Outro dia um amigo criticou o fato de o papa Francisco ser incensado por dizer apenas o óbvio. De fato, ele diz apenas o óbvio ululante do humanismo. Mas aí que tá a beleza da coisa. Quem foi criado na Igreja Católica como eu, em que as "catequistas" muitas vezes usavam frases como "porque é assim", "porque o divino espírito santo quis assim" ou "são os desígnios de deus" para explicar os questionamentos infantis, sabe o valor que é ter um sumo pontífice (que eu sempre achei que tivesse alguma coisa a ver com suco) que fale a nossa língua, que diga... o óbvio.
Num mundo ideal, os papas Franciscos de cada religião destruiriam as tradições de suas instituições e as migrariam para uma filosofia de solidariedade ecumênica, em que todas as crenças fossem respeitadas igualmente (inclusive as não-crenças), e apenas uma lei seguisse valendo, com uma redação mais ampla: ama ao próximo como a ti mesmo e ao universo sobre todas as coisas.
Num mundo ideal, os papas Franciscos de cada religião destruiriam as tradições de suas instituições e as migrariam para uma filosofia de solidariedade ecumênica, em que todas as crenças fossem respeitadas igualmente (inclusive as não-crenças), e apenas uma lei seguisse valendo, com uma redação mais ampla: ama ao próximo como a ti mesmo e ao universo sobre todas as coisas.
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