Atire a primeira pedra quem aí, quando criança, não teve medo do "fim do mundo". Então agora me expliquem, por favor, qual é a graça de, depois de adultos, ficarmos fazendo reportagens e mais reportagens falando nesse tal (macro)apocalipse que não vai vir e assustando as crianças que, assim como nós fizemos um dia, se impressionam com qualquer coisa?
Quando eu era pequena, pra me tranqüilizar em noites de matérias catastróficas do Fantástico, meu pai me dizia: "O fim do mundo tá ali na nossa esquina". Hoje, infelizmente, eu vejo que ele tinha toda a razão. E quem insiste na tese do "grande fim do mundo" parece assistir a tudo de uma posição confortável, acreditando que não adianta fazer mais nada mesmo.
Pois eu acho que adianta. Pronto, falei.
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