domingo, 29 de fevereiro de 2004
sábado, 28 de fevereiro de 2004
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004
Da série a inveja é uma merda
Alemã processa vizinho por sexo barulhento
Reuters - Uma alemã decidiu levar seu vizinho aos tribunais por poluição sonora, depois de passar noites em claro com as barulhentas sessões de sexo de pelo menos quatro horas promovidas pelo jovem de 25 anos, disse um porta-voz do tribunal na sexta-feira.
– Quatro horas de sexo barulhento. O que querem que eu pense? Eram gemidos e barulhos a noite toda'', disse a mulher ao juiz, segundo o jornal Bild.
A mulher, de 26 anos, disse no tribunal de Berlim que seu vizinho Andreas G. estava perturbando sua paz ao obrigá-la a ficar acordada.
Andreas afirmou que sua vizinha já tinha reclamado ligando para ele às 5 da manhã, mas ele não se sentiu na obrigação de responder.
– Eu posso fazer sexo quantas vezes e na altura que quiser – disse ele.
O juiz suspendeu o caso ao descobrir que o homem recentemente se mudou de apartamento.
Alemã processa vizinho por sexo barulhento
Reuters - Uma alemã decidiu levar seu vizinho aos tribunais por poluição sonora, depois de passar noites em claro com as barulhentas sessões de sexo de pelo menos quatro horas promovidas pelo jovem de 25 anos, disse um porta-voz do tribunal na sexta-feira.
– Quatro horas de sexo barulhento. O que querem que eu pense? Eram gemidos e barulhos a noite toda'', disse a mulher ao juiz, segundo o jornal Bild.
A mulher, de 26 anos, disse no tribunal de Berlim que seu vizinho Andreas G. estava perturbando sua paz ao obrigá-la a ficar acordada.
Andreas afirmou que sua vizinha já tinha reclamado ligando para ele às 5 da manhã, mas ele não se sentiu na obrigação de responder.
– Eu posso fazer sexo quantas vezes e na altura que quiser – disse ele.
O juiz suspendeu o caso ao descobrir que o homem recentemente se mudou de apartamento.
Da série coisas cretinas em que os parlamentares pensam (sic):
Traduzir música internacional pode ser obrigatório
A Comissão de Educação e Cultura está apreciando um projeto (PL 2438/03) que obriga a tradução para o português das letras de músicas de CDs internacionais. O autor da proposta, deputado Elimar Máximo Damasceno (Prona-SP), argumenta que a sugestão pretende valorizar o idioma nacional. "Outro ponto importante da tradução é verificar se a letra é ofensiva à soberania dos poderes e atentatória à moral e aos bons costumes". A atual lei de proteção aos direitos autorais (9610/98) já impõe algumas obrigações ao produtor na publicação do CD. Assim, cada exemplar deverá conter os nomes dos autores das letras e dos intérpretes, além de marca que identifique o produtor. A matéria aguarda designação de relator na Comissão de Educação e, após, será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.
Esse bosta TINHA de ter sido eleito na carona do outro bosta do Enéas.
Traduzir música internacional pode ser obrigatório
A Comissão de Educação e Cultura está apreciando um projeto (PL 2438/03) que obriga a tradução para o português das letras de músicas de CDs internacionais. O autor da proposta, deputado Elimar Máximo Damasceno (Prona-SP), argumenta que a sugestão pretende valorizar o idioma nacional. "Outro ponto importante da tradução é verificar se a letra é ofensiva à soberania dos poderes e atentatória à moral e aos bons costumes". A atual lei de proteção aos direitos autorais (9610/98) já impõe algumas obrigações ao produtor na publicação do CD. Assim, cada exemplar deverá conter os nomes dos autores das letras e dos intérpretes, além de marca que identifique o produtor. A matéria aguarda designação de relator na Comissão de Educação e, após, será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.
Esse bosta TINHA de ter sido eleito na carona do outro bosta do Enéas.
No Oscar
O que eu ACHO que ganha
FILME: O Senhor dos Anéis
ATOR: Sean Penn
ATOR COADJUVANTE: Tim Robbins
ATRIZ: Charlize Theron
ATRIZ COADJUVANTE: Renée Zellweger
DIREÇÃO: Peter Jackson
ROTEIRO ADAPTADO: Sobre meninos e lobos
ROTEIRO ORIGINAL: Encontros e Desencontros
O que eu QUERO que ganhe (por simpatia, não necessariamente por ter visto o filmes)
FILME: Sobre Meninos e Lobos
ATOR: Bill Murray
ATOR COADJUVANTE: Benicio Del Toro
ATRIZ: Diane Keaton
ATRIZ COADJUVANTE: Marcia Gay Harden
DIREÇÃO: Sophia Coppola
ROTEIRO ADAPTADO: Sobre meninos e lobos
ROTEIRO ORIGINAL: Procurando Nemo
O que eu ACHO que ganha
FILME: O Senhor dos Anéis
ATOR: Sean Penn
ATOR COADJUVANTE: Tim Robbins
ATRIZ: Charlize Theron
ATRIZ COADJUVANTE: Renée Zellweger
DIREÇÃO: Peter Jackson
ROTEIRO ADAPTADO: Sobre meninos e lobos
ROTEIRO ORIGINAL: Encontros e Desencontros
O que eu QUERO que ganhe (por simpatia, não necessariamente por ter visto o filmes)
FILME: Sobre Meninos e Lobos
ATOR: Bill Murray
ATOR COADJUVANTE: Benicio Del Toro
ATRIZ: Diane Keaton
ATRIZ COADJUVANTE: Marcia Gay Harden
DIREÇÃO: Sophia Coppola
ROTEIRO ADAPTADO: Sobre meninos e lobos
ROTEIRO ORIGINAL: Procurando Nemo
Tá lá a nova seção. A partir de segunda não vai mais ser essa moleza. O mundo começa a funcionar de novo e eu PRECISO pegar as traduções de novo!
Hoje fiquei revendo Melhor Impossível.
:-)
Hoje fiquei revendo Melhor Impossível.
:-)
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004
Não sei se ele estava falando sério, mas vou seguir a sugestão dada pelo Dani uns posts abaixo e fazer uma seção de receitas. Como isso vai dar um pouco mais de trabalho (não lembro do código java pra popup), vai demorar ainda. Só vai ter receita testada. E com quantidades e instruções à minha mãe, i.e., "bate até dar o ponto" e "um pouco de açúcar"...
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004
Durou pouco a faceirice com o Firefox. A coisa trava o computador o tempo todo. Vou manter pra quando quiser abrir várias janelas de uma vez só (just for fun, sem ser a trabalho). Por enquanto, a Microsoft segue sendo como o capitalismo: é uma merda, mas ainda não conseguiram inventar coisa menos pior...
Pouco antes de subir, pegamos o terço final do Harry & Sally. Quem ainda acha que a cena mais antológica do filme é a do orgasmo na lanchonete não viu o filme o suficiente. Os diálogos são melhores ainda.
– Charlie Chaplin teve filhos até os 73 anos.
– É, mas estava velho demais para pegá-los no colo.
– Charlie Chaplin teve filhos até os 73 anos.
– É, mas estava velho demais para pegá-los no colo.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2004
Finalmente! Assisti ao Lost in Translation. E o filme definitivamente É o bicho. O Bill Murray está fantástico (como já esteve em The Cradle Will Rock)! Só a cena da sessão de fotos dá a ele o Globo de Ouro, o Oscar e qualquer outro prêmio que estiver na parada. Muito, muito, muito bom, inteligente, engraçadíssimo e feminino – não "mulherzinha", feminino mesmo. Os homens que foram ao cinema junto acharam que o tema central do filme é "porra-ela-estava-louca-pra-dar-pra-ele"...
domingo, 22 de fevereiro de 2004
Azar, gostei...
I Loved You
I Loved You
Although against my will
I knew I loved You
Time was standing still
Because I loved You
But someday
I knew you would fly away.
Tomorrow
There could never be a new tomorrow
For I can only think of yesterday... in every way.
I loved you
such memories of moments
When I loved you
I loved you then
But you were never mine.
A summer
A summer to remember for all time
Leaving me with tears
from farewell eyes
Those precious moments
Saying last goodbyes.
And I loved You
But you were never mine.
I loved you
such memories of moments
When I loved you
I loved you then
But you were never mine.
you were never mine.
A summer
A summer to remember for all time
Leaving me with tears
from farewell eyes
Those precious moments
Saying last goodbyes.
And I loved you (I loved you)
I loved you, I loved you
But you were never mine.
I Loved You
I Loved You
Although against my will
I knew I loved You
Time was standing still
Because I loved You
But someday
I knew you would fly away.
Tomorrow
There could never be a new tomorrow
For I can only think of yesterday... in every way.
I loved you
such memories of moments
When I loved you
I loved you then
But you were never mine.
A summer
A summer to remember for all time
Leaving me with tears
from farewell eyes
Those precious moments
Saying last goodbyes.
And I loved You
But you were never mine.
I loved you
such memories of moments
When I loved you
I loved you then
But you were never mine.
you were never mine.
A summer
A summer to remember for all time
Leaving me with tears
from farewell eyes
Those precious moments
Saying last goodbyes.
And I loved you (I loved you)
I loved you, I loved you
But you were never mine.
Ainda tenho mais de três horas de plantão, mas a minha vontade mesmo era ir pra casa, ler um livro, ver seriados na TV e dormir. Tô meio de bode. Aliás, tô bem de bode.
Nunca gostei de Carnaval. Não me importo de trabalhar, porque na verdade é um feriado do qual não faço (nem nunca fiz) a menor questão, mas estava curtindo demais o Pergunte ao Pó que eu resisti tanto para ler e que agora não consigo largar.
Nunca gostei de Carnaval. Não me importo de trabalhar, porque na verdade é um feriado do qual não faço (nem nunca fiz) a menor questão, mas estava curtindo demais o Pergunte ao Pó que eu resisti tanto para ler e que agora não consigo largar.
sábado, 21 de fevereiro de 2004
Adorei o dia do meu aniversário. Ganhei muitos abraços, muitos telefonemas e presentes especiais que vou guardar pra sempre: um par de brincos de prata e ônix e um par de brincos de prata indianos do marido, um par de brincos de ouro branco da mana, um escapulário de prata da mami, um lindo colar indiano das tias, um porta-retrato com uma foto minha aos dois anos da vó e do vô. Além de tudo, revi um tio querido que eu não via fazia muito tempo.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004
A minha receita (nada científica) de panqueca/crepe:
- 1 ovo
- 1 copo de leite
- 1/2 copo de azeite
- 1/2 copo de água
- 1 colher de chá de sal
- 1 colher de chá de açúcar
- 1 xícara de farinha (aproximadamente)
Bate tudo no liquidificador (ou na mão mesmo) e "ajusta" o ponto a gosto com mais farinha ou mais água. Deixa uns 20 minutos tapada na geladeira (isso é o ideal, mas se a pressa for maior, pode pular esta parte). Faz as panquecas numa frigideira anti-aderente sem untar (lembra do azeite da massa? ;-). Recheia (ou não) com o que quiser.
- 1 ovo
- 1 copo de leite
- 1/2 copo de azeite
- 1/2 copo de água
- 1 colher de chá de sal
- 1 colher de chá de açúcar
- 1 xícara de farinha (aproximadamente)
Bate tudo no liquidificador (ou na mão mesmo) e "ajusta" o ponto a gosto com mais farinha ou mais água. Deixa uns 20 minutos tapada na geladeira (isso é o ideal, mas se a pressa for maior, pode pular esta parte). Faz as panquecas numa frigideira anti-aderente sem untar (lembra do azeite da massa? ;-). Recheia (ou não) com o que quiser.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004
Busão
Repórteres da Rede TV! que vão cobrir o Carnaval carioca estão revoltados. Terão de ir para o Rio de ônibus.
Been there, seen that. Pedi demissão. A escola da mediocridade se espraia...
Repórteres da Rede TV! que vão cobrir o Carnaval carioca estão revoltados. Terão de ir para o Rio de ônibus.
Been there, seen that. Pedi demissão. A escola da mediocridade se espraia...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2004
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004
Aliás, da série Frustrações Inconfessáveis: eu gosto do John Cusack desde 1985, quando assisti numa cópia pirata no videocassete novo da família a Better Off Dead. Eu tinha 11 anos e ficava pensando no quanto a diferença de sete anos poderia atrapalhar o nosso romance (hahaha).
Na seqüência, assisti a One Crazy Summer, a The Journey of Natty Gunn e a A Coisa Certa – que ainda por cima me despertou para o cinema do Rob Reiner, o mesmo de Harry & Sally, Conta Comigo e A Princesa Prometida.
Quando saiu Os Imorais, fui assistir no ABC como se fosse a estréia de um velho conhecido, um vizinho, um amigo de infância no cinemão. EU tinha descoberto aquele talento! Desde então, ele fez tanta coisa e ficou tão conhecido que eu perdi o tesão de assistir a cada fotograma mil vezes como antes. Tá certo que isso coincidiu com o fim da minha adolescência, mas, ainda assim, eu me sinto meio que como dona dele.
Coisa freak!
Na seqüência, assisti a One Crazy Summer, a The Journey of Natty Gunn e a A Coisa Certa – que ainda por cima me despertou para o cinema do Rob Reiner, o mesmo de Harry & Sally, Conta Comigo e A Princesa Prometida.
Quando saiu Os Imorais, fui assistir no ABC como se fosse a estréia de um velho conhecido, um vizinho, um amigo de infância no cinemão. EU tinha descoberto aquele talento! Desde então, ele fez tanta coisa e ficou tão conhecido que eu perdi o tesão de assistir a cada fotograma mil vezes como antes. Tá certo que isso coincidiu com o fim da minha adolescência, mas, ainda assim, eu me sinto meio que como dona dele.
Coisa freak!
Agora estou na redação esperando o marido acabar o trabalho dele. O dedo está doendo um pouco, estou vesga porque esqueci dos óculos em casa e a gurizada em torno conversa sobre coisas "cabeça", desfiando toda a cultura adquirida em duas décadas de vida.
Como jornalista é cansativo. Pensar que eu também fui assim. Claro que é uma forma de auto-afirmação demonstrar o quanto se sabe sobre cinema (da década de 60), música (da década de 70), moda (da década de 80) e literatura (da década de 90).
O pior é que eu também já fui assim...
Como jornalista é cansativo. Pensar que eu também fui assim. Claro que é uma forma de auto-afirmação demonstrar o quanto se sabe sobre cinema (da década de 60), música (da década de 70), moda (da década de 80) e literatura (da década de 90).
O pior é que eu também já fui assim...
O cão número 1 me mordeu de novo. Tenho pavor de quando as cadelas da vizinhança entram no cio, que ele fica mais atacado do que o normal. É difícil explicar pras pessoas que não têm e/ou não gostam de cachorros que a culpa na verdade não foi dele. Claro que ele não deveria me morder nunca, mas a verdade é que sempre que isso acontece eu fiz alguma coisa pra provocar a situação.
Agora estou eu aqui, com a ponta do indicador esquerdo enrolado num curativo horroroso de gaze...
Agora estou eu aqui, com a ponta do indicador esquerdo enrolado num curativo horroroso de gaze...
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004
Quem disse que na Internet tem tudo? Estou tentando achar uma receita perfeita de Bacalhau à Brás (mais pra eu me guiar com as quantidades do que com o jeito de fazer propriamente dito), mas todas as que eu encontro ou são incompletas ou são redundantes...
Vou ter de confiar mais no meu instinto do que no Google. Depois eu conto do resultado.
Vou ter de confiar mais no meu instinto do que no Google. Depois eu conto do resultado.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2004
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004
Na Época da semana passada, a crônica do Mario Prata é sobre a mulher de 30. Nada mais adequado para o momento... Pena que o texto dele na Internet seja fechado para assinantes da revista... Não fosse assim, eu poderia reproduzi-lo aqui. Como não o é, aconselho a catar uma velha por aí e dar uma olhada. Achei uma bela massagem no meu ego quase balzaquiano.
Passei o fim de semana lendo, dormindo, comendo e passeando com os cães na praia. Os dias estavam bonitos, mas nem pisei na areia por causa da ventania. Li de cabo a rabo Arranca-me a Vida, da escritora mexicana Ángeles Mastretta. Gostei do texto dela. Bom para um fim de semana. Uma crítica numa revista semanal (não lembro se Época ou IstoÉ) disse que ela é a Isabel Allende do México. Não posso confirmar nem desdizer, mas a história lembra um pouco o único que li da chilena, A Casa dos Espíritos.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004
Este texto saiu na Época de 26 de janeiro. Tão em sintonia com a minha nóia, que vai aqui sem precisar de comentários e certamente com um texto muito mais eficiente do que seria o meu. Do Luis Fernando Verissimo do século 21, Ricardo Freire:
O mesmo encontra-se
Nesta semana, vamos dar continuidade ao Inventário Xongas dos Grandes Problemas Nacionais. Em colunas anteriores, tivemos a oportunidade de vociferar, entre outras mazelas, contra o gerundismo, o telemarketing intrusivo, a não-adoção do horário de verão pela Bahia e o avanço das cadeiras de plástico pelas areias brasileiras. Desta vez vamos nos debruçar sobre outro assunto da mais grave importância: a maldita e onipresente plaquinha 'Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado no andar'.
Que eu me lembre, a coisa começou em São Paulo, na década de 90, quando a Câmara de Vereadores, em mais uma tarde sem mais o que fazer, aprovou uma lei municipal obrigando todos os edifícios da cidade a afixar tal plaqueta ao lado dos elevadores. Ao contrário de 99,9% das leis, úteis ou fúteis, aprovadas por Câmaras de Vereadores, esta pegou. Por um simples motivo: o fiscal da plaquinha já estava contratado - era o mesmo fiscal do extintor, da revisão do elevador e da porta de incêndio. Rapidinho, todos os edifícios da cidade acudiram a encomendar suas plaquinhas, do mesmo jeito que, anos depois, eu e você fomos correndo comprar estojinhos mambembes de primeiros socorros para deixar no porta-luvas do carro.
Com o tempo, era de esperar que a plaquinha caísse em desuso, ou a que a Câmara paulistana caísse no ridículo - como aconteceu, em âmbito nacional, no caso dos estojinhos de primeiros socorros. Mas não. Em vez de serem revogadas em São Paulo, as placas dos elevadores foram adotadas por mais e mais cidades Brasil afora. Aonde quer que vá, o indivíduo honesto e pagador de impostos agora é obrigado a verificar se o mesmo (argh) encontra-se (sic) parado, zanzando ou escangalhado. O pior de tudo é que ninguém, em lugar nenhum, atinou de melhorar o estilo ou consertar a esquisitíssima colocação de pronome na frase. Qualquer vigia noturno com o primário completo escreveria 'Antes de entrar, verifique se o elevador está no andar'.
O quê? Você nunca percebeu que a placa era mal escrita? Como? Você nem sequer reparou que essa placa existia? Pois esse é o ponto. Essa detestável placa só é notada por pessoas paranóicas feito eu. Gente normal, como você, não dá a mínima bola para ela. E indivíduos distraídos a ponto de cair no poço do elevador jamais perceberão sua existência. Não, você jamais lerá no jornal a história do distraído que ia cair no poço, mas, num relance, leu a placa, verificou se o mesmo encontrava-se, e se salvou.
A placa do elevador, esse nosso pequeno e mal escrito acesso de lógica lusitana, é motivo de chacota até em Portugal. Tenho comigo o recorte do jornal português em que o articulista teme pelo futuro de um país cujos passageiros de elevador precisam ser instados a verificar se o mesmo encontra-se.
Tomara que nenhum vereador paulistano se dê conta do perigo que é andar na rua. Senão, qualquer dia desses, todas as esquinas serão obrigadas a ostentar plaquinhas de advertência: 'Antes de atravessar a rua, verifique se a mesma encontra-se livre de veículos em movimento'.
O mesmo encontra-se
Nesta semana, vamos dar continuidade ao Inventário Xongas dos Grandes Problemas Nacionais. Em colunas anteriores, tivemos a oportunidade de vociferar, entre outras mazelas, contra o gerundismo, o telemarketing intrusivo, a não-adoção do horário de verão pela Bahia e o avanço das cadeiras de plástico pelas areias brasileiras. Desta vez vamos nos debruçar sobre outro assunto da mais grave importância: a maldita e onipresente plaquinha 'Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado no andar'.
Que eu me lembre, a coisa começou em São Paulo, na década de 90, quando a Câmara de Vereadores, em mais uma tarde sem mais o que fazer, aprovou uma lei municipal obrigando todos os edifícios da cidade a afixar tal plaqueta ao lado dos elevadores. Ao contrário de 99,9% das leis, úteis ou fúteis, aprovadas por Câmaras de Vereadores, esta pegou. Por um simples motivo: o fiscal da plaquinha já estava contratado - era o mesmo fiscal do extintor, da revisão do elevador e da porta de incêndio. Rapidinho, todos os edifícios da cidade acudiram a encomendar suas plaquinhas, do mesmo jeito que, anos depois, eu e você fomos correndo comprar estojinhos mambembes de primeiros socorros para deixar no porta-luvas do carro.
Com o tempo, era de esperar que a plaquinha caísse em desuso, ou a que a Câmara paulistana caísse no ridículo - como aconteceu, em âmbito nacional, no caso dos estojinhos de primeiros socorros. Mas não. Em vez de serem revogadas em São Paulo, as placas dos elevadores foram adotadas por mais e mais cidades Brasil afora. Aonde quer que vá, o indivíduo honesto e pagador de impostos agora é obrigado a verificar se o mesmo (argh) encontra-se (sic) parado, zanzando ou escangalhado. O pior de tudo é que ninguém, em lugar nenhum, atinou de melhorar o estilo ou consertar a esquisitíssima colocação de pronome na frase. Qualquer vigia noturno com o primário completo escreveria 'Antes de entrar, verifique se o elevador está no andar'.
O quê? Você nunca percebeu que a placa era mal escrita? Como? Você nem sequer reparou que essa placa existia? Pois esse é o ponto. Essa detestável placa só é notada por pessoas paranóicas feito eu. Gente normal, como você, não dá a mínima bola para ela. E indivíduos distraídos a ponto de cair no poço do elevador jamais perceberão sua existência. Não, você jamais lerá no jornal a história do distraído que ia cair no poço, mas, num relance, leu a placa, verificou se o mesmo encontrava-se, e se salvou.
A placa do elevador, esse nosso pequeno e mal escrito acesso de lógica lusitana, é motivo de chacota até em Portugal. Tenho comigo o recorte do jornal português em que o articulista teme pelo futuro de um país cujos passageiros de elevador precisam ser instados a verificar se o mesmo encontra-se.
Tomara que nenhum vereador paulistano se dê conta do perigo que é andar na rua. Senão, qualquer dia desses, todas as esquinas serão obrigadas a ostentar plaquinhas de advertência: 'Antes de atravessar a rua, verifique se a mesma encontra-se livre de veículos em movimento'.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004
Devo estar mesmo de muito bom humor. Se não, como explicar que ainda estou animada depois de:
1 - Trabalhar até as 4h30 pra entregar um trabalho atrasado
2 - Acordar às 11h ainda morrendo de sono pra ir pro trabalho de carteira assinada
3 - Não passear com os cães porque a empregada ainda não tinha chegado
4 - Descobrir que a empregada não tinha chegado porque é feriado municipal e ela, ao contrário de mim, não é jornalista e pode e deve folgar mesmo e se arrepender de ter deixado a casa cheia de pêlos no chão e a pia cheia de louça do domingão
5 - Perceber que com o feriado a lotação não viria e eu teria de caminhar um bom pedaço no calorão do meio-dia para pegar ônibus
6 - Ver o cartaz de "PASSE LIVRE" quando o ônibus se aproximou
7 - Levar uma hora pra fazer um caminho que normalmente levaria 30 mins...
1 - Trabalhar até as 4h30 pra entregar um trabalho atrasado
2 - Acordar às 11h ainda morrendo de sono pra ir pro trabalho de carteira assinada
3 - Não passear com os cães porque a empregada ainda não tinha chegado
4 - Descobrir que a empregada não tinha chegado porque é feriado municipal e ela, ao contrário de mim, não é jornalista e pode e deve folgar mesmo e se arrepender de ter deixado a casa cheia de pêlos no chão e a pia cheia de louça do domingão
5 - Perceber que com o feriado a lotação não viria e eu teria de caminhar um bom pedaço no calorão do meio-dia para pegar ônibus
6 - Ver o cartaz de "PASSE LIVRE" quando o ônibus se aproximou
7 - Levar uma hora pra fazer um caminho que normalmente levaria 30 mins...
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