Outro dia, depois do almoço na firma, contei como na segunda-série do então primeiro grau - a mesma em que eu sonhava ser igual à Ana Maria deste outro post -, a turma participou da gincana do colégio com um desfile que representava a história da Alice no País das Maravilhas (don't ask). Relatei a decepção que tive quando eu, a CDF, queridinha da professora, líder da turma, fui escolhida sem qualquer cerimônia para ser, é claro... a Rainha de Copas.
Como assim? Eu ainda nem era gordinha! Que tristeza. Qual menina de oito anos não gostaria de ser Alice? Foi o meu primeiro contato com a distância que existe entre como nos percebemos e a percepção alheia.
- Bá, mistura a Rainha de Copas com a Mafalda, que fica a Cássia perfeita - disse a minha querida colega/amiga Bruna Nervis depois de uma pequena pausa pós-relato.
Que medo de mim mesma depois dessa afirmação.
Se bem que a Alice é uma mocoronga, né?
hahahaha maldade, chefe!
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