também!

Pronto

Na falta de algo interessante a dizer, faço o quinto post seguido de uma linha.

domingo, 9 de abril de 2006

Impressão

Pessoas que têm certeza absoluta do que querem me assustam um pouco. Elas parecem capazes de qualquer coisa para conseguir o que pensam que têm certeza absoluta que querem.

Não, isso não é um recado pra ninguém. É só uma impressão antiga de que lembrei hoje assistindo a um trecho final de um seriado novo de um canal que não lembro qual era.

Sempre tive e ainda tenho uma certa noção do que quero. Mas não me importo de mudar de idéia no meio do caminho, não. Já fiz alguns desvios e posso dizer que todos me fizeram bem.

sábado, 8 de abril de 2006

Que Jack Bauer o quê...

O Márcio tem um bom gosto fantástico. Mas também tem gostos esquisitíssimos – alguns abomináveis, como ouvir Emílio Santiago e assistir ao programa Ser ou Não Ser no Canal 20 (povo de fora de Porto Alegre, nem queiram saber).

Alguns desses gostos peculiares, porém, ele acabou me passando quase que por osmose. Assistir a Bar Esperança toda vez que reprisa na TV é um deles. Seriados trash dos anos 70 e 80, outro.

Agora sou eu que não consigo largar a segunda temporada de Magnum!

Insight

Foram necessários mais de cinco meses e acupuntura e três de yoga – somados, claro, aos 10 anos passados na terapia – para eu finalmente me dar conta da importância do meu corpo na minha vida.

Alimentar a mente faz bem à alma, mas, com uma ajudinha física, as coisas ficam muito melhor. Os progressos ainda são pequenos, e acho que só eu sinto. Imagino que a tendência seja a coisa evoluir.

Levar 32 anos para descobrir isso não me parece taaaaaaanto tempo assim. Podia ser pior, eu podia não ter descoberto isso ainda...

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Ai, que saco

Pior do que as absolvições a rodo no Congresso são os comentários lugares-comuns – contra os quais volta e meia eu me revolto aqui mesmo – do tipo "político nenhum presta", "tem que mandar para o paredão", "eu me envergonho de ser brasileiro", "tem mais é que anular o voto". Ai, por favor!

Este post do meu querido amigo Ryff – que escreveu algo que eu pensei ontem de noite – deu origem a mais uma seqüência desses clichês. Incluindo (e aí eu me pergunto por que as pessoas falam do que não entendem) críticas ao Conselho de Ética da Câmara.

Gente! Por favor de novo! O Conselho de Ética APROVOU a cassação. Quem derrubou foi o PLENÁRIO. Se for pra fazer críticas vazias, que pelo menos elas sejam direcionadas aos alvos certos.

Que cansaço. Preciso mesmo de férias.

quarta-feira, 5 de abril de 2006

Dos elogios e dos exageros

Relacionamentos virtuais são uma coisa fantástica. O Lafayette, que eu só conheço pela internet, disse hoje que eu devo ser uma pessoa "sensacional".

Quando trabalhava numa redação em Porto Alegre com gente em São Paulo, a impressão que muita gente tinha era de que eu era "sensacionalmente insuportável". Justiça seja feita, muitos não mudaram de opinião quando nos conhecemos pessoalmente.

Eu desenvolveria este assunto, mas agora estou com preguiça.

domingo, 2 de abril de 2006

Ressaca

Ainda bem que eu bebo muito, mas muito raramente. Porque eu, de bebedeira, sou uma pessoa muito, muito chata.

sábado, 1 de abril de 2006

Adaptação

Sabe esses três fofos aí à esquerda? São o ucraniano Eugene Hutz, o Elijah Wood e o tudibom Liev Schreiber, atores e roteirista/diretor de Uma Vida Iluminada, adaptação para o cinema de Tudo se Ilumina, do excelente Jonathan Safran Foer, que eu acabei de ler ontem de madrugada.

Nunca antes tinha lido um livro tão pouco tempo antes de assistir ao filme a que tivesse inspirado, e foi uma experiência curiosa. Embora alguns aspectos fundamentais da história tenham sido alterados, dá para compreender mesmo sem entender exatamente da coisa que muito do que está no livro não funcionaria no cinema. Assim como cenas extremamente tocantes na tela ficariam absolutamente sem graça no papel.

Ainda não sei o que os críticos acharam do filme (lembra, eu não leio nada sobre antes para não me influenciar), mas gostei bastante. Menos do que o livro, é verdade, mas, ainda assim, não deixaria de recomendar. Talvez eu preferisse ter só visto o filme, sem ler o livro, mas daí não teria lido o livro, o que não seria uma boa escolha.

Enfim, leia o livro, veja o filme, ainda que uma coisa seja completamente independente da outra.