O dia se espatifa: julho 2008

domingo, 27 de julho de 2008

Aconteceu comigo

Se tivessem me contado, eu não acreditaria, mas aconteceu comigo, e eu perguntei duas vezes para ter certeza de que tinha escutado direito.

Quando estive na Califórnia, em maio, comprei um belo par de óculos escuros da Calvin Klein. Há duas semanas, pus lentes de grau no querido para poder usá-lo nesta viagem que faço agora. Na quarta-feira, o Márcio pisou no pobrezinho (sem querer, é claro), que havia caído no chão do carro. Resultado: uma haste caiu, quebrando a dobradiça bem na parte que liga a haste ao - chamemos assim - corpo dos óculos.

Daí que fui a uma óptica que tinha bem perto do nosso hotel no Porto e perguntei se tinha conserto. A resposta:

- A haste está boa, mas a senhora vai ter que comprar uma parte da frente nova para aproveitá-la.

*

Ah, sim, os óculos têm conserto, como vim a descobrir na óptica seguinte. Só que como não dá para fazer na hora, deixarei a arrumação para Porto Alegre.


Postado por Cássia Zanon, de Vigo

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Vai entender

Na terra das telefônicas, acessar a Internet é uma das coisas mais caras do mundo. Quando voltar para casa, prometo fazer um relato bacana, com direito a fotos e tudo. Por enquanto, vou ficando ausente deste humilde espaço.

Volto logo :-)


Postado por Cássia Zanon, da cidade do Porto

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Chicklit, eu, preconceitos literários e um reclame

Grandes coisas que eu nunca tenha lido Paulo Coelho - e eu costumo me jactar disso, já que, para a minha geração (de jornalistas preconceituosos, principalmente), ler Paulo Coelho é sinônimo de cara feia e desconfiança quanto à capacidade de discernimento do dito leitor. E digo grandes coisas porque sou uma consumidora voraz e quase sem critérios de chicklit. Em bom português, sou beeeem chegada num livro "mulherzinha". Quando Bridget Jones deu as caras, eu já tinha descoberto esse tipo de literatura facilzinha, bonitinha e, por que não dizer, ordinária, fazia tempos. 

Portanto, é padrão que, na minha cabeceira, ao lado de um livro com mais sustança esteja sempre o de uma dessas autoras cujos nomes eu nunca guardo,  cujas histórias lembram muito aqueles filmes que eu via na sessão da tarde nos tempos de colégio e que vão acabar virando filmes com a Ann Hathaway.

Pronto, falei.

Mas o que disparou esse momento confissão foi o fato de ter ficado sabendo hoje que está saindo do forno o Crianças de 24 Quilates, que traduzi no ano passado para a editora Record. Tão fofinho, tão bonitinho... Agora ele está aqui, me olhando, ao lado do Snoopy 6 - Como você é azarado, Charlie Brown!, que foi publicado há pouco pela L&PM.


Postado por Cássia Zanon

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Momento feedback

Happy hour com um grupo de novos amigos de infância. Como motorista, tinha bebido um suco de morango com laranja e estava no meio da primeira de duas garrafinhas de água mineral. Sem gás. Contava uma história qualquer quando o queridíssimo Silvio Barbizan solta a seguinte frase - a meu respeito, é bom esclarecer:

- Isso bêbada deve ser uma patrola.

Considerando o que o sujeito da frase (o "Isso") era esta que vos escreve, fiquei com um certo medo de mim mesma. Da próxima vez não misturo bebidas. Vai ser ou suco ou água.


Postado por Cássia Zanon

Dos insondáveis mistérios da mente

Toda vez que leio alguma notícia sobre a Operação Satiagraha, tem uma pergunta que não me deixa em paz. O que, afinal, faz um pai e uma mãe botarem no filho o nome de Protógenes? Protógenes!

Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 16 de julho de 2008

É tarde, é tarde, é tarde...

Sempre gostei de tirar minhas férias em duas etapas ao longo do ano. Primeiro 10 dias só para descansar, depois 20 dias para viajar uma parte do tempo e descansar na outra parte ou vice-versa. Normalmente com uns seis meses de diferença entre um período e outro.

Eis que as circunstâncias fizeram com que, neste ano, eu tirasse as duas etapas bem perto uma da outra, sem deixar nenhum diazinho de reserva só para descansar. Em maio/junho, viajei todos os dias dos primeiros 18 que tirei, e agora, menos de dois meses depois, viajarei durante todo o período restante.

Correndo para deixar tudo nos conformes no trabalho e em casa e não esquecer de nada na bagagem, chego à conclusão que tirar férias desse jeito até que é bom também, mas dá uma senhora canseira. Não vejo a hora de voltar ao trabalho em agosto para relaxar um pouco.

:-)

Enquanto isso, vou passando por aqui assim, rapidinho só para não deixar o blog muito abandonado e mencionar algumas coisinhas e pedir umas dicas. Por exemplo, nesse meio tempo estou lendo meu primeiro Paulo Coelho. A biografia O Mago, escrita pelo Fernando Morais, é hipnotizante. Daquele tipo de livro que faz a gente lamentar o fato de que cada nova página lida nos deixa mais perto do fim.

Aliás, como não vou conseguir levar o imenso volume "afundador de esterno" na bagagem estou aceitando dicas de livros de bolso.


Postado por Cássia Zanon

sábado, 12 de julho de 2008

Vai ler, que é divertido

Típico caso de amizade virtual, a Joelma e eu nos conhecemos basicamente pela blogosfera. E eu sou fãzoca dela há muito tempo por causa de posts como este aqui.

O que tu está fazendo aqui ainda?


Postado por Cássia Zanon

Almôndegas

Tem palavras da língua portuguesa que adoro desde sempre. Lembro que achava o máximo um disco que uma tia minha tinha quando eu era menina só por causa do nome. E por causa desse disco eu era fã do Kleyton e Kledir. Porque eu achava o m-á-x-i-m-o que eles tivessem feito parte de um grupo chamado "Almôndegas". E quando descobri que as tais bolinhas de carne que a mãe fazia se chamavam assim também, o prato ganhou um sabor ainda mais especial.

Hoje de manhã, foi divertida a cara de estranhamento do moço do açougue do Zaffari quando pedi uma única lingüiça da Borrússia. No carrinho, já estavam o meio quilo de guisado (carne moída) de primeira, a salsa, a cebolinha e o manjericão frescos e a caixa de capellini Barilla. Há horas eu queria fazer uma massa com almôndegas, e a comemoração tardia do aniversário da minha mãe foi uma boa desculpa.

Esta é uma das receitas a que comecei a me dedicar há uns dez anos, depois de experimentar as meatballs feitas pelo meu amigo Juliano Corbellini, com base na receita d'O Poderoso Chefão. No início, eu sempre pesava a mão no ovo ou na farinha ou seguia receitas que, sozinhas, não resultavam no que eu esperava. Com o tempo, a coisa foi tomando forma e, atualmente, depois de muitas adaptações e outro tanto de prática, o prato virou uma das minhas especialidades.

Enquanto começava este post, mais cedo, as almôndegas estavam aquecendo dentro do molho de tomate, à espera das convidadas.  Um dos erros que cometia, aliás, era cozinhar as bolinhas no molho. O melhor é só aquecê-las mesmo. Agora, tudo já foi consumido e apreciado.

Como a maioria das receitas que costumo fazer, esta é bastante simples. A ela, pois.
Almôndegas ao molho de tomate

- 1/2 quilo de carne moída de primeira (é legal pedir para moer na hora)
- 1 lingüiça pequena (eu gosto muito das da Borrússia)
- 1 cebola pequena picada bem fininho ou ralada
- 1 gema de ovo
- 1 colher de sopa de farinha de rosca
- um punhadinho de salsa picada
- outro punhadinho de cebolinha picada
- sal e pimenta do reino a gosto
- 1/2 litro de molho de tomate grosso, temperado a gosto (eu uso azeite de oliva, duas latas de tomates pelados, um dente de alho, uma cebola pequena, sal, pimenta do reino, uma pitada de orégano e outra de manjericão seco)
- um punhadinho de folhas de manjericão fresco

Misturar com a mão a carne com a lingüiça desmanchada, a gema, a cebola, a colher de farinha de rosca, a salsa, a cebolinha, sal e pimenta do reino a gosto. Moldar as almôndegas (eu gosto que fiquem de tamanho médio, feitas com mais ou menos uma colher de sopa cheia de carne) e reservar. Forrar o fundo de uma panela de ferro com azeite de oliva até ficar bem quente e dourar levemente as almôndegas. Virar as bolinhas para dourarem em todos os lados. Feito isso, acrescentar o molho de tomate já quente (quando não dá tempo de cozinhar os tomates e os temperos antes, fazendo um belo molho, uso duas latas ou dois vidros de molho pronto mesmo - o sugo do Pastifício Italiano é uma delícia) e deixar aquecer tudo junto por uns cinco minutos. Pouco antes de servir, acrescentar as folhas de manjericão.

Ah, sim. Esta porção serve quatro pessoas.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Minha primeira vez

Então que acabo de ter a minha primeira experiência cantando num videokê. Azar, foi divertido :-)

Postado por Cássia Zanon

terça-feira, 8 de julho de 2008

Crônica da inadimplência anunciada

Ora, alguém tinha alguma dúvida de que isto aqui iria acontecer? Claro que eu acabei não comprando o meu carro em 72 vezes e agora não rola mais...

Postado por Cássia Zanon

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ainda bem que nunca acaba

Entreguei ontem à noite mais uma tradução. Hoje já retomo outra. E assim caminha a eterna luta contra os prazos quase inexeqüíveis.


Postado por Cássia Zanon

domingo, 6 de julho de 2008

Fim de semana in a nutshell

Viagem de Porto Alegre a Gramado numa manhã de sol e temperatura amena. Almoço no Moscerino - massa com camarões, alcachofra e açafrão e tiramisú de sobremesa - vários cafés e algumas compras, pastéis no Pasteleiro à noite, muitas conversas agradáveis, mais comprinhas de manhã, almoço no Nonno Mio, tarde em casa, aproveitando a vista do Vale do Quilombo e mais conversa agradável.

Desde o começo da noite, estou internada num hotel, onde vou participar de um treinamento até quinta. Talvez eu passe menos por aqui. Talvez não.

Boa semana, queridos 17 leitores.


Postado por Cássia Zanon

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Blog novo no pedaço

Então que a Roberta, que trabalha comigo e cujo Inferno & Inverno eu já citei algumas vezes neste humilde, veio para o clicRBS também como blogueira.

Divirtam-se, agora em novo endereço!


Postado por Cássia Zanon

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Das coisas difíceis de entender

Qual o critério usado para que o repórter encarregado de fazer a matéria do Jornal Nacional - com conteúdos de agências - sobre a libertação da Ingrid Betancourt tenha sido o correspondente da Globo em Buenos Aires? A proximidade geográfica é que não pode ter sido.

Sei lá, acho isso divertido. É como os enviados de Londres que falam sobre o Oriente Médio. Já tinha falado sobre isso, inclusive.


Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ronda gastronômica

Chego em casa e boto os ingredientes para um creme de ervilha no fogo. Enquanto ele cozinha, dou um alô para os amigos pelo MSN, e os bate-papos rápidos de fim de dia se transformam sem querer numa ronda gastronômica. Em Sampa, o Diego me informa que a Titi prepara uma sopa de abóbora e um risoto de camarão. No Centro, a Biba diz que não pode conversar porque está mexendo a polenta. No Moinhos de Vento, o Sérgio conta que fez uma galinha com arroz "daquelas da vovó". Nessas horas o friozinho do inverno tem seu valor.

E por aí? O que saiu para a janta desta quarta?


Postado por Cássia Zanon

Ingrid Betancourt

Fazia tempo que não me emocionava com um fato jornalístico. Trabalhar muito tempo em redação teve esse efeito sobre mim. Acabei me tornando mais fria para coisas que tocam a maioria das pessoas.

Hoje, no carro, ouvindo ao vivo pela Gaúcha a primeira entrevista que a Ingrid Betancourt deu depois de ser libertada por uma operação cinematográfica do exército colombiano, eu chorei. Quando ela falou do momento em que ficou sabendo que estava livre, eu me arrepiei toda e chorei.


Postado por Cássia Zanon

terça-feira, 1 de julho de 2008

Deu branco

Então que eu tava pensando num post quando abri a ferramenta de blog. E agora simplesmente não lembro o que era. Para não perder a viagem, oizinho pra vocês :-)


Postado por Cássia Zanon