Tenho por costume jamais ler coisa alguma sobre qualquer filme antes de assisti-lo. Primeiro porque não quero ficar influenciada e gosto de me surpreender no cinema. Segundo porque tem muitos críticos e quetais que adoram contar o final da história no meio do texto.
Eis que hoje eu e o Márcio resolvemos de última hora pegar a sessão das 17h de A Queda, no Unibanco Arteplex. E eis que eu me surpreendo com um filmaço, sobre o qual tudo o que eu sabia era que que o Bruno Ganz interpretava Hitler.
Lembro de ter estranhado a escolha dele para o papel, porque a minha idéia dele era a de um homem enorme, por causa de Asas do Desejo. Na tela, como Hitler, o sujeito extrapola. E eu me dou conta de que ele é, sim, um gigante. O filme é fantástico. Muito embora pudesse ter pelo menos meia hora menos do que as duas horas e meia.
Como de praxe, chego em casa e vou ler o que se disse para ver se eu concordo. E eu concordo. Gosto em particular dos textos do Ricardo Calil, no NoMínimo, e do Almir de Freitas, na Bravo.
Além disso, fico sabendo que o filme dirigido por Oliver Hirschbiegel causou polêmica na Europa por "humanizar" o tirano. Que bobagem! Nada mais odioso do que um ser humano capaz de cometer as atrocidades que ele cometeu.
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