segunda-feira, 31 de janeiro de 2005
Estranha matemática
Por que é que quanto mais páginas eu traduzo, mais páginas parece que eu ainda tenho de traduzir?
sábado, 29 de janeiro de 2005
Dá uma passadinha
Aqui tem uma gurizada medonha – sensata, irônica e bem humorada – olhando o Fórum Social Mundial sob um prisma interessantíssimo (não por acaso muito parecido com o meu). Enjoy!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2005
Hahahahaha...
Frases pichadas perto do "Território Social Mundial":
- Com Lula e Bush um mundo melhor não é possível
- Contra o revisionismo Viva o Maoísmo
terça-feira, 25 de janeiro de 2005
Presentão
Há exatos 38 anos, ganhei um dos maiores presentes da minha vida. Eu ainda não existia por essas bandas, mas Deus resolveu dar uma vantagem de sete anos para ele se preparar pra mim. E eu ganhei o melhor companheiro do mundo. O cara que se parece tanto comigo que chega a ser irritante. Que é tão diferente de mim que às vezes eu me pergunto o que estamos fazendo juntos. Que me ensina todos os dias e me obriga a ensiná-lo todos os dias. Que às vezes me faz chorar, mas me faz rir muito mais. Que ri comigo. Que chora as pitangas. Que me ouve. Que me ignora. Que ouve músicas lindas. Mas que às vezes ouve Emílio Santiago. Que implica com as minhas fraquezas e exalta as minhas virtudes. Que assiste a Magnum P.I. e tem todos os discos do James Taylor. Que eu sei que me ama. A quem eu tenho certeza que amo.
domingo, 23 de janeiro de 2005
Prefiro viajar *
Viajar é, sim, tirar conclusões precipitadas sobre os lugares que você visita. Se você não quer tirar conclusões precipitadas, não viaje – faça um doutorado.* Literal e metaforicamente
Brilho eterno
E não é que o filme é bom mesmo? Muito melhor do que eu esperava. Jim Carrey e elenco matam a pau. O roteiro é mais interessante do que o do Adaptação e o do Quero Ser John Malkovich. A execução, perfeita. Mas eu fiquei esperando a surpresa que todo mundo dizia que tinha e ela não veio. Saquei o "segredo" achando que era parte do enredo.
PS.: Os extras do DVD valem a pena, principalmente a "conversa" entre o Jim Carrey e o Michel Gondry.
PS.: Os extras do DVD valem a pena, principalmente a "conversa" entre o Jim Carrey e o Michel Gondry.
sábado, 22 de janeiro de 2005
quinta-feira, 20 de janeiro de 2005
Bloody hell...
... entrei hoje no meu inferno astral.
Ainda bem que não acredito nestas coisas.
Em todo caso, send me good vibes ;-)
Ainda bem que não acredito nestas coisas.
Em todo caso, send me good vibes ;-)
The day after
O Bubi passa bem, obrigada. Correu feito um louco no passeio, e voltou a mancar e a fazer cara de madalena arrependida assim que entrou em casa. O Floc continua ameaçando ele (as benditas cadelas no cio ao redor).
quarta-feira, 19 de janeiro de 2005
A dura vida de dono de cachorro
Sempre que uma cadela entra no cio numa das casas aqui do condomínio (e elas são muitas), os meus dois amores caninos se desentendem. Briga de cachorro do mesmo tamanho (e no nosso caso, da mesma cor) é uma coisa feia, barulhenta e apavorante. Separando algumas eu já levei belas dentadas e tenho feias cicatrizes na perna, no braço e nas mãos. Na verdade, não haveria por que separar, porque já deu pra ver que os dois não se matam, no máximo se machucam, e param quando isso acontece, mas eu não agüento e acabo me metendo.
Ontem eles se estranharam. Hoje, brigaram quando só a Célia, nossa fiel escudeira, estava em casa. Como o Bubi sempre faz um draminha pós-briga, mancando com uma das patinhas, ela só me avisou, mas não achou que fosse nada sério. Foi um pouco sério. A mordida do Floc pegou numa articulação, e, segundo a veterinária (desta vez tivemos de pedir socorro, porque o draminha não terminava nunca), deve estar doendo muito. Ele está tomando antibiótico e antiinflamatório de gente e antiinflamatório de cachorro.
Quando eu não era cachorreira, se alguém me contasse esta história, eu diria "Mas por que vocês não dão um dos dois?" Na atual conjuntura, tal opção é absolutamente absurda, e acredito piamente que só nos resta continuar contornando essas brigas e lidando com a dor que é vê-los se pegando de vez em quando. E também com a irritação inevitável de quando as duas bonecas voltam às boas (nas entressafras de cios) e fazem tudo como os melhores amigos do mundo.
Ontem eles se estranharam. Hoje, brigaram quando só a Célia, nossa fiel escudeira, estava em casa. Como o Bubi sempre faz um draminha pós-briga, mancando com uma das patinhas, ela só me avisou, mas não achou que fosse nada sério. Foi um pouco sério. A mordida do Floc pegou numa articulação, e, segundo a veterinária (desta vez tivemos de pedir socorro, porque o draminha não terminava nunca), deve estar doendo muito. Ele está tomando antibiótico e antiinflamatório de gente e antiinflamatório de cachorro.
Quando eu não era cachorreira, se alguém me contasse esta história, eu diria "Mas por que vocês não dão um dos dois?" Na atual conjuntura, tal opção é absolutamente absurda, e acredito piamente que só nos resta continuar contornando essas brigas e lidando com a dor que é vê-los se pegando de vez em quando. E também com a irritação inevitável de quando as duas bonecas voltam às boas (nas entressafras de cios) e fazem tudo como os melhores amigos do mundo.
terça-feira, 18 de janeiro de 2005
Amizades Mastercard
Ter velhos bons amigos é ótimo. Ter velhos bons amigos em nova fase é melhor ainda.
Eu confesso
Acabo de ficar assistindo até agora a Uma Secretária de Futuro. Já tinha visto doze vezes na adolescência, porque sempre sonhei em usar um vestido preto como o que a Melanie Griffith rouba da Sigourney Weaver e em trabalhar em Manhattan. E, claro, em beijar o Harrison Ford, que eu não sou idiota. Ainda mais quando ele era jovem, lindo e canastra como está neste filme.
sábado, 15 de janeiro de 2005
Do meu gosto musical
O máximo de rock "pesado" que ouvi na vida foi Led Zeppelin. Amava U2 e Police. Musicalmente, sempre fui velha pra minha idade. Meu negócio sempre foi MPB (Chico, Tom, Vinicius) e som dos anos 60/70 (Beatles, Dylan, Pink Floyd, Velvet Underground, Lou Reed, Marvin Gaye), sem falar no que eu ouvia escondido de todo mundo (James Taylor, Elton John, Stevie Wonder, Carly Simon e músicas de big bands dos anos 50, com Gershwin e Cole Porter à frente). Com isso, tem como eu ter encontrado alguém mais apropriado para casar do que o Márcio? Ah, este post é mais ou menos o que eu escrevi no comentário deste post no blog da Tica.
Juro
Eu ainda vou escrever um livro de etiqueta para como as pessoas precisam se comportar nas situações pobres do dia a dia:
- no elevador
- no ônibus
- na fila do banco
- na sinaleira pedindo
- na sinaleira distribuindo
- nos corredores do súper
- no balcão da padaria
sexta-feira, 14 de janeiro de 2005
quarta-feira, 12 de janeiro de 2005
Mea culpa
Solon, tu tem razão. Misturei os canais. Brinquei com uma coisa séria demais. Não medi as conseqüências do que escrevi. Por menor que seja a minha audiência, ela é qualificada. Por isso, optei por apagar o post anterior. Pensei movida pelo sentimento que acho mais nojento. Ainda bem que o blog é meu e eu posso apagar os meus erros. Quem dera a vida também tivesse CTRL+Z ou botão de delete... :-)
sábado, 8 de janeiro de 2005
Não falem mal do Orkut perto de mim
Tem gente que ainda não se rendeu a ele, como o Márcio, e fala mal sem saber do que está falando mal. Tem gente que se rendeu e saiu, porque achava tudo aquilo uma bobagem. Tem gente que se autodeletou porque acha que é coisa do demo. Tem gente que diz que não tem tempo. Enfim... Só que por causa do Orkut eu reencontrei velhos amigos que não sabia por onde andavam e retomei contato com antigos parceiros que tinham se perdido no vaivém da nossa vida maluca.
Anteontem, fui "added" por uma pessoa que foi importantíssima na minha vida e, aposto, na vida de muita gente que passou pelas aulas dela. A Ciça, pra mim, é até hoje sinônimo de professora de inglês. Sabe aquelas pessoas que fazem a coisa com gosto? Que sabem muito e ensinam muito? Que torcem pelos alunos? A Ciça é deste tipo de professora. O quê? Tu não teve nenhum(a) assim? Que pena. Eu tive alguns, e a Ciça foi sempre um modelo pra mim.
Ela foi minha professora particular e no colégio. Como eu estava muito adiantada em relação ao conteúdo do currículo (fazer o quê), ela fazia vista grossa (acho que depois de tanto tempo não faz mal contar isso :-) e deixava que eu e a Leticia "matássemos" a aula dela desde que tirássemos sempre 10. E a gente tirava. E a gente adorava conversar com ela fora da aula. Em inglês. Porque era nisso que a gente mais aprendia.
Eu nunca morei no Exterior. Na verdade, eu nunca viajei para um país de língua inglesa. Mesmo assim, é graças ao meu conhecimento do inglês (e, claro, do português, de que eu também tive grandes professores, mas não é disso que estou falando agora), que hoje eu ganho a vida fazendo uma coisa que amo e que, sem falsa modéstia, sei que faço bem, que é traduzir.
Mérito meu, diz a Ciça. Pode ser, admito que tenho facilidade para aprender línguas, mas ela certamente teve um papel fundamental nisso. Entre outras coisas, porque sempre percebeu que, fora das aulas dela, com os Beatles e os milhares de filmes da minha adolescência, eu andava aprendendo mais do que estava nos livros. Ela não me obrigou a passar do Book 1 pro Book 2 e então pro Book 3 etc. Ela pulava livros descaradamente. "Rasgava" livros. E se estrebuchava para tirar de ouvido (comigo e com a Leticia) letras de música que ela não fazia idéia de onde a gente tinha tirado.
Enfim, este é só um dos motivos pelo qual eu hoje estou dizendo: não falem mal do Orkut perto de mim.
P.S.: Ciça, vai daqui uma resposta em público ao teu e-mail privado dizendo que o mérito é todinho meu. Entendeu agora por que não é? :-)
Anteontem, fui "added" por uma pessoa que foi importantíssima na minha vida e, aposto, na vida de muita gente que passou pelas aulas dela. A Ciça, pra mim, é até hoje sinônimo de professora de inglês. Sabe aquelas pessoas que fazem a coisa com gosto? Que sabem muito e ensinam muito? Que torcem pelos alunos? A Ciça é deste tipo de professora. O quê? Tu não teve nenhum(a) assim? Que pena. Eu tive alguns, e a Ciça foi sempre um modelo pra mim.
Ela foi minha professora particular e no colégio. Como eu estava muito adiantada em relação ao conteúdo do currículo (fazer o quê), ela fazia vista grossa (acho que depois de tanto tempo não faz mal contar isso :-) e deixava que eu e a Leticia "matássemos" a aula dela desde que tirássemos sempre 10. E a gente tirava. E a gente adorava conversar com ela fora da aula. Em inglês. Porque era nisso que a gente mais aprendia.
Eu nunca morei no Exterior. Na verdade, eu nunca viajei para um país de língua inglesa. Mesmo assim, é graças ao meu conhecimento do inglês (e, claro, do português, de que eu também tive grandes professores, mas não é disso que estou falando agora), que hoje eu ganho a vida fazendo uma coisa que amo e que, sem falsa modéstia, sei que faço bem, que é traduzir.
Mérito meu, diz a Ciça. Pode ser, admito que tenho facilidade para aprender línguas, mas ela certamente teve um papel fundamental nisso. Entre outras coisas, porque sempre percebeu que, fora das aulas dela, com os Beatles e os milhares de filmes da minha adolescência, eu andava aprendendo mais do que estava nos livros. Ela não me obrigou a passar do Book 1 pro Book 2 e então pro Book 3 etc. Ela pulava livros descaradamente. "Rasgava" livros. E se estrebuchava para tirar de ouvido (comigo e com a Leticia) letras de música que ela não fazia idéia de onde a gente tinha tirado.
Enfim, este é só um dos motivos pelo qual eu hoje estou dizendo: não falem mal do Orkut perto de mim.
P.S.: Ciça, vai daqui uma resposta em público ao teu e-mail privado dizendo que o mérito é todinho meu. Entendeu agora por que não é? :-)
quinta-feira, 6 de janeiro de 2005
Da série coisas que me deixam passada
Gravações de telemarketing já são uma coisa muito chata.
"Boa tarde, você ligou para o serviço de atendimento ao trouxa do cliente do serviço ruim tal. Se você deseja ouvir outras opções sobre coisas que você não quer saber, digite 1, se você deseja apertar um botão errado e ter de começar tudo de novo, digite 2, se você não deseja nenhuma das anteriores mas ainda não sabe o que quer, digite 3, se a esta altura você já esqueceu por que ligou, digite 4."Eis que a criatura digita o número desejado, informando CPF, RG, número de telefone, senha numérica e data de nascimento de trás pra diante.
"Estamos transferindo sua ligação para um de nossos atendentes."Toca, toca, toca...
– Boa tarde, em que posso estar ajudando?Agora entra a primeira irritação: por quê (com acento mesmo, que é pra mostrar a minha indignação) eu tive de digitar tudo antes se agora vou ter de falar tudo de novo??? Depois do caso NÃO resolvido (quase nunca é), entra a NONA irritação: se isso tudo já é insuportável em serviços 0800, o que dizer quando é A GENTE que está pagando pela ligação???
– Por favor, preciso de uma segunda via do boleto para pagar a conta do serviço horroroso que vocês me prestam.
– Pois não, senhora. Para isso, vou estar precisando estar confirmando alguns dados. Qual o seu CPF...
terça-feira, 4 de janeiro de 2005
* suspiro *
Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cór
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar, tanto pior
segunda-feira, 3 de janeiro de 2005
Bela notícia
Que beleza começar o ano sabendo que por causa deste blog a gente não precisa mais esperar pela Época da semana pra ler as últimas do Ricardo Freire. E pra novidade ser completa, eis que tem até feed rss! Bon voyage!
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