O dia se espatifa: janeiro 2006

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Brinquedo novo

Acabo de entrar no Newsvine. Ainda não estou bem familiarizada, mas algo me diz que vou gostar muuuito da coisa.

Stay tuned.
Update: Criei a minha página e botei um feed pra ela ali na esquerda, inclusive com o arquivo que o Pedro Doria escreveu sobre o assunto na semana passada.

Update 2: Acabaram-se os meus convites...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Ê, vida boa

No aniversário do marido, quem lucra com os presentes dele sou eu. O rapaz resolve comemorar a data com um camarão à baiana no Calamares. Adivinha quem come a outra metade do prato e toma metade do clericot? Não satisfeito, ele decide se dar uns CDs de presentes e volta para casa com uma preciosidade: Você Só Dança com Ele, de Vittor Santos & Conexão Rio. São lindas releituras instrumentais de 12 composições d'O Chico.

Agora, o momento confissão: para mim, que desde menina ensaio no chuveiro Quem te viu, Quem te vê, Construção, Futuros Amantes, Samba e Amor, Homenagem ao Malandro e principalmente De Volta ao Samba, que foi a minha música de formatura, parece que eu ganhei um CD de karaokê com arranjo exclusivo e de qualidade absurda. Só não espalhem que eu disse isso, senão ele me esconde o disco...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Apatia

Fui eu que fiquei muito, muito chata ou não se fazem mais filmes de embasbacar?

É besta a vida do pingüim

Por causa deste post do Solon lembrei que esqueci de dividir com os leitores (que, opa, têm sido bem mais que os 17 habituais ultimamente) o slogan que eu e o Márcio, meu digníssimo, criamos para o fofo A Marcha dos Pingüins.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

Blogs novos no pedaço

Tem uma horda de gente boa invadindo o ciberespaço!
  • A Loraine Luz é uma das pessoas mais doces e competentes que eu conheço. Faz um trabalho muito legal em cada caderno que toca na Zero Hora, e agora eu acabo de descobrir pelo Nasi que, desde setembro passado, ela está também no b.LO.g.
  • A Marianne Scholze e o Roger Lerina, meus queridos amigos que faziam boquinha pra blogs em geral, estão feito crianças com seus novos brinquedinhos: o Blog do Patrola e o Bloger Lerina.

Geekices

Ai, tô tão faceira. Sou betatester do MSN 8! Ficou com invejinha? Fica não! Te inscreve aqui, ó.

Aviso aos navegantes

No ano do centenário do poeta, atentem para o fato de que Mario Quintana não tem acento.

Grata.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Das lembranças esquecidas

Hoje lembrei de um período da minha vida que estava esquecido em algum canto empoeirado da minha memória. Lembrei de uma excursão de espeleologia que fiz aos 15 anos para uma região linda de São Paulo. Não, o caríssimo leitor não leu errado. Embora possa não tenha nada a ver comigo hoje (e pensando bem não tinha a ver comigo na época também), um dia eu me enfiei num ônibus, andei umas quatro horas não sei bem para onde (aos 15 anos, o que acontece dentro de um ônibus de excursão supera qualquer paisagem que possa estar se exibindo pelas janelas), dormi num alojamento cheio de beliches e passei quatro dias caminhando no meio mato.

A coisa toda não termina aí. No passeio, conheci três grutas e andei dois quilômetros e meio dentro de uma caverna. A chuva que caiu sobre Porto Alegre hoje me trouxe, por alguns minutos, o cheiro do mato molhado, da umidade de dentro da caverna. Lembrei então do momento em que todos desligamos as lanternas e ficamos no escuro completo. No silêncio completo. E aquele momento é mais claro para mim do que todas as brincadeiras, os tombos que eu levei na caminhada, a mão cheia de espinhos, as inevitáveis galinhagens com os guris mais velhos.

Quer saber, fiquei nostálgica. Sem nenhum motivo específico, quase desejei que aqueles dias voltassem. E não só pela despreocupação total, pela companhia da melhor amiga de infância, pela sensação de que estava fazendo algo que ia contra a minha natureza (desde sempre caseira e mais afeita a um bom livro e um bom filme do que à intempérie ecoturística) e gostando de tudo aquilo. Fiquei com saudade daqueles amigos de quem sei muito pouco hoje (alguns estão na minha lista do Orkut, mas vocês entendem o que eu quero dizer), com saudade da minha vidinha besta de estudante do interior.

Pensei ainda em fazer agora uma viagem daquelas. E por que não? Divertido seria. Mas não sei se eu ainda quero ir contra a minha natureza. Talvez aquelas experiências tenham cumprido um papel importante, mas não devam ser repetidas. Além disso, não sei se hoje eu entraria dois quilômetros e meio para dentro de uma caverna... A não ser que me garantissem que o celular pegaria lá dentro.

Decisão importante

No dia em que eu virar uma ditadora sangüinária, entre as primeiras pessoas que mandarei para o paredão estão os responsáveis por tabelionatos de notas e cartórios em geral.

Pronto, falei.

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Só tem tu, vai tu mesmo

Queria escrever aqui alguma coisa interessante, mas tudo o que me vem à cabeça agora são os dois filmes que vi nos últimos dias (e A Marcha dos Pingüins e Tudo em Família), e o fato de que a Gwyneth Paltrow estava muito mais bonita no Globo de Ouro grávida e "gordinha" do que no seu estado anoréxico regular.

Queria escrever alguma coisa inteligente, mas só consigo pensar nas coisas que preciso fazer, nos prazos que tenho a cumprir, nas férias que quero e não quero tirar, na reforma da casa que estou com preguiça de fazer.

Como não consegui escrever nada do que queria, vai isto aqui mesmo, porque às vezes eu preciso lançar um post assim, mesmo sem dizer nada, só pra ser acarinhada pelos comentários dos meus queridos e fiéis 17 leitores :-)

sábado, 14 de janeiro de 2006

Do medo e da covardia

Ontem me chamou atenção particularmente este trecho de Memórias do Esquecimento, do mestre Flávio Tavares. Ando encanzinada com essa história de medo e covardia. Não, não sei por quê.
(...) ter medo não é apenas tremer de medo ou baixar a cabeça – obediente e resignado –, ou dizer "sim" quando quiséramos dizer "não". Há outro medo, muito mais profundo, que disfarça e não mostra o medo que tem, exatamente porque teme tanto que tem medo de aparentar medo. É o medo que engendra a omissão, o não importar-se com o que ocorra, ou o não assumir-se em nada. É um medo-fuga. E é, talvez, o único medo essencialmente perigoso, porque, estando próximo à covardia, nos torna cínicos, e, como tal, nos destroça.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Tosquice

Eu devo mesmo ser muito tosca. Ou então vi filmes demais na minha adolescência e nos primeiros anos da minha vida adulta, quando ainda alimentava a intenção de ser crítica de cinema. O fato é que não consegui enxergar em Old Boys nem sombra da maravilha que várias pessoas que eu respeito disseram ter visto. Tudo o que está ali (a escatologia, a violência gratuita, os dramas existenciais exagerados, os mistérios forçados) já vi (mais bem feito) em outros filmes antes, inclusive americanos.

A parte boa de ter desistido de virar crítica de cinema é poder dizer simplesmente QUE B*STA DE FILME, sem ter que explicar nada, nadica. Se quiserem, até desenvolvo, mas apenas por contra-argumentação. Me digam por que é bom, que eu digo por que não concordo.

Tá bom, eu admito

Eu vi um pedaço do Big Brother ontem. Mas senti vergonha de mim mesma o tempo todo.

Aliás, se proibirem as criaturas de gritarem "urrú", as falas caem pela metade, nénão?

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Coisas aleatórias que me irritam

  • Gente que não reboca nada, mas tem aquelas bolotas ridículas na traseira do carro (com alguma intenção que boa não pode ser)
  • Vendedora que insiste para saber POR QUÊ tu não queres levar a mercadoria (provavelmente ela também é daquelas que diz "não tem saia, mas por que tu não leva uma bolsa?")
  • Garçon(ete) que finge intimidade (normalmente trabalham em alguma franquia impessoal que sequer permite aquela intimidade que a gente cria com garçon(etes) de botecos e restaurantes pequenos)

No mais, não, mais nada me irritou hoje :-)

Dúvida que assalta o ser

Se toda unanimidade é burra, o que dizer desta máxima rodrigueana que TODO MUNDO usa para refutar uma unanimidade?

domingo, 8 de janeiro de 2006

Maioridade

Entreguei hoje o meu 18º livro traduzido em seis anos. Considerando que muita gente sequer LEU 18 livros em seis anos, acho que dá para comemorar, não?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

Aberta para balanço

Tenho uma queda por efemérides e um tombo por datas redondas. Pois não é que 2006 reúne algumas das mais importantes na minha vida? Serão 10 anos da morte do meu pai, 10 anos de casamento com o Márcio, 5 anos da mudança para São Paulo... Olhando daí pode parecer pouca coisa, mas daqui de dentro, as nuances são muitas, e as avaliações possíveis, intermináveis. Não repara, pois, se por vezes eu não fizer muito sentido. Ou fizer sentido demais.

Voltamos com a programação normal

E o ano começou bem. Depois de três dias seguidos de banho de mar no litoral gaúcho (não, isso nunca tinha me acontecido antes), um porre de marguerita e banho de chuva com os cães, que voltaram podres de cansados para casa. A única parte ruim da intensa programação litorânea foi o fato de que eu li só 20 páginas do meu maravilhoso livro novo do Bill Bryson.