O dia se espatifa: julho 2014

terça-feira, 15 de julho de 2014

Acabou! Acabou! Acabou! Acabou!

Eu nunca, jamais desejei que não houvesse copa. Nunca, jamais acreditei que pagaríamos mico de qualquer forma com nossa infraestrutura, mesmo sem obras. Sempre acreditei que a vinda da copa para o Brasil era uma grande chance de dar mais visibilidade ao país e que a vinda de turistas seria – como sempre é – uma oportunidade única para termos contatos com culturas diferentes e aprendermos que, sim, somos melhores do que nos enxergamos.

Dito isto...

GRAÇAS A DEUS ACABOU A COPA!

Desculpem, mas desde aquela coisa anódina de 2002, com o Cafu dedicando a taça à mulher e ao Jardim Irene (e eu tendo de trabalhar nas madrugadas na cobertura do evento do outro lado do planeta), torcer para o Brasil na Copa do Mundo me emociona tanto quanto jogos olímpicos ou o BBB, ainda que eu entenda perfeitamente quem se emociona (até 1998 eu AMAVA). A simples realização da Copa, portanto, não seria motivo para esta minha antipática comemoração.

A questão é que entre 12 de junho e 13 de julho, minha vida virou um caos. Ser profissional liberal é ótimo. A gente faz nosso horário, tira folga quando quer, distribui o volume de trabalho como dá vontade, pode passar uma terça-feira inteira passeando com a filha sem precisar dar justificativa a ninguém. Basta que o trabalho esteja em dia.

Daí que meu volume de trabalho não diminuiu durante a Copa (graças a Deus!), mas os dias úteis, sim. Para meu esquema funcionar, a filhota vai para a escolinha todas as tardes, de segunda a sexta. De manhã, quando não consigo ficar com ela, a pitoca conta com os cuidados da supervovó. Estava tudo lindo, e havia alguns meses que eu conseguia não trabalhar nunca às noites ou aos finais de semana E atender aos clientes sempre nos prazos, sem atropelos.

O que me espanta um pouco ainda foi o fato de eu não ter me dado conta antes da matemática simples que se deu neste mês que passou: em dia de jogo na cidade, não tinha escolinha da Lina à tarde + em dia de jogo do Brasil, não tinha escolinha da Lina à tarde. Vocês se deram conta que sobram três tardes em uma semana? Pois é. Eu NÃO tinha me dado conta de que isso ia acontecer. Com isso, não consegui ficar simplesmente indiferente à Copa, como havia planejado. Eu fui atropelada por ela. E passei um mês trabalhando durante as noites e aos finais de semana, quando a Lina – a maior prioridade da vida – estava dormindo ou sob os cuidados da avó, que, aliás, foi fundamental no processo todo. E tá exausta também, tadinha.

Enfim, é mimimi azedo. Ninguém te obrigou a ler até aqui, néam? Mas eu precisava desabafar.

Pra não dizer que não falei de flores, parabéns, Alemanha. Que feio os nossos 7 x 1 e 3 x 0. Orgulho master do nosso país (e da minha cidade) pelas festas lindas. Blablabá...

Agora, sigamos com a programação normal! \o/

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Pechincha chinela...

Fecha a sinaleira, lembro que meu carregador do celular do carro quebrou, abro o vidro e chamo o moço que vende carregadores de celular.

- Moço, me dá um para Samsung - digo, pegando a carteira.
- É 25 real.
- Ah, não. O último eu paguei 10. Obrigada - digo, guardando a carteira.
- Faço por 20.
- Não obrigada, não tenho 20. E paguei 10 o último.
- Eu sou empregado, moça. Faço por 15.
Começo a fechar a janela e ele ATIRA o troço pela janela.
- Me dá 12.
- Só tenho 10 - mostro a nota de 10.
- Pode ser.

Em vez de me sentir esperta, tô me sentindo trouxa, trouxa. Mais um pouco e ele tinha me dado uns 5 pilas pra trazer o carregador. Contrabandeado. Provavelmente a 50 centavos a unidade.

***

Sim, o treco funciona.