O dia se espatifa: novembro 2007

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Menos carente...

... vou responder aos queridos leitores que se manifestaram por aqui ;-)

Jana: é uma honra ter uma visitante tão distante.

Nasi: nem é tanta gente assim. E eu só vim pra cá com a garantia de que nada mudaria.

Giuliano: outra honra ter um visitante diretamente da minha quase terra natal.

Isabele: valeu!

Fer: brindes são com a dona Camila Saccomori...

Henrique: fico faceira.

Joelma: quem está por aqui deve ser basicamente quem estava por lá. Pelo menos é o que eu penso antes de escrever, senão dá bloqueio. Quanto às tuas perguntas, vamos lá: teremos em breve lugar para botar link nos blogs. O espaço é mediado. Poderia não ser, mas como a nossa ferramenta ainda não avisa quando tem comentário novo, eu uso essa mediação para ver quando entra comentário novo. Nunca tive que exlcuir nenhum. ;-)

Anelise: o Sérgio é um exagerado. Eu vi ele comendo a lasanha que eu fiz. E gostando!

Emi: ah, pára! :-p


Postado por Cássia Zanon

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Tem alguém aí?

Tudo bem que comentar aqui é mais difícil do que no endereço anterior, mas, pelamordedeus! Desde que vim para cá, no começo do mês, a audiência do humilde mais do que dobrou. Em compensação, o número de comentários está uma tristeza.


Assim, ó, estou carente. Tem alguém aí?


:-)


Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Cachorro de 13 centímetros

Se o prezado leitor é dos que considera bom restaurante aquele que serve muita comida por pouco dinheiro, talvez não vá se empolgar muito com a dica. Mas eu preciso dividir com vocês o prazer que é saborear um cachorro-quente da Confeitaria Princesa, no final da Rua da Praia (ou Rua dos Andradas, segundo os mapas oficiais), no centro de Porto Alegre.

Por R$ 3,90 cada, o freguês come um hot-dog minimalista, com 13 centímetros de comprimento, um pãozinho caseiro que fica entre o cacetinho (pão francês, para os não-gaúchos) e a bisnaguinha, um molho delicioso e uma mostarda clara supercaracterística do lugar. Só. E é o que basta.

Vale a pena. E a confeitaria também é uma graça, com fotos da cidade antiga, que, em conjunto com o sabor de coisa tradicional, é capaz de nos transportar para um tempo que a gente não viveu e nos fazer escrever um post com um final tão piegas como este.

;-)

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Aviso aos visitantes

Não foi a mudança de casa que me deixou assim tão silenciosa, não. É que a troca de URL se confundiu com um deadline de entrega de tradução. E quem acompanha a rotina deste sabe que a coisa tende a ficar um pouco parada nesses períodos.


Em breve retornaremos com a nossa programação normal.

Postado por Cássia Zanon

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Ossos duros do ofício

Mal posso acreditar, mas a seguinte frase acaba de sair do meu teclado:

Se houver inviabilidade técnica em algum caso, favor nos avisar, que a gente valida a solução possível.

Medo. Daí pra começar a usar vários verbos terminados em %22bilizar%22 não falta muito...

Postado por Cássia Zanon

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Na boa, com todo respeito

Já notou que sempre que alguém começa uma frase com "com todo respeito" é porque aí vem bomba, provavelmente sem respeito algum? Pois seguindo esta mesma lógica, o Luis Mizutani, que trabalha comigo, percebeu que toda vez que eu estou muito irritada com alguma coisa, começo a frase com "na boa".

Foi o que bastou para que toda vez que eu diga "na boa" eu me toque que talvez esteja na hora de contar até 10. Pena que quase nunca dê tempo ;-)

Postado por Cássia Zanon

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Critérios, urgente

Surgiu em Porto Alegre um projeto bem bacana de conscientização sobre os perigos do trânsito. É o Vida Urgente, criado por Régis e Diza Gonzaga em 1996, depois da morte do filho Thiago, aos 19 anos, num acidente. O nariz de cêra é para os meus poucos leitores de fora do Estado, para contextualizar.

Ocorre que o Vida Urgente tem um símbolo que já é bastante conhecido por aqui: uma borboleta. E essa borboleta pode ser vista em vários pontos da cidade, inclusive – e principalmente – colada na forma de adesivo em carros de gente, supostamente, engajada na causa.

Explico o supostamente.

Nos últimos dias, presenciei três atitudes no mínimo questionáveis no trânsito da cidade:

(1) um motorista percorreu vários quilômetros da Av. Nonoai a 30 quilômetros por hora na pista da esquerda, provocando várias ultrapassagens (muitas irritadas) pela direita;

(2) outro estacionou o carro em cima de uma calçada no bairro Assunção, deixando pouquíssimo espaço para pedestre, já que a calçada é estreita;

(3) o terceiro, quando acionei o pisca-pisca para trocar de pista na Av. Cavalhada, enfiou o pé no acelerador e resolveu me ultrapassar em vez de seguir no mesmo ritmo e permitir que eu fizesse a manobra com segurança.

Claro que vi vários outros casos parecidos. Só que esses três têm um ponto em comum: todos envolviam veículos que ostentavam a borboleta da campanha.

Fiquei pensando que talvez fosse legal o Vida Urgente adotar alguns critérios para distribuir os adesivos. Porque coisas como as três citadas acima acabam prejudicando a imagem de um trabalho tão sério.


Postado por Cássia Zanon

domingo, 18 de novembro de 2007

Para registro

Quem acompanha o blog há mais tempo sabe que de vez em quando acontecem esses hiatos. Normalmente estou em fase de entrega de algum trabalho que deixei atrasar. Pois é. Estou acabando uma tradução. E o fim de semana acabou se resumindo a traduzir-dormir-cozinhar-comer-traduzir.


Teve um ratatouille digno desta pequena nota no almoço de domingo e conversa boa com amigos no sábado e no domingo à noite. O post fica aqui só para dizer que pretendo voltar logo.

Postado por Cássia Zanon

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Na boa

Como ter paciência para filmes iranianos? A sinopse da coisa já é chata: %22Seis garotas querem assistir a um jogo de futebol no Irã, país que as proíbe de freqüentar estádios%22.

Com tanta coisa pra ler e ver e ouvir que eu nunca vou conseguir ler, ver e ouvir...


Postado por Cássia Zanon

Feliz Dia da República!

Para quem, como eu, passou mais de uma década sem feriados, ter um feriado no meio da semana é estranho e ao mesmo tempo incrível. Inspirada pelo lindo dia de sol, fiz um almoço delicioso.

Em pouco menos de uma hora, saiu da nossa cozinha a minha versão do Frango à Marengo, (sobrecoxas e peito de frango temperados com limão siciliano, sálvia fresca, sal e pimenta do reino, refogado com pele e tudo no azeite de oliva, com dois dentes de alho, duas cebolas pequenas, meio pimentão amarelo, meio pimentão verde, dois tomates paulistas maduros e meia bandejinha de cogumelos paris fatiados) e uma salada de frutas caprichada (um melão espanhol pequeno, uma pêra roxa, uma banana-maçã, uma maçã fuji, três laranjas-pêra, uma carambola pequena, uma bandejinha de morangos, meio litro de suco de laranja de garrafa e duas colheres rasas de açúcar).

Pena que não tirei fotos, mas posso garantir que o colorido dos pratos ficou comovente :-)

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Recordar é viver (2)

Com a falta de tempo que assola a minha vida, recorro mais uma vez ao autoplágio para não deixar as coisas por aqui tão paradas. Voltemos, então, a dois anos atrás.

Corro, logo blogo

%22É a correria%22 é a frase que eu mais ouço e mais digo desde que a responsabilidade sobre a minha vida passou para as minha mãos. Nesta semana, não consegui ligar no aniversário do grande amigo que está trabalhando em São Paulo. A correria. Não consegui nem ligar para combinar um almoço rápido com uma amiga. A correria. Deixei de (des)confirmar a ida à praia com outra amiga. Ela, aliás, também não telefonou. Deve estar na maior correria.

Todo mundo está na correria. O tempo todo. Funcionários de carteira assinada, profissionais liberais, freelancers, desempregados, escritores, cineastas, publicitários, advogados, dijêis diletantes, produtores, estudantes, mães, pais, grávidas... Não importa muito por quê, todo mundo está sempre correndo.

Teria até passado pela minha cabeça paranóica que a tal %22correria%22 não passe de uma desculpa esfarrapada se eu realmente não deixasse de fazer tudo o que citei ali em cima e muito mais por causa dessa entidade que me faz estar sempre com agenda lotada. A tal correria.

Não, eu não deixo de sair com amigos e tomar chopes e ir ao cinema e ver pessoas e falar ao telefone e ler livros e assistir à TV e me divertir e meditar (sim, pode acreditar). Só que não faço essas coisas com uma freqüência satisfatória nem com todos com quem gostaria.

E aqui reside a maior contradição: volta e meia entra na minha vida uma nova amiga de infância, um novo melhor amigo. E eu me alegro muito por isso. Mas me entristeço também um pouco. Porque no fundo sei que vai ser mais alguém com quem eu certamente não vou conseguir falar tanto quanto gostaria.


Postado por Cássia Zanon

Alguém aí sabe...

... quando o verbo "gerir" virou "gestionar"?

Postado por Cássia Zanon

domingo, 11 de novembro de 2007

Fim de semana em tópicos

Adoro finais de semana como o que está acabando, em que dá para fazer uma lista das coisas legais:

1 - Ratatouille no DVD. Uma das melhores animações ever. Tenho dúvidas sobre se é melhor do que Nemo, mas talvez seja.

2 - Almoço de sábado em casa com amigos queridos, estreando a linda panela Wok que comprei no Zaffari com arroz frito com camarão e ervilhas tortas.

2.1 - Ensaiei um Tiramisú com receita do Jamie Oliver, mas o resultado ficou aquém do esperado – valeu por me fazer criar o que considero uma boa definição para ricota: é o %22chuchu dos queijos%22.

2.2 - Aliás, alguém aí sabe onde comprar mascarpone em Porto Alegre?

3 - Almoço de domingo no Cândido%27s – delicioso Camarão à Húngara –, seguido de sorvete na Argento – o de goiaba, que tomei pela primeira vez, é divino – e, depois, café(s) com amigos no Bar da Bienal.

4 - Platéia das premiações mais do que justas do Fato Literário deste ano. Sérgio Faraco merece sempre o reconhecimento.

5 - Para encerrar, jantar no Barranco comemorando a rodada colorada no Brasileirão ;-)

Praticamente um post do Cookies. Como diria o Roger: azar, gostei.


Postado por Cássia Zanon

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Duas horas e meia

Mais de duas horas e meia durou a palestra da Camille Paglia no Fronteiras do Pensamento desta quinta-feira. Duas horas e meia de slides. Duas horas e meia de fala ininterrupta. Duas horas e meia sem uma única declaração dela que eu já não tivesse ouvido/lido antes.


Só para se ter uma idéia, depois do aviso de que faltavam 10 minutos (na verdade o tempo já estava estourado, pelos meus cálculos), ela ainda falou por mais ou menos uma hora. Foi duro, mas resisti a sair na metade – coisa que metade da platéia não fez. Por causa do adiantado da hora, infelizmente não pude ficar para ouvir a mediação das queridas Alice Urbim e Cíntia Moscovich. Alguém aí ficou e pode me contar se houve alguma participação delas? Quando estava saindo, depois das duas horas e meia, ouvi que não seriam feitas perguntas, mas não sei o que houve depois.

Talvez mais adiante dê para desenvolver e falar do que achei bacana – sim, teve coisa que achei bacana. Agora não dá. Ainda estou sob o efeito das duas horas e meia do começo da noite.


*


A experiência toda, aliás, me deixou com uma grande dúvida. O que é mais indelicado: sair na metade de uma palestra ou falar por quase o dobro do tempo anunciado antes do começo – que já era 50% maior do que o tempo regulamentar do evento?

Postado por Cássia Zanon

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Guia prático para o menu deste blog

Então o Lafayette, que também é meu amigo de blogosfera, láááá do Pará, perguntou como o blog dele aparece aqui na direita. Explico: ali do lado estão os feeds que eu assino e acho por bem dividir com o mundo, por considerar que coisa boa é para repartir. Se não consigo ler tudo (quem consegue?), pelo menos mantenho um recorte do que está sendo postado no momento em que entro online e acesso o blog. Aparecem na lista sempre as últimas atualizações.

*

A coisa está dividida da seguinte maneira:

Perfil
Yours truly %22pelaí%22. Quem sou eu neste mundão da Rede Mundial de Computadores, que é como a gente se referia à web nos idos do começo do século

Assinar
O RSS do blog pelo Feedburner, que forma um endereço mais palatável do que o original e permite que o dono do blog (i.e. euzinha) tenha uma noção de quanta gente chega aqui via feed readers

Fave This
Atalho para vocês me %22favoritarem%22 no Technorati :o)

Pitacos eventuais
Links para os blogs onde meto meu bedelho de vez em quando

A cara metade
Ou seria a metade cara? ;-)

Fazendo
O feed dos comentariozinhos curtinhos, inhos mesmo, que faço no Twitter. Desde que ganhou integração com o Gtalk, conquistou também meu coração...

Vizinhos
Os blogs do clicRBS que eu leio sempre. Ou quase sempre

Blogs
Blogs do mundo todo que eu gostaria de conseguir ler sempre. Só tem fera

Geekices
Notícias, blogs etc. sobre web, tecnologia e quetais. Vício maluco que virou trabalho ou trabalho que virou vício maluco?

Vai se informar
RSS das minhas fontes de notícias preferidas – incluindo, claro, zerohora.com

Traduzindo
O que passa pelos computadores de casa, quando estou %22descansando%22

RSS
O RSS original, caso o Feedburner não agrade o freguês. Assine um ou outro. Tanto faz

Posts destaques
O que eu acho que pode ser útil ao caro leitor um dia e não custa deixar separadinho. Este post, por exemplo

Categorias
Minhas humildes tags. Ajuda a organizar um pouco a bagunça, não?

Busca
Funciona! Vai por mim ;-)

Arquivo do blog
Acho meio confuso, mas um dia a gente dá um jeito nisso...

Ainda tem muita coisa que eu quero botar ali. Mas ainda não dá tecnicamente. Conforme formos melhorando a nossa ferramenta e a nossa casa, vou avisando vocês.



Postado por Cássia Zanon

Momento Fora de Série

Sou obrigada a voltar à seara da Camilinha para fazer um comentário rapidinho: o primeiro episódio da segunda temporada de 30 Rock, com a participação do Jerry Seinfeld, foi MUITO bom.

Assista!


Postado por Cássia Zanon

Como economizar tempo


Não pude deixar de compartilhar a diquinha da Rosana Reischak, que trabalha comigo na área de produto da RBS Internet e Inovação:

Olhem que legal esse site: http://www.waitless.org/

Ele tem vários vídeos explicando como fazer coisas do dia-a-dia de maneira super simples e rápida, como descascar uma bata ou um ovo cozido, gelar uma latinha de refri em apenas alguns segundos, fazer um bebê parar de chorar num instantinho, entre outras...

Clicando ali em %22See more Sprintcuts%22, na direita da tela, tem uma lista com várias coisas.

Certo que vou ter que testar alguns em casa! :)

Prestem atenção nos vídeos que ensinam como descascar um ovo cozido e estacionar um carro. São divertidíssimos!

Postado por Cássia Zanon

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Recordar é viver (1)

Tem alguns posts que publiquei nos blogs anteriores pelos quais nutro algum carinho. De vez em quando, vou publicar um deles por aqui. Este primeiro foi escrito há um ano, depois de eu tomar a minha primeira anestesia geral.

Sei lá, gostei...

Da superação dos medos e do medo dos micos

Então eu tomei a minha primeira anestesia geral. Foi na terça-feira, num exame/cirurgia que eu tinha marcado no fim de outubro e que desde então vinha me tirando o sono e a atenção devida das coisas importantes. Planos para depois do dia 7/11/2006? Podia ser, mas eu não sabia se estaria por aqui ainda...

Paraíso/inferno dos hipocondríacos e dos neuróticos (como eu), a Internet informava através de vários trabalhos científicos sérios que o risco da intervenção era de 3 para 1000. Três para 1000. Não cheguei a pesquisar, mas imagino que o risco de ser atropelada ao sair de casa seja maior. Nada que alivie as ansiedades de uma ansiosa crônica como eu. (Os sites que %22vendem%22 a técnica do exame sequer falavam em riscos, mas desses eu queria distância.)

Como dá para notar pelo post, eu sobrevivi à anestesia, e o resultado do exame/cirurgia foi o desejado. Tudo muito simples, como meu querido e paciente médico cansou de explicar que seria. Mas eu TINHA PÂNICO da anestesia. Tanto pânico que cheguei a pensar em fazer um post despedida, para ser publicado postumamente. Exagerada? Imagina.

O pior, no fim, foram os micos que se sucederam depois do despertar. Lembro vagamente de alguns, e tenho certo medo de perguntar para o médico se a coisa foi pior do que me lembro.

– Tu tá bem? – perguntou o médico.

– Tô maravilhosa – respondi, hiperbolicamente, pensando %22estou viva! estou viva!%22.

– Tá com alguma dor?

– Não, tô ótima! – Mentira, estava com dor, sim, mas estava viva, estava viva!

Mexi os braços. Mexi as pernas. %22Beleza, não afetou os movimentos.%22 De repente, paúra:

– Eu não consigo sorrir! Eu não estou conseguindo sorrir! – Aqui vem o momento pavor de verdade. Será que eu disse isso só duas vezes como me lembro ou será que saí gritando a caminho da sala de recuperação fazendo caretas e tentando desesperadamente sorrir? Tenho a vaga impressão de que os médicos e as enfermeiras à minha volta estavam às gargalhadas. Acho que não quero saber.

Já na sala de recuperação, a enfermeira que ficou me monitorando me pergunta:

– Tu sabe o teu nome completo?

– Cássia Zanon – respondi, prontamente. Acho que para garantir, emendei, sem que ela me perguntasse nada: – Nasci no dia vinte de fevereiro de mil novecentos e setenta e quatro.

Ainda não sei se não segui informando endereço, CPF, RG, filiação etc. Mas que fiquei louca de faceira que não tinha ficado com amnésia, ah, fiquei.

De todos os motivos que me levam a ser grata por ter saído %22viva%22 da sala de cirurgia, o maior foi a última frase que eu lembro de ter dito antes de capotar e que não poderia ser mais deprimente como últimas palavras de qualquer cristão:

– Doutor, acho que o senhor botou alguma coisa na minha bebida.

Não, né?




Postado por Cássia Zanon

domingo, 4 de novembro de 2007

Link para blogs nos comentários

A Claudia Tajes passou por aqui (que honra!) e deixou um comentário falando que tem um blog! Eu não sabia!!! Se soubesse, claro que teria dado o link.

*

Aliás, por enquanto, como ainda não dá para deixar o link clicável dentro dos comentários, fica uma dica para os blogueiros: assinem seus comentários com o endereço dos seus blogs.

Em breve teremos um campo só para isso no formulário :-)


Postado por Cássia Zanon

sábado, 3 de novembro de 2007

Leituras em tempo de feira

Claudia Tajes autografa na quarta
Às vezes, passo um mês sem terminar um único livro. Em outras, leio dois em menos de uma semana. Não sei se é o clima de Feira pairando sobre a cidade, mas foi o que aconteceu nos últimos dias.

Primeiro, devorei em três sentadas o Lula é Minha Anta do Diogo Mainardi. Quer você concorde ou discorde do sujeito, quer o adore ou o deteste, uma coisa é preciso admitir: escreve bem, a criatura. Leia. Nem que seja para falar mal com propriedade.

Depois, estraçalhei em duas etapas – que poderia ter sido uma, se eu não tivesse começado a ler durante uma madrugada insone – o delicioso Louca por Homem, da queridíssima Claudia Tajes, de quem eu já havia falado aqui, aqui e aqui. Na quarta, dia 7, às 18h30, ela vai estar autografando o próprio na Praça de Autógrafos da Feira do Livro. Corre lá comprar o livro!

Outra dica para comprar na feira é o Na Praia, do Ian McEwan. Deste eu gostei tanto que já dei pra duas pessoas muito especiais para mim.

*

Quer saber mais de livros e literatura? Dá um pulo ali no Mundo Livro.


Postado por Cássia Zanon

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Mudei, mudamos

Por favor, troquem nos blogrolls e favoritos:

clicrbs.com.br/cassiazanon

Tem também o novo feed:

feeds.feedburner.com/cassiazanon

Das vantagens da blogosfera

A melhor coisa de ter e ler blogs, melhor até do que a possibilidade de escrever e ter pelo menos alguém que nos leia, é a relação que desenvolvemos com outros blogueiros. Às vezes, como aconteceu comigo e o Ricardo Freire, do delicioso e superpop Viaje na Viagem, a amizade virtual acaba virando real. Porque o nosso contato começou quando ele se achou citado no meu primeiro endereço, uma coisa levou a outra, e hoje eu tenho a honra de chamar um cara que antes era um ídolo de amigo.

Outras vezes, um encontro casual vira uma amizade virtual bacana. Foi assim com o Sérgio Rodrigues, a quem lia no no.minimo e conheci pessoalmente numa sessão de autógrafos do Sérgio Augusto, no Rio de Janeiro, e que hoje é um blogueiro amigo. Seu Todoprosa é imperdível, assim como seus livros.

Tem também o caso de gente que nos descobre por outros blogs, como foi com a Fer Guimarães Rosa, que mora em Davis, na California. Se não me engano, ela chegou à segunda sede d%27O dia se espatifa pelo blog do Riq e acabamos nos descobrindo mutuamente. A mulher cozinha à perfeição – nunca provei nada que ela tenha feito, mas leia os posts e veja as fotos do seu Chucrute com Salsicha e me diga se isso não está na cara – e escreve de um jeito superdivertido também no Fezoca%27s Blurbs. Apesar de nunca termos nos visto, minha irmã foi para a Califórnia em junho levando os contatos dela %22para o caso de uma emergência%22 :-).

Hoje aconteceu um caso novo. Um amigo dos mais reais – quando fiquei amiga do Raul Krebs a internet ainda engatinhava – acabou me levando para o blog de um velho amigo de quem a vida me separou. O Jacoby que o Raul cita num post do mutantismos dele para mim era e sempre vai ser o Alê: um amigo que me fazia ouvir Pearl Jam no carro e com quem fiz muita festa nos tempos de faculdade, quando a internet não tinha sequer saido da incubadora. Pois o Alê – ou Jacoby – criou um blog com uma proposta muito bacana. Eis o que ele propõe no seu NICKFRAME:

Pegue seus contatos no messenger e anote as frases que acompanham seus nicknames. Monte um blog onde cada frase tem uma interpretação visual dissociada do contexto daquela que foi escrita. Sem bloqueios ou boa política. Qualquer traço, fonte, idéia, imagem complexa ou simplória, inteligente ou imbecil tá valendo. NICKFRAME são pensamentos momentâneos e com prazo de validade bem curto onde alguém cria nicks no messenger e outros criam imagens pra esses nicks.

Não é tri?




Postado por Cássia Zanon

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Vai à Feira?


Finados é dia de lembrar quem nos deixou e, em Porto Alegre, também é dia de ir à Feira do Livro. Antes de se bandear para a Praça da Alfândega, porém, fica aqui a diquinha: passa ali no site especial do clicRBS, editado pela minha amiga e parceira de trabalho Ju Lessa – que também bate ponto no Holofote –, para ficar sabendo de tudo o que está acontecendo por lá.

Postado por Cássia Zanon

Falta pouquinho

Agora falta só o link definitivo, que eu passo na semana que vem. A casa nova já está em pleno funcionamento. É favor comentar no novo batlocal.

Das escolhas

Depois de ler o post de apresentação, o Daniel Bramatti, meu querido amigo exilado em Sampa, perguntou %22que bobagem tu fez no dia da morte da Diana???%22 Não sei bem se foi bobagem, mas foi naquele dia que eu me dei conta de que definitivamente não tinha nascido para ser produtora de TV e pedi demissão.

Felizmente, duas semanas depois fui chamada para trabalhar na Política da ZH pela Rosane de Oliveira, que, para nossa sorte, aderiu sem reservas à blogosfera.


Postado por Cássia Zanon

Saudade

Foi ao som de A Rã, de João Donato, que o Márcio e eu lembramos pouco depois da meia-noite que o nosso Floquinho faria 13 anos hoje. Não sabemos bem por quê, mas ficou convencionado lá atrás que esta era a música dele. Não vou escrever muito, não, porque este post no Bicharada diz quase tudo que eu queria dizer de novo.

Postado por Cássia Zanon

Momento nepotismo

No post abaixo falei en passant sobre a Carol, a irmã que me acompanha há três décadas. Já várias vezes a guria começou e parou com o blog. As paradas são uma pena. Porque ela tem um talento para narrar coisas de um jeito divertido que euzinha aqui não tenho.

É bem verdade que não foram poucas as vezes em que nos estranhamos por conta disso. %22Dá o lide, criatura!%22, eu costumo dizer, jornalista viciada em saber primeiro o desfecho pra só depois querer os detalhes. Ainda bem que ela não me ouve, porque senão as histórias que conta ficariam bem sem graça.

Desde junho, ela mora em Fairfax, uma cidadezinha com ares hippies perto de São Francisco, na Califórnia, e trabalha numa empresa de intercâmbio na vizinha San Anselmo. Na terça, viveu seu primeiro terremoto. Que descreve com a graça já mencionada:

Eis que Carolina encontra-se em uma palestra em San Rafael, cidade de Marin County, baia norte de San Francisco, quando um caminhao comeca a passar na rua em frente. Ou melhor, a sensacao era de que isso estava acontecendo, porque o chao da sala do predio onde eu estava tremia forte e no ambiente se escutava aquele barulho tipico: brbrbrbrbrbr.

Depois de alguns segundos, comecei a pensar que esse tal caminhao devia ser MUITO pesado... e lento! Alem disso, um forte ponto contra a teoria do caminhao era que a palestra estava sendo ministrada em uma sala nos fundos do predio da A street.

A duvida acabou quando a palestrante, bem tranquila, fala: %22Ah, eh um terremoto. Esse deve ter sido 4.1%22. Como assim?! Entao, eu e minha fiel escudeira mineira Raquel arregalamos nossos pequenos olhos e disparamos - num quase inicio de surto de panico: %22Como assim?? Terremoto? O que a gente faz? Vai pra debaixo da mesa? Fica debaixo da porta??%22.

Quer ler o resto? Vai lá.


Postado por Cássia Zanon

De casa nova, de novo

Então eu recebi um convite para ir para . E aceitei. Ainda não tem endereço certo, mas a arrumação da casa nova está se dando aos poucos. Para vocês, meus fiéis e queridos 17, uma prévia antes da publicação oficial ;-)