Começou a dar saudade de casa e dos cães. Almoçamos com a Ana Bahiana no Gula Gula do Shopping da Gávea, e eu fui visitar meus queridos editores na Record, em São Cristóvão. Pela primeira vez em cinco vezes no Rio peguei um daqueles taxistas de que tanto nos avisam. A criatura se redimiu um pouco quando eu perguntei "quanto deste valor o senhor vai me cobrar?" e ele me deu 10% de desconto.
À noite, voltamos à Lapa para mais um pit stop no Nova Capela e um show no Odisséia. Na madruga, cena de novela de Manoel Carlos ao vivo: um incêndio a dois prédios do Bernardo, no Leblon. Aquele monte de senhoures de classe média alta acompanhados das empregadas, dos babás e dos fifis – todos de pijama – caberia perfeitamente num capítulo de Páginas da Vida. Não, eu não tirei foto. So shoot me.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
Minha alma canta (Dia 7)
Domingo é dia de praia de novo, certo? Errado. Exaustos do dia anterior, passamos a manhã na cama e a tarde na piscina. Encerramos o domingão com um "almoço" às 17h no Garcia & Rodrigues com o Sérgio e a Maria Lúcia. Aproveitei a leseira para acompanhar os SAG Awards.
domingo, 28 de janeiro de 2007
Minha alma canta (Dia 6)
Ah, o sábado. Não fosse a cor da pele e a total falta de ginga que me traem o tempo todo, juro que teria me sentido 100% carioca ao final deste sábado. Calculem comigo: café da manhã no Leblon + fim de manhã e começo de tarde no Posto 8 + almoço às 17h no Belmonte de Ipanema + caminhada até uma sorveteria Itália + show do Chico no Canecão + jantar no Osteria Dell'Angolo.
Minha alma canta (Dia 5)
Na sexta, tivemos a honra da companhia do Bernardo durante o dia, que só foi trabalhar à noite. Finalmente conheci a Urca, e resolvi que um dia ainda moro lá. Lugar lindo. A intenção inicial era passearmos de bondinho (porque sim, eu sou turista), mas no instante em que chegamos, desembarcava um EMENSO grupo de gringos, e eu desanimei. Trocamos por um chá gelado no restaurante do Círculo Militar que tem uma vista indecentemente linda pra Praia Vermelha.
À noite, "sassaricamos" no Centro (vide post anterior) e comemos um tradicional cabrito com arroz de brócolis no Nova Capela na companhia mais do que divertida do Paulo Roberto Pires e da Valéria. Pra encerrar, uns chopes de saideira no Jobi.
À noite, "sassaricamos" no Centro (vide post anterior) e comemos um tradicional cabrito com arroz de brócolis no Nova Capela na companhia mais do que divertida do Paulo Roberto Pires e da Valéria. Pra encerrar, uns chopes de saideira no Jobi.
Interrompendo a programação normal
Enquanto não tenho tempo para sentar e seguir no meu diário das férias, dois comentários que não podem esperar mais.
1 - Na sexta, assistimos ao espetáculo Sassaricando, escrito pela Rosa Maria Araújo, historiadora e mãe do nosso querido anfitrião, e pelo "primeiro-pai" do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Divertidíssimo. Esperemos que vá para Porto Alegre.
2 - Neste sábado, foi a vez do Chico. Precisa comentar?
1 - Na sexta, assistimos ao espetáculo Sassaricando, escrito pela Rosa Maria Araújo, historiadora e mãe do nosso querido anfitrião, e pelo "primeiro-pai" do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Divertidíssimo. Esperemos que vá para Porto Alegre.
2 - Neste sábado, foi a vez do Chico. Precisa comentar?
sábado, 27 de janeiro de 2007
Minha alma canta (Dia 4)
O dia dos 40 anos do Márcio foi dedicado ao descanso. Porque sabíamos que a noite seria boa e longa. Começou às 18h, numa homenagem aos 80 anos do Tom Jobim no Jardim Botânico, na companhia da Maria Lúcia e do Sérgio Augusto, também aniversariante, que autografou o livro novo, Penas do Ofício, na Argumento do Leblon.
Depois de três horas de conversa com gente bacana como Sérgio Rodrigues e Paulo Roberto Pires, jantamos no Zuca, de onde seguimos para o Mistura Fina. A noite foi coroada com uma canja inesperada da Nana Caymmi com o Daniel Jobim.
Depois de três horas de conversa com gente bacana como Sérgio Rodrigues e Paulo Roberto Pires, jantamos no Zuca, de onde seguimos para o Mistura Fina. A noite foi coroada com uma canja inesperada da Nana Caymmi com o Daniel Jobim.
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Minha alma canta (Dia 3)
O sol apareceu meio tímido, mais com cara de mormaço do que qualquer outra coisa. Incorporamos os turistas e saímos, apetrechos de praia em punho, num doce balanço a caminho do mar. Pela beira da praia, fizemos de novo o percurso final do Leblon > Ipanema, até o Posto 9, na esquina da Joana Angélica, onde passamos a nossa primeira temporada carioca juntos.
Alugamos um guarda-sol (ou "barraca", como chamam por aqui) por três pilinhas. "Pode ficar o dia inteiro", disse o moço, fingindo ignorar o tom transparente da minha pele e o fato de que já passavam das 11h. Quem me conhece pessoalmente não vai estranhar que eu tenha sido tratada como turista estrangeira por TODOS os vendedores da orla.
Resistimos bravamente ao enxame de biscoitos Globo, chapéus, cangas, espetinhos de camarão, cerveja, refrigerante. Entre uma oferta e outra, curtimos a sombra (exígua) e o mar e, claro, a paisagem. Da areia, o Rio fica ainda mais impressionante. Ô, cidade linda.
Pouco mais de duas horas depois de nos abancarmos, levantamos acampamento e seguimos a pé até o Arpoador, de onde voltamos para almoçar um sanduíche de filé com queijo com suco de tangerina no Polis Sucos de Ipanema, de onde voltamos à base. Enquanto o Márcio tirava uma soneca (a proximidade dos quarenta deu uma soneira no rapaz...), saí para uma volta sozinha pelo Leblon (fui fazer as unhas ;-).
À noite, um jantar no Yorubá com os amigos mais chegados do Rio abriu os festejos dos enta pinheirianos, que só deverão se encerrar daqui a um mês, em Porto Alegre. Comida deliciosa, companhia idem, terminamos a noite Márcio, Bernardo e eu na casa do querido Ryff, com uma vista "desagradável" da Lagoa à noite.
Alugamos um guarda-sol (ou "barraca", como chamam por aqui) por três pilinhas. "Pode ficar o dia inteiro", disse o moço, fingindo ignorar o tom transparente da minha pele e o fato de que já passavam das 11h. Quem me conhece pessoalmente não vai estranhar que eu tenha sido tratada como turista estrangeira por TODOS os vendedores da orla.
Resistimos bravamente ao enxame de biscoitos Globo, chapéus, cangas, espetinhos de camarão, cerveja, refrigerante. Entre uma oferta e outra, curtimos a sombra (exígua) e o mar e, claro, a paisagem. Da areia, o Rio fica ainda mais impressionante. Ô, cidade linda.
Pouco mais de duas horas depois de nos abancarmos, levantamos acampamento e seguimos a pé até o Arpoador, de onde voltamos para almoçar um sanduíche de filé com queijo com suco de tangerina no Polis Sucos de Ipanema, de onde voltamos à base. Enquanto o Márcio tirava uma soneca (a proximidade dos quarenta deu uma soneira no rapaz...), saí para uma volta sozinha pelo Leblon (fui fazer as unhas ;-).
À noite, um jantar no Yorubá com os amigos mais chegados do Rio abriu os festejos dos enta pinheirianos, que só deverão se encerrar daqui a um mês, em Porto Alegre. Comida deliciosa, companhia idem, terminamos a noite Márcio, Bernardo e eu na casa do querido Ryff, com uma vista "desagradável" da Lagoa à noite.
Minha alma canta (Dia 2)
Terça-feira foi dia de rever os lugares de sempre, aqueles que não podemos nunca deixar de visitar e que não podem esperar muito. Com o tempo nublado, fomos pela beira da praia desde o final do Leblon até quase Ipanema. Olhamos vitrines e almoçamos no Bar Lagoa – salada de batata com rosbife, claro, e um delicioso peixe à dorê com arroz de brócolis.
Ainda caminhando, fizemos umas compras no Leblon e voltamos para casa. Recuperamos o sono do dia anterior e terminamos o dia carioca com uma deliciosa noitada na companhia da Ana Maria Bahiana perto da casa dela, num boteco bacana chamado Conversa Fiada, no Jardim Botânico.
Ainda caminhando, fizemos umas compras no Leblon e voltamos para casa. Recuperamos o sono do dia anterior e terminamos o dia carioca com uma deliciosa noitada na companhia da Ana Maria Bahiana perto da casa dela, num boteco bacana chamado Conversa Fiada, no Jardim Botânico.
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Minha alma canta (Dia 1)
De porta a porta, levamos nove horas para vir de Porto Alegre ao Rio, na casa dos queridos Bernardo e Marcella, no Leblon. Quando chegamos ao Tom Jobim, chovia. Mesmo assim, o espanto que é a saída do túnel Rebouças na Lagoa é um momento Mastercard que não vale a pena descrever. Só indicar. Recomendo.
Junte-se a esse deslumbramento os petiscos do Jobi, acompanhados por um chope (Márcio) e uma caipirinha de cachaça (eu), um café na Letras e Expressões (depois de namorar os livros da Argumento, que estava com o café lotado), e uma caminhada de volta para casa. À noite, jantar japa no Togu, com os anfitriões.
Junte-se a esse deslumbramento os petiscos do Jobi, acompanhados por um chope (Márcio) e uma caipirinha de cachaça (eu), um café na Letras e Expressões (depois de namorar os livros da Argumento, que estava com o café lotado), e uma caminhada de volta para casa. À noite, jantar japa no Togu, com os anfitriões.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
Do efeito inverso
Toda vez que o nick de alguém no MSN diz que a pessoa não pode falar me dá uma vontade louca de dar só um oizinho.
Ainda bem que eu sempre consigo me controlar...
Ainda bem que eu sempre consigo me controlar...
sábado, 20 de janeiro de 2007
Das implicâncias adquiridas
Eu usava sempre, porque precisava respeitar o manual de redação de empresa. Mas garrei nojo de tanto o Riq falar. Não posso mais nem pensar em ler "ter de". Dose mesmo é quando o dito aparece em aspas de entrevistados que evidentemente jamais diriam isso.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
Xô, preguiça?
O Tadeu disse que eu ando com preguiça de postar aqui. Não é bem isso. Eu andava assoberbada. No final do ano passado, mudei de função no clicRBS. Deixei o dia a dia da redação e passei para a área de produto. De editora de notícias, passei a analista de produto. Um dia explico o que exatamente isso significa...
Foi (está sendo) uma mudança muito legal, que tem me deixado bastante animada pelas perspectivas e os desafios. Lembra que falei disso aqui? Enfim, hoje estou saindo de férias já com tudo mais claro na minha cabeça. As melancias se reajeitaram e estou quase certa de que estou aprendendo a percorrer o novo caminho. Por isso, é bem provável que a "preguiça" suma e eu volte a fazer meus "superpertinentes" comentários com mais freqüência.
Prometo.
P.S.: Esse monte de aspas é pra irritar o meu querido ex-redator Cleber, que detesta aspas e que hoje passou para Filosofia na UFRGS.
Foi (está sendo) uma mudança muito legal, que tem me deixado bastante animada pelas perspectivas e os desafios. Lembra que falei disso aqui? Enfim, hoje estou saindo de férias já com tudo mais claro na minha cabeça. As melancias se reajeitaram e estou quase certa de que estou aprendendo a percorrer o novo caminho. Por isso, é bem provável que a "preguiça" suma e eu volte a fazer meus "superpertinentes" comentários com mais freqüência.
Prometo.
P.S.: Esse monte de aspas é pra irritar o meu querido ex-redator Cleber, que detesta aspas e que hoje passou para Filosofia na UFRGS.
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
Um slogan só meu
Além de me botar no blogroll, o Riq diz no "mouse over" da versão 2.0 do Viaje na Viagem que eu faço sentido. Não é demais? Eu acho tão difícil alguma coisa fazer sentido. Nunca pensei que alguém achasse isso de mim...
Agora eu tenho um slogan que é uma verdadeira Brastemp ;-)
En passant
Fiquei acordada até tarde (ou cedo, dependendo do ponto de vista) vendo o Globo de Ouro. Sou fãzoca assumida dessas festonas de róliu. E gosto mais do Globo de Ouro, porque os caras acabam invariavelmente chegando ao fim da noite mais pra lá do que pra cá.
Curti
Curti
- O discurso da Meryl Streep
- A premiação da Helen Mirren. Não vi nenhum dos filmes ainda, mas adoro a mulher
- O tudibom Jeremy Irons dizendo que não lembrava de ninguém, porque mora na Irlanda
- O vestido da Toni Colette
- O fofo Forest Whitaker merecia o prêmio. Se não pelo Idi Amin, pelo conjunto da obra. Legítimo caso de não vi, mas já hostei
- Carros ganhou melhor animação :-)
- O Tom Hanks errou na mão com as bolas do Warren Beatty? A piadinha da contagem ficou ruinzinha. Parecia brincadeira de congresso de vendedores
- O governador precisava mesmo das muletas pra fazer aquela entradinha mixuruca?
- Precisava a Ugly Betty parar ao lado da apresentadora achando que ia dar entrevista ali, logo depois de ganhar o prêmio? Constrangedor.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
Sobre filmes
Pra não dizer que nunca mais comento filmes, Tadeu, vão lá umas observaçõezinhas avulsas que eu tinha ficado com preguiça de fazer aqui:
- Carros foi um dos melhores filmes que eu vi no ano
- Poseidon foi um dos piores filmes que eu vi (obrigada pelo Márcio, fã de filmes catátrofe) na vida e me deixou deprimida por causa do papel triste do Richard Dreyfuss, um bom ator medíocre de quem eu sempre gostei
- Syriana foi o melhor filme confuso (que depois faz sentido) de 2006 e mostrou que o George Clooney não é só lindo – é mestre
- Diamante de Sangue me dá cansaço só de pensar. Não sei se quero ver
- Ainda não vi Os Infiltrados e me envergonho disso
- Apesar de ainda resistir à idéia do Daniel Craig como 007, vou acabar encarando Cassino Royale
- Não vejo a hora de assistir a 1972, da Ana Maria Bahiana. Mas ele não veio pra Porto Alegre
sábado, 6 de janeiro de 2007
Coisas boas
De última hora resolvemos trocar o caloorão de Porto Alegre pelo clima ameno da praia. Valeu a pena.
Aproveitando o computador litorâneo, descobri que o Riq me botou no blogroll do novo endereço (provisório) dele.
Te mete.
Aproveitando o computador litorâneo, descobri que o Riq me botou no blogroll do novo endereço (provisório) dele.
Te mete.
terça-feira, 2 de janeiro de 2007
Ah, o calorão
Em alguns momentos senegalescos do feriado de ano novo em Porto Alegre, cheguei a pensar se não teria sido melhor encarar a freeway e pegar uma prainha. Lendo esta matéria, resolvi agradecer por ter passado o calor de mais de 35°C no conforto da minha casa.
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