O dia se espatifa: fevereiro 2009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Itsy, bitsy spider...


Sabe aqueles livros que a gente lê bem devagarinho e acha muito, muito ruim que ele tenha só 192 páginas? Pois assim foi o livro que ganhei do Márcio no meu aniversário. Por mais que eu tenha economizado, ele só durou quatro dias, e agora me resta escrever para as minhas queridas leitoras (e alguns leitores, por que não?) dizendo para lerem O amor é fogo.

Porque é da Nora Ephron. Porque é muito divertido. Porque deu origem a um filme muito bacana da década de 80, com os maravilhosos Jack Nicholson e Meryl Streep sob a direção de Mike Nichols: A difícil arte de amar. O livro - assim como o filme - conta como terminou o casamento da autora com com o jornalista Carl Bernstein (o próprio) depois de ele trocá-la por uma mulher muito, muito alta.

A edição lançada há pouco pela editora Rocco é uma tradução de Fal Azevedo e está à venda nas melhores lojas do ramo.


Postado por Cássia Zanon

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Feliz ano novo!

Este ano, a virada de 2008 para 2009 foi cheia de esperança, mas também repleta de insegurança. Quase dois meses depois, tudo está se ajeitando. Hoje, depois de receber vários beijos e abraços reais e virtuais, eu, que sempre adorei fazer aniversário, me sinto finalmente pronta para dizer a todos: Feliz Ano Novo!

Obrigada a todos os que lembraram de mim - ou, lembrados pelas ferramentas online se deram o trabalho de me mandar um e-mail, um torpedo, um post no twitter... - neste dia em que completo 35 verões neste planeta.

:-)


Postado por Cássia Zanon

Tenha santa paciência

O título deste post é uma das frases que eu mais costumo dizer em momentos de certa irritação, além de "na boa", claro. Daí que o Danilo me mandou ontem o seguinte tweet:

@cassiazanon lembrei de ti quando vi esse video. http://tinyurl.com/dka5gc veja!!!

Cá entre nós? Até eu lembrei um pouco de mim ;-)

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=y9HN6EEE2fs&hl=pt-br&fs=1]

Postado por Cássia Zanon

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Meu amigo Giggio

No segundo semestre da faculdade de jornalismo, fui incumbida de fazer a matrícula de um colega de publicidade. Me chamou a atenção que o nome dele era cheio de letras duplas: Giovanni Dilli Zacchini. Nos semestres seguintes, fomos nós que viramos uma dupla, indo a quase todas as sessões de cinema de Porto Alegre. A vida nos afastou, mas sei que seguimos próximos numa dimensão paralela - na internet, pelo menos.



Há uns meses, o maluco largou tudo aqui no Sul e se mandou para o ensolarado nordeste. Agora ele tem um blog. E eu recomeindo que você também dê um pulo lá, Fora de casa.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

25 coisas aleatórias

Convidada pela Janajan, entrei na onda das 25 random things do Facebook. Daí aproveitei o que escrevi para suprir a falta de inspiração que tem acompanhado este humilde nos últimos dias.

1. Morro de medo de perder quem eu amo

2. Falo muito, mas estou aprendendo a ouvir mais

3. Não consigo dormir sem ler ao menos alguma coisa

4. Adoro escrever, embora não escreva muita coisa que preste

5. Acho fascinantes as minhas amizades online

6. Comprei um carro depois de 7 anos andando de ônibus, táxi, lotação e caronas. A vida melhorou bastante

7. Um dia ainda vou escolher os livros que quero traduzir

8. Quero ter um filho. Ou dois

9. Nunca mais quero viver numa casa sem cachorro

10. Tenho saudade dos amigos e da família, às vezes mesmo quando estamos juntos

11. Cozinhar é uma grande terapia

12. Adoro conhecere lugares novos, mas detesto viajar

13. Quando me animo a viajar, gosto de ir aos lugares que já conheço

14. Gente que teoriza demais me cansa um pouco, gosto de gente que faz

15. Espero chegar aos 40 com um pouco de dinheiro guardado no banco

16. Se não tivesse encontrado o Márcio, provavelmente estaria sozinha até hoje, já que nunca mais cruzei com alguém tão parecido comigo

17. Tenho a sorte de ter uma mãe que é uma casa cheia de coisas boas

18. Tenho implicância com jargões profissionais e uso de termos em inglês que já têm tradução consagrada

19. Um dia ainda vou cantar além do chuveiro e do carro

20. Sinto saudade do tempo em que ia mais de duas vezes por semana ao cinema

21. Queria ir mais a shows, mas tenho pavor de ver show de pé

22. A acupuntura e a ioga mudaram a minha vida

23. Adoro São Paulo, mas não sei se voltaria a morar lá

24. Em outra vida, quero nascer carioca

25. Duvido que alguém vá ler a minha lista inteira


Postado por Cássia Zanon

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Perdão se divago

Há alguns períodos da vida em que temos certeza de que sabemos aonde queremos ir, o que queremos conquistar, quem queremos ser. Com o tempo, aprendemos que são justamente nesses momentos que alguma coisa acontece, e tudo o que tínhamos como certo muda. Na maioria absoluta das vezes, mesmo que não pareça inicialmente, a mudança é para melhor.

Há dois meses, eu estava vivendo um desses momentos. Tinha conseguido canalizar a minha energia para focos específicos, organizado objetivos e traçado planos de muitas coisas - inclusive dos livros que queria ler e dos filmes que queria ver.

Daí que, claro, a vida veio e me deu um chacoalhão. Mas um chacoalhão daqueles bem violentos, que desviam completamente a perspectiva. O chacoalhão ainda está reverberando, o que de certa maneira explica o tom um tanto quanto esquizofrênico deste blog ultimamente, mas posso dizer que já estou voltando ao ponto da sintonia fina - já deu até para tirar o bombril da antena.

Perdão, portanto, se volta e meia eu divago. É que ando precisando falar sobre o chacoalhão, ainda que em código, para que o mundo volte a fazer algum sentido. Ainda que, ao menos aparentemente, tudo esteja mudando mesmo para melhor.


Postado por Cássia Zanon

Quando dá vontade de fechar a lojinha

Tem dias que dá uma preguiça imensa de seguir com o blog, o twitter, o facebook, o google reader. Também tem dias que dá uma preguiça enorme de sair da cama, tomar café, vir para o trabalho, conversar, socializar, trocar ideias, escrever idéias se acento. Tem dias até que dá preguiça dos amigos.

O bom é que essas preguiças sempre passam. Porque eu lembro que embora exista gente idiota em qualquer esfera da nossa vida - na profissional, na social, na virtual -, as pessoas interessantes, curiosas e divertidas acabam tendo um peso muito maior no final do dia.

A consciência de que gente estúpida existe em todo lugar e de que eu própria devo ser bem idiota aos olhos de muita gente boa - ou nem tão boa assim - é o que me ajuda a seguir em frente. É justamente a noção da inevitabilidade dessa limitação humana - que nos impede de gostar de todo mundo que nos cerca e agradar a todos os que nos cercam - que me faz resistir à preguiça e à vontade de fechar a lojinha. E me dá vontade de sair da cama, fazer o melhor possível no meu trabalho, ser o mais fiel possível aos autores que traduzo e buscar aprender ao menos uma coisa nova a cada dia.

*

Eu tento não me afetar com mensagens recalcadas que são deixadas nas minhas caixas de comentários do blog (e nas de amigos e colegas blogueiros), mas não adianta. Essas mensagens sempre me fazem pensar na vaziez da vida de quem faz esse tipo de coisa, e me dá uma preguiça muito grande de continuar tentando entender ainda que um pouquinho a humanidade. Ainda bem, porém, que a preguiça sempre passa.


Postado por Cássia Zanon

Biografia ou romance?

Terminei neste fim de semana a leitura de Os Irmãos Karamabloch. Meio que havia abandonado leituras "jornalísticas", mas o livro - sobre o qual o Márcio havia feito uma matéria para o Cultura da Zero Hora - funciona como um bom romance. Tem direito a personagens malucos e interessantes, num texto saboroso do Arnaldo Bloch, herdeiro e dono de um blog n`O Globo: o Arnaldo Blog.

Fica a diquinha :-)


Postado por Cássia Zanon

Blog novo na praça

Então que eu sabia que começar a semana fazendo um tratamento de canal à 1h da segunda-feira tinha que ser sinal de que, depois disso, a semana tinha que ser boa. Pois acabo de receber uma bela notícia, a de que uma criatura superquerida (sabe aqueles amigos de infância instantâneos?) tá com blógue. É o Silvio Barbizan, da RBS TV.

Vai lá curtir as atucanagens dele ;-)


Postado por Cássia Zanon

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Um MP3 player para o meu rádio antifurto


Meu rádio antifurto tem entrada para MP3 player. E eu não tenho/tinha um MP3 player. Principalmente porque não consigo ouvir música enquanto caminho ou ando de ônibus ou lotação com os fones enfiados no ouvido. Fico com a nítida sensação de ter perdido o contato com a realidade e tenho a impressão de estar sempre prestes a ser assaltada ou atropelada por não estar ouvindo o que está acontecendo ao meu redor. Com o som do carro é diferente. Num volume razoável, o som do carro serve como uma companhia bacana para enfrentar o trânsito.

Daí que eu estava planejando comprar um player bem furreca, só para ouvir no carro o som que ouço nos meus computadores ou em casa. Sabendo disso, a Roberta lembrou que tinha um player "velho, supervelho" que podia me dar. Me ofereci para comprar, mas ela quis dar. "Não vou fazer nada com ele, mesmo", insistiu a guria.

Eis que hoje eu ganho o player "supervelho", e é um igualzinho a este da foto. Não é fofo? O melhor de tudo é que, segundo ela, também é antifurto.

:-)


Postado por Cássia Zanon

Telefonicabilidade - A solução

Então que está tudo resolvido. Telefone e banda larga funcionando normalmente depois de uma semana e mais de 30 telefonemas. Ficamos com a Brasil Telecom. A maioria absoluta dos atendentes foi gentil, só que não sabia o que responder. Fui mandada para todos os setores possíveis. No fim, parece que tudo se consertou sozinho, só não me perguntem nem como nem por quê.

Aliás, ainda bem que deu certo, porque se eu tivesse que dar número de protocolo de atendimento para a Anatel, ficaria maluca. Tenho uns 27 números anotados em vários cantos da minha casa, da casa da minha mãe e do trabalho. E não saberia reproduzir tudo o que me foi dito.

Em vez de portabilidade, as empresas de telefonia deviam era investir em comunicabilidade.


Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Se arrependimento matasse...

Recebi do meu amigo Diego de Godoy por e-mail, tentei descobrir a autoria, mas, numa busca rápida, o Google não ajudou muito. Está rolando por aí, e é fantástico: 

The most powerful politician in the world is black.

The best golfer in the world is black.

The fastest racing driver in the world is black.

Michael Jackson must be kicking himself.

Ou, num razoável português:

O político mais poderoso do mundo é negro.

O melhor jogador de golfe do mundo é negro.

O piloto de automobilismo mais veloz do mundo é negro.

O Michael Jackson deve estar querendo se matar.


Postado por Cássia Zanon

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Das coisas que não dá para explicar

Não me perguntem por quê, eu aluguei neste fim de semana o filme Zohan, com o Adam Sandler. Muito porque vi que fazia parte do elenco o John Turturro, que eu a-d-o-r-o desde o Faça a Coisa Certa.

O filme com o Adam Sandler ser tenebroso não foi surpresa alguma. A dúvida que me fica é outra: a troco de que o Turturro se presta a um papel tão ridículo?


Postado por Cássia Zanon