Então que é noite de Oscar. Tenho que acordar cedíssimo amanhã para ir ao médico e depois fazer exames e não vi nenhum dos filmes candidatos ao prêmio de melhor filme - estou em estado de gravidez monotemática, lembram? Então que daí vou, sim, de novo, me dispor a perder followers do Twitter e no Facebook com meu flood de comentários baseados estritamente no meu humor e na minha paixão antiga pelo cinema – que não anda mais tão apaixonada assim, o que é fácil de notar com a minha ignorância sobre a maioria dos "astros" que surgiram depois de 2000.
Ready? Set? Go!
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domingo, 26 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O grande embate dos burros contra os mal intencionados
Não é fácil enumerar a quantidade de mudanças que a gravidez traz para a vida do ser humano. A maioria consta dos inúmeros livros, blogs e sites sobre o assunto, mas algumas são inesperadas mesmo. Uma das coisas que a gravidez da Lina - que amanhã fecha 28 semanas - me trouxe foi um novo olhar sobre as vagas especiais nos estacionamentos.
Sempre classifiquei quem estaciona sem precisar em vaga reservada para portadores de necessidades especiais (deficientes, grávidas e idosos) como vivente de quinta categoria, gente desprezível e mal educada, estúpida até. Só que a forma encontrada pelos gênios administradores de estacionamentos para evitar esse mau uso tem sido o inacreditável bloqueio físico das vagas.
Principalmente nesses dias de muito calor, com a minha pança deveras relevante, tenho usado o direito de parar em tais locais com frequência. Também com frequência, acabo me vendo obrigada a descer do carro, remover obstáculos (cones, cabos de vassoura presos em rodas pintadas de amarelo e quetais) da frente das vagas, voltar para o carro e só então estacionar. Sempre me perguntando como fazem, nestes casos, os cadeirantes e usuários de muletas ou bengala.
Nas minhas manifestações a respeito do assunto no Facebook, alguns amigos - defensores deste modelo de "proteção do direito dos deficientes dos mal intencionados" - alegaram que bastaria eu esperar que alguém tiraria os cones para mim. Pois bem, hoje cheguei com algum tempo de antecedência ao trabalho e resolvi fazer o teste.
Diante da vaga que costumo usar no segundo andar do estacionamento coberto do Tecnopuc, deparei com dois cones (aparentemente apenas um cone não basta para coibir os mal intencionados, esses malvados) e, confiante que ninguém pode ser tão estúpido quanto eu estava imaginando, dei uma buzinadinha simpática e fiquei esperando.
Um minuto depois, mais uma buzinada. No minuto seguinte, outra. Três e quatro minutos depois, novos apelos. Foi então que, calmamente, abri a porta do carro, tirei uma foto do absurdo e - 9 minutos depois de ter chegado - fiz uma postagem no Facebook:
Estacionado o carro, resolvi questionar a menina da cabine da Moving para saber se, por acaso, o cone não estava alertando para algum problema com o local (tipo risco de desmoronamento, vá saber).
- Oi, por que tem cone na frente da vaga para deficiente.
A menina me olha de cima a baixo e responde, com um tom de prepotência condescendente:
- Porque é para deficientes.
(Como eu não pensei nisso antes???)
Sobre este caso específico, liguei para a prefeitura da PUCRS e fui muito bem atendida pelo responsável pelo estacionamento e o relacionamento da universidade com a Moving. Acredito que isso não voltará a suceder no caso específico desta vaga - pois a mesma pessoa já tinha resolvido uma questão semelhante quando um guarda da Moving me disse que eu não podia estacionar em vaga especial porque não estava "suficientemente grávida" (!). A questão é que esses cones e obstáculos existem em vários estacionamentos por aí, muitos deles pagos e muito bem pagos.
Cá entre nós: o prezado leitor não concorda que devem ir para o mesmo círculo do inferno os mal intencionados que ocupam as vagas a que não têm direito e os estúpidos criadores do bloqueio dessas vagas?
Sempre classifiquei quem estaciona sem precisar em vaga reservada para portadores de necessidades especiais (deficientes, grávidas e idosos) como vivente de quinta categoria, gente desprezível e mal educada, estúpida até. Só que a forma encontrada pelos gênios administradores de estacionamentos para evitar esse mau uso tem sido o inacreditável bloqueio físico das vagas.
Principalmente nesses dias de muito calor, com a minha pança deveras relevante, tenho usado o direito de parar em tais locais com frequência. Também com frequência, acabo me vendo obrigada a descer do carro, remover obstáculos (cones, cabos de vassoura presos em rodas pintadas de amarelo e quetais) da frente das vagas, voltar para o carro e só então estacionar. Sempre me perguntando como fazem, nestes casos, os cadeirantes e usuários de muletas ou bengala.
Nas minhas manifestações a respeito do assunto no Facebook, alguns amigos - defensores deste modelo de "proteção do direito dos deficientes dos mal intencionados" - alegaram que bastaria eu esperar que alguém tiraria os cones para mim. Pois bem, hoje cheguei com algum tempo de antecedência ao trabalho e resolvi fazer o teste.
Diante da vaga que costumo usar no segundo andar do estacionamento coberto do Tecnopuc, deparei com dois cones (aparentemente apenas um cone não basta para coibir os mal intencionados, esses malvados) e, confiante que ninguém pode ser tão estúpido quanto eu estava imaginando, dei uma buzinadinha simpática e fiquei esperando.
Um minuto depois, mais uma buzinada. No minuto seguinte, outra. Três e quatro minutos depois, novos apelos. Foi então que, calmamente, abri a porta do carro, tirei uma foto do absurdo e - 9 minutos depois de ter chegado - fiz uma postagem no Facebook:
Estacionado o carro, resolvi questionar a menina da cabine da Moving para saber se, por acaso, o cone não estava alertando para algum problema com o local (tipo risco de desmoronamento, vá saber).
- Oi, por que tem cone na frente da vaga para deficiente.
A menina me olha de cima a baixo e responde, com um tom de prepotência condescendente:
- Porque é para deficientes.
(Como eu não pensei nisso antes???)
Sobre este caso específico, liguei para a prefeitura da PUCRS e fui muito bem atendida pelo responsável pelo estacionamento e o relacionamento da universidade com a Moving. Acredito que isso não voltará a suceder no caso específico desta vaga - pois a mesma pessoa já tinha resolvido uma questão semelhante quando um guarda da Moving me disse que eu não podia estacionar em vaga especial porque não estava "suficientemente grávida" (!). A questão é que esses cones e obstáculos existem em vários estacionamentos por aí, muitos deles pagos e muito bem pagos.
Cá entre nós: o prezado leitor não concorda que devem ir para o mesmo círculo do inferno os mal intencionados que ocupam as vagas a que não têm direito e os estúpidos criadores do bloqueio dessas vagas?
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