O dia se espatifa: fevereiro 2006

terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Comentário mal-humorado

Perdoem-me os amigos carnavalescos, mas nada me tira da cabeça que o carnaval de Porto Alegre é uma obra de ficção...

domingo, 26 de fevereiro de 2006

A culpa é do Riq

Por causa deste post dele, eu e o Márcio pegamos A Ilha da Fantasia para ver no Carnaval.

Sabe que eu não lembrava que era tão legal?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Paraíso geek

A pessoa aqui "ganhou" dois computadores novos pra brincar no mesmo dia, o de casa e o do trabalho. Depois de anos trabalhando com carroças, está razoavelmente equipada com computadores que rodam todos os programas do mercado – não ria, caro leitor, os anteriores não conseguiam fazer isso sem travar.

Dá pra imaginar a faceirice de configurar os dois simultaneamente? Ainda mais descobrindo coisas bacanas como o IE Tab, uma extensão do Firefox que permite que páginas que abrem tortas no programa da Mozilla sejam abertas em ambiente do Internet Explorer.

PS.: Alguém tem dicas de gente que recupere dados de agádês mortos? O meu de casa morreu, e tem coisas beeeem bacanas ali que eu não gostaria de estar perdendo...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Minha torcida vai para...

... Capote e Philip Seymour Hoffman. Não levei dois minutos para esquecer das interpretações caricatas das comediazinhas bestas que já vi com ele. Não acho que haja termo de comparação entre este que pode ser classificado como um making of de luxo de A Sangue Frio e Brokeback Mountain e Boa Noite, Boa Sorte.

Ainda durante a sessão do Capote, percebi que fiquei meio incomodada com a superficialidade do filme do George Clooney. E a cada dia que passa, o Brokeback Mountain fica com mais cara de filme de Sessão da Tarde. Como ainda não vi nem Crash nem Munique, o voto ainda é provisório, mas fica o registro.

Ah, também saí do cinema com três novos itens para a minha lista de objetivos de 2006:

Tsc

– Tsc.
– Que foi, Márcio?
– Como o cara me erra esse passe?

Na TV, Brasil e Uruguai disputam, no Maracanã, uma copa qualquer. De 1976.

Depois não quer ser tema de post...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Meu passado que me condena 2

Fazendo uma limpeza nas gavetas da mesa do computador dela (que um dia foram minhas também), a minha irmã encontrou hoje uma caixinha de disquetes com os meus trabalhos de faculdade, diários, cartas para amigos e namorados de mais de dez anos atrás. Reler aquelas coisas está sendo divertido, encantador e assustador.

Eu até que escrevia direitinho. Mas como eu pensava bobagem, mon dieu. E como tinha lugar comum presunçoso... Eu suspeitava que fizesse isso aos 19, 20, 21 anos, mas agora aqueles arquivos .wri, .rtf e .doc estão ali como provas cabais da minha capacidade de escrever (e pensar) bobagens naquela época. Coisas como...
Nasci em 1974. O Brasil já era tri-campeão, a ditadura entrava em decadência, Pelé parava de jogar, Nélson Pereira dos Santos já tinha recebido a Palma de Ouro em Cannes, Érico Veríssimo já havia escrito O Tempo e o Vento e Tom Jobim já havia composto Garota de Ipanema e Sabiá. Mesmo assim, por algum tempo, o Brasil continuou a ser considerado o país do futuro. (23/12/1994)
Meeeeeedo. Principalmente do que eu vou pensar quando reler este blog daqui a uma década.

Começou o kerb

Como estarei num curso fora da redação no dia do meu aniversário, a turma do clic me fez uma festinha surpresa hoje.

Não é fofo?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

São Valentim

Sempre achei o princípio do Valentine's Day mais simpático do que o Dia dos Namorados. Porque ele está mais relacionado ao afeto do que ao amor romântico. O problema do nosso 12 de junho é que ele implica um relacionamento fixo, e isso eu só fui ter aos 22 anos, com o Márcio. Antes dele, nunca calhou de eu estar namorando NO dia dos namorados. Sempre antes ou depois, nunca NO dia dos namorados.

Sim, isso foi um trauma na minha vida. Que que eu posso fazer? Fui uma criatura de grandes amores e paixonites. Foram todos intensos, mas nenhum duradouro. Aliás, sempre achei que demoraria a casar, ou talvez nem casasse. Vai entender... Acabei me "casando" aos 22 e estou até hoje casada. Buenas, mas o assunto não é esse.

O fato é que hoje, por causa do Valentine's onipresente na internet, lembrei de ex-casos, ex-namorados, ex-paixonites platônicas e fiquei feliz ao me dar conta de que eles todos estão bem (pelo menos dos que eu ainda tenho notícias). Uns estão casados, outros são papais, outros saíram do armário... E eu fico aqui, contente por eles terem passado pela minha vida e me deixado uma música, um prato, um CD, um filme, um passeio, uma festa...

Agora, presente de Dia dos Namorados, só o Márcio deu. ;-)

domingo, 12 de fevereiro de 2006

Essa tal de sintonia

Sem querer, estraguei uma surpresa que o Márcio ia fazer no meu aniversário. Ontem, na Cultura, apareci toda faceira na frente dele com o Extremely Lound and Incredibly Close do Jonathan Safran Foer.

Na verdade, mas só cá entre nós, eu e ele combinamos que não é para eu saber, o dito livro está empacotado para presente em algum lugar da casa esperando o dia 20.

Eba, eba!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Cria nova

Como é bacana fazer um trabalho sobre um assunto de que se gosta e com gente de quem se gosta. Está em www.clicrbs.com.br/marioquintana um exemplo de um trabalho assim. Tive a honra de editar o material produzido por uma gurizada superprofissional para publicar este começo de site. Começo, sim, porque ele tende a crescer.

Naveguem, leiam, opinem, critiquem, elogiem. Botem nos favoritos!

...

Maaaaaaravilha isto aqui. Dica do Firpo.

Não leia de estômago vazio

Você sabe porque os bistrôs franceses se chamam bistrô? Sabe quem inventou os vol-au-vents? E como preparar um verdadeiro molho bechamel? Sabe a diferença entre o serviço à francesa e o à la russe? Pois eu achava que sabia, até ler Carême: Cozinheiros dos Reis.

Seção dos leitores

Ombudsman deste humilde (que também atende pela alcunha de meu marido) reclama que os últimos três posts foram "bobinhos". Argumento que meu blog É bobinho. Ao que ele contra-argumenta que não, às vezes eu até escrevo alguma coisa que preste.

Então tá.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Eufemismo

O "suavemente" do "Mãos suavemente secas" daquelas toalhas de papel de banheiros públicos metidos a besta deve querer dizer, na verdade, "mais ou menos", né?

Vai dizer... muito mais sincero seria "Mãos mais ou menos secas com apenas duas folhas".

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Reciclagem

Porque às vezes os comentários que eu faço nos blogs amigos pode render um postezinho básico por aqui.

  • Não gostei. Já tinha ido duas vezes em São Paulo e achado bacaninha. Daí fui aqui e meu estômago paralisou com a comida muitíssimo pesada. O atendimento achei falso íntimo demais. Me irritei. Sobre o Outback, na Mirela.
  • Eu estava com muito medo de o Spielberg de Munique estar mais para o Spielberg do (chato) Amistad do que para o do (genial) Lista de Schindler. Mas o que tenho lido e ouvido está me deixando cada vez mais doente para ver este filme. Na Fer.
  • Brokeback Mountain é basicamente um Pontes de Madison não chato. Na Fer, de novo.

sábado, 4 de fevereiro de 2006

Quintanares

O Pato comprou sapato
Foi logo tirar retrato
O macaco retratista
Era mesmo um grande artista
Foram as primeiras frases que li na vida. Aos três anos.

Talvez isso explique alguma coisa...

(Inspirada na Aline.)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Não chega a embasbacar...

... mas é muito bom o Brokeback Mountain. É emocionante e bem dirigido uma barbaridade. Com atuações primorosas.

Sim, eu chorei. No último minuto, mas chorei.

Assista.

Porque uma bobagem de vez em quando não faz mal a ninguém

As lágrimas do Chuck Norris curam câncer. Mas ele é tão mau que nunca chorou. Nunca.

Chuck Norris não dorme. Ele espera.

Chuck Norris não lê livros. Ele os encara até obter toda a informação de que precisa.

Uma vez, Chuck Norris pediu um Big Mac no Burger King. E foi atendido.

Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.

Quando Chuck Norris recebe os formulário de impostos, manda de volta folhas brancas com uma foto dele agachado, pronto para atacar. Chuck Norris não teve que pagar impostos nunca.
Estas e outras pérolas estão aqui, aonde cheguei por indicação do Juliano, um dos melhores imitadores que conheço.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Meu passado que me condena

Eu devia era deixar quieto, mas não resisto ao mico. Hoje, depois desta notícia, lembrei deste texto que escrevi há mais de três anos.

Daí lembrei também deste aqui.

Reparem nos textos bem metidos a engraçadinho. Meeedo...

Enquete

Que que acharam das novas cores? Estou em fase de experimentação.

Deve ser a proximidade do aniversário e a crise dos 32 chegando...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Diquinha gastronômica

Existe em Porto Alegre um pãozinho de couvert de comer de joelhos. Ele é tão bom, mas tão bom, que a gente costuma ir no restaurante principalmente por causa dele. A comida é muito boa (massas e pizzas de excelente qualidade a preços razoáveis), o ambiente é agradável, e o atendimento, gentil e eficiente. Mas nada, absolutamente nada, supera os pãezinhos da entrada.

Vai por mim, este post é o mínimo que eu posso fazer em homenagem ao pãozinho do Villa Amalfi. E olha que eu não ganho nada com isso – apenas, talvez, a possibilidade de o restaurante ganhar mais uns clientes que garantam a continuidade do sucesso low profile de uma década e não feche as portas, como costuma acontecer.

Ah, sim, esqueci de mencionar que o couvert vem com uma berinjela em conserva sem precedentes e azeite extra virgem de primeira qualidade.