O dia se espatifa: junho 2008

domingo, 29 de junho de 2008

Da graça sem graça - ou para que gritar?

Primeiro como filha e agora como mulher de colorado fã de futebol, sempre tive como um dos pontos baixos das noites de domingo em casa os chatíssimos "gols da rodada" do Fantástico. Porque o controle remoto meio que congelava na Globo (apesar dos trocentos canais disponíveis) até a hora de passarem os tais gols, sempre com a narração aos berros. Aliás, por que repórter e apresentador esportivo grita tanto?

Mas é claro que os berros não eram o fundo do poço. Sempre pode ser pior. Pois eis que de uns tempos para cá, a produção do insuportável Fantástico - que muda de cara e de estilo e de cenário e de apresentadores e de abertura mas nunca deixa de ser o porta-voz do apocalipse do fim de domingo - decidiu "inovar" e ser "criativa" e fazer "graça" com os gols da rodada.

Pra quê, meu Deus? O texto e a edição atuais diluem a informação (os gols de todos os jogos do dia, todos eles) no meio de um monte de piadinhas e observações infames, e a coisa ainda por cima segue sendo gritada. (Alguém podia, por favor, explicar para eles para que serve o microfone?) Um porre.

Sou só eu ou mais gente aí quer pedir: "Volta, Léo Batista", pensando que dos males o menor?

*

Fora de esquadro dentro do Fantástico (de vez em quando assisto a alguns trechos além dos gols para ver se posso mudar de idéia, mas nunca funciona) está o excelente quadro da Ingrid Guimarães. Ela está hilária. E hoje mostrou como se faz uma bela produção ao botar a GIsele Bündchen fazendo graça com a própria imagem.


Postado por Cássia Zanon

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sempre tem gente pior

"A gente até pode ser louca, mas tem gente bem pior...", dizia o e-mail mandado pela querida Lenara Londero, coordenadora do site do Canal Rural. Foi dela a dica do divertido iamneurotic.com.

Tem coisas engraçadas e malucas do tipo:

"Sempre que ouço música saindo de uma loja ou bar, tomo muito cuidado para caminhar fora do ritmo."

"Eu preciso pensar `Julius Ceasar` três vezes enquanto estou dando a decarga todas as vezes que vou ao banheiro. Não faço idéia de por quê."

"Acho que qualquer pote de sabonete líquido, xampu ou condicionador precisa ser aberto para não sufocar. Como potes fechados não contam, não tenho problemas no supermercado. Do contrário, eu preciso abri-los e deixá-los respirar."

Enviei a minha colaboração, mas ela ainda não foi publicada. Será que está à altura das anteriores?

"Sempre preciso abrir as janelas de programas do meu computador do trabalho numa ordem específica. Se por um acaso uma fecha e elas saem de ordem, encerro todos os programas e abro tudo de novo."


Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Motivo para ser doador

Doação de órgãos é o tipo do assunto que nem deveria mais suscitar polêmica. Mas isso ainda acontece. Por isso campanhas como esta aqui embaixo ainda são necessárias. Quem me deu há pouco a dica do vídeo foi a Marta Gleich, diretora de jornais online da RBS.

É lindo.

Update necessário - Acabo de levar um puxão de orelhas do Danilo Rodrigues, estagiário antenadíssimo que trabalha aqui na equipe. Ele tinha me mandado o link do vídeo há um mês, e eu não vi. Sorry, Danilo!

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=HoaR936gCMo&hl=pt-br]


Postado por Cássia Zanon

domingo, 22 de junho de 2008

Das pequenas coisas bacanas da vida

Estar voltando para casa depois de um almoço superdivertido e poder cantar Message In a Bottle junto com o Police aos berros dentro do carro sozinha é um momento Mastercard em seu maior esplendor.


Postado por Cássia Zanon

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Nóis na fita

Ao contrário do que a expectativa que a minha xucrice diante de câmeras de TV gerou inicialmente, achei participar de dois blocos do Falando da TVCOM, com a querida Tânia Carvalho e o Túlio Milman, ao lado do Marcelo Träsel e do Cardoso uma experiência bem bacana. Foi nesta sexta de tarde, e o resultado do animado bate-papo sobre as novas mídias já está lá nos vídeos do clicRBS.

Detalhe para a careta que eu faço quando a Tânia me "promove" a gerente da área em que trabalho na hora da apresentação. Aliás, como eu faço careta, gente!

 


Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Perdido nos blogs do clicRBS?


Não lembra que o nome do blog gastronômico do Sérgio Lüdtke é Cookies? Esqueceu que o da Cláudia Ioschpe é o N9ve? Quer saber o que os blogueiros do clicRBS falaram sobre a saída do Fernandão do Inter? Pois a gente dá uma mãozinha.

Desde hoje de manhã está funcionando a busca da central de blogs do clicRBS. Enquanto o Sérgio Lüdtke e seu blog.com.editor curtem umas (merecidas) férias na Alemanha, eu aproveito este humilde pra anunciar a novidade e deixar a caixa de comentários abertas para críticas, sugestões e elogios, que ninguém é de ferro.

Como eu tinha dito aqui, aos poucos a gente chega lá. 


Postado por Cássia Zanon

Uau! Uma polêmica no meu blog!

Normalmente não publico comentários que me ofendem ou mesmo que discordem de mim num tom que não me agradem. Afinal, o blog é meu, e essa foi uma das únicas condições que impus para mudar meu blog para o clicRBS. Mas a Carolina Miggliori deu um exemplo tão maravilhoso ali embaixo de como não fazer comentários em blogs para não se expor demais publicamente, que resolvi reproduzir aqui, porque a pessoa precisa ter muita vontade de aparecer pra escrever algo como:

Esta gororoba mais parece receita do tal de anonymus gourmet. Algo sem temperos, com cheiro e gosto de comida de hospital. Q nojo! Aqui se come muito mal, comida de agricultores - misturebas grosseiras. Aprenda com a Bete a usar cebolas, alho, fondor, grill, molho de soja, tempero verde, manjericão, tomilho, alecrim, o diabo a quatro. Cozinhar ñ é jogar coisas numa panela de pressão. Só gente muito tosca faz isto e isto é coisa q ñ se conta p`ra ninguém, boca de fossa.

A parte que eu achei mais notável foi a da "boca de fossa", de uma finesse ímpar. Sem contar é claro com o fato de que ela parece acreditar que "fondor" é mais sofisticado do que caldo de carne. Busquei por "Carolina Miggliori" no Google para buscar referências sobre a especialização dela em gastronomia, mas, infelizmente, a arte dela ainda não parece estar na rede.

Também não ocorreu à minha simpática leitora que ela não é obrigada a fazer nem os meus pratos nem os do queridíssimo José Antonio Pinheiro Machado, o Anonymus Gourmet, mas seria interessante que ela ao menos fosse um pouco mais respeitosa ao fazer críticas. Porque sobrou até para os agricultores. Minha vó era agricultora e fazia comidas deliciosas, mas quem sou eu para opinar, né?

Enfim. O importante mesmo é que eu finalmente tenho um post polêmico no meu blog e agora tô me achando. E olha que eu já estava faceira com o fato de o meu chefe ter dito que "não respeita quem usa tablete de caldo de carne". Claro que ele também disse há pouco que gosta de lugar onde "a gente come até saltar os olho e paga 12 real".

Quanto ao caldo de carne, fica aqui uma citaçãozinha da Bete, elogiada pela minha algoz, uma especialista e alguém de que gosto muito e cujo blog acompanho. Porque assim eu também posso mencionar minha ex-professora de redação jornalística, que disse neste post:

Se elaborado com caldo de frango caseiro, fica mais saboroso. Mas não desista se não tiver o caldo caseiro, substitua por aqueles de tablete mesmo, também vai ficar gostoso.


Postado por Cássia Zanon

terça-feira, 17 de junho de 2008

Creme de aipim com carne

Domingo tomei um antiinflamatório e, em seguida, meia taça de vinho para acompanhar o delicioso creme de aipim com carne que preparei. O resultado foi uma crise de gastrite. A culpa não foi do creme de aipim. Tenho certeza absoluta, já que o Márcio tomou de novo ontem e disse que ainda estava bom :-)

A seguir, a "complicadíssima" receita que fica uma delícia acompanhada por um bom vinho. Só a parte do antiinflamatório é bom não tentar repetir em casa.

Ingredientes

- Meio quilo de músculo traseiro

- Um quilo de aipim descascado (que eu não sou mulher de ficar descascando aipim)

- Dois cubinhos de caldo de carne (não me venha fazer cara feia, que se o Jamie Oliver usa, quem sou eu pra não usar?)

- Três colheres de azeite

- Uma colher de chá de açúcar

- Sal a gosto (se necessário)

Modo de preparo

Numa panela de pressão, aqueça bem o azeite com a colher de açúcar. Frite os pedaços de músculo até dourar. Cubra com água fervente até quatro dedos acima da carne. Feche a panela e deixe cozinhar na pressão por 40 minutos. Abra a panela e acrescente o aipim. Cozinhe na pressão por mais meia hora. Ajuste o sal e voilá!

A receita é minha mesmo. Por isso a "complicação" e a "sofisticação".

*

Um update e duas observações em resposta aos comentários dos queridos leitores.

Update

A pessoa aqui esqueceu de botar a informação de que os cubinhos de caldo de carne entram panela junto com a água fervente. Pessoalmente, não chego a dissolver. É uma receita bem preguiçosa mesmo. Encarrego a pressão de misturar tudo, e sempre dá certo. Obrigada pelo alerta, Antônio e Miriam Rose.

Observação 1

Márcio Reinaldo, a diferença deste creme e da vaca atolada é que neste vai bastante água, que deixa o prato com mais cara de sopa do que de... Vaca Atolada. Eu também faço Vaca Atolada e é bem parecido, mas costumo cozinhar o aipim um pouco antes de misturar à carne – sempre costela ou vazio.

Observação 2

Fernando, não tenho dúvidas de que com caldo de carne feito em casa vá ficar melhor. Um dia ainda faço assim. :-)


Postado por Cássia Zanon

domingo, 15 de junho de 2008

Duelo Fora de Série

Partidária dos dois lados, achei bem divertido o "embate" entre o Márcio e a Camila Saccomori sobre o que é melhor: ver séries velhas ou novas. Vai lá e assiste.

Postado por Cássia Zanon

Um filme fofo e um filme...

Não tinha dúvidas de que a trilha seria boa, mas estava com medo do roteiro, dos atores, de tudo. Bobagem minha. Across The Universe é um dos filmes mais fofos que vi nos últimos tempos. Assista, que vale a pena.

Cão Sem Dono foi uma das maiores decepções dos últimos tempos, principalmente por conta da boa vontade com que fui assisti-lo. Preferi o livro.


Postado por Cássia Zanon

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Como não vender

Tem coisa mais chata do que vendedor(a) que, mesmo depois de a gente dizer que "está só olhando", não sai da cola e fica oferecendo coisas que claramente ficarão péssimas na gente?

Postado por Cássia Zanon

Vai atrás do amor

Corre que ainda dá tempo de participar da promoção do Vida Feminina que está dando um disco do Nico Nicolayewsky, Onde está o amor? Vai por mim, belo presente para hoje.

Feliz dia dos namorados para vocês também! :-)


Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Dando o braço a torcer

Nunca fui fã da Martha Medeiros. Sei lá, não me identificava com as crônicas dela. Além disso, quem me acompanha há mais tempo já deve saber, não sei ler poesia.

Daí que quando lançamos o Vida Feminina, o blog da Martha Medeiros era uma das principais atrações e, por motivação profissional, comecei a acompanhar os posts dela. E virei fã da blogueira Martha Medeiros.

Vai lá agora e me diz se não é bacana... :-)


Postado por Cássia Zanon

terça-feira, 10 de junho de 2008

Guaíba 1 x 0 Pacífico


Nunca fui uma dessas entusiastas fanáticas das "coisas do Rio Grande", apesar de, quando menina, em São Paulo e Sorocaba, adorar ser chamada de gauchinha por causa do suave sotaque que nunca me abandonou, mesmo tendo passado 11 anos longe do Estado. Amo Porto Alegre, curto a comida gaúcha, acho as nossas vogaaaaais compriiidas bacanas, sou coloradíssima etc. e tal, mas tenho uma implicância implicante com esse tal orgulho de ser gaúcho, essa mania de grandeza que nos faz pagar micos inenarráveis acima do Mampituba, com o maior isso, o melhor aquilo que tanto são louvados por aqui.

O pôr-do-sol do Guaíba, por exemplo, que tanta gente insiste em dizer que é o "mais lindo do mundo". Isso sempre me soou como maluquice das mais ensandecidas. Como assim? E o pôr-do-sol no Pacífico? E o Havaí? E os pólos? Sei lá... até o pôr-do-sol de Sorocaba às vezes corre o risco de ser mais bonito do que o do Guaíba. Então que no começo do mês tirei pelo menos a prova do Pacífico na Califórnia. Olha, caiu aqui, e eu juro que não é bairrismo, mas, por enquanto, o do Guaibão ainda tá ganhando.

Esse aí de cima é o pôr-do-sol primaveril da fofa cidade de Cambria, onde dormimos na viagem de carro que fizemos de Los Angeles a São Francisco. Bonitinho, né?


Postado por Cássia Zanon

domingo, 8 de junho de 2008

Um critério necessário

Acabo de decidir que, a partir de agora, ao ler comentários em blogs e notícias e quetais promovidos pela nossa querida web 2.0 só vou levar em consideração aqueles que não tenham erros de português, não sejam escritos INTEIRAMENTE EM CAIXA ALTA, nãodeixemdebotarespaçoentreumapalavraeoutra e não sejam anônimos. Sem contar, é claro, aquelas manifestações que não fazem sentido algum. Vai ser uma maravilha. Vou deixar de me incomodar com grande parte do que leio.

:-)

Em apenas um post da Rosane li nos comentários há pouco "excessão", "poletizados", "alardiados", "arrazar", "tristesa", "Piratiny", "notícia vinculada"...

:-


Postado por Cássia Zanon

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Lembrança de viagem - City Lights

Se eu não tivesse ido até lá, certamente o Márcio não me deixaria entrar em casa quando voltasse. Mais do que a Golden Gate, a City Lights era o meu destino mais certo em São Francisco. E agora tenho mais isso a agradecer ao meu querido marido fã de contracultura. A livraria é tudo o que se lê sobre ela e um pouco mais.  

É um verdadeiro museu em forma de loja. São livros de todos os tipos, com o melhor da literatura que já se fez e se faz mundo afora. Tirei foto da prateleira do Kurt Vonnegut, folheei muitos livros e assuntei com um dos atendentes no caixa, tudo ao som de Bob Dylan, que tocava sem parar num tom mais do que adequado nos alto-falantes espalhados pelos ambientes.

- O Sr. Ferlinghetti [dono da City Lights] vem à loja de vez em quando? - perguntei, orientada pelo Márcio, que, claro, queria um autógrafo.

- Ele vem todos os dias - respondeu o moço, que não deve ter 25 anos.

- É mesmo? E ele já veio hoje? - disse eu, empolgada.

- Não. Ele está na Itália.

- E como ele é?

- É uma figura incrível, muito simples, muito humilde, muito simpático.

- E você gosta de trabalhar aqui?

- Adoro!

- Está aqui há muito tempo?

- Só há sete meses.

- Ah, mas sete meses é bastante tempo.

- Que nada! A maioria aqui trabalha na City Lights há mais de 25 anos.

Adorei.

Quando for a São Francisco, não ouse deixar de passar pela City Lights. E para saber mais sobre o que a livraria e editora significam para a história da cultura do século 20, vale dar uma lida no verbete da Wikipédia.

Neste link dá para ver as fotos que fiz para provar que estive lá. Da série micos necessários. 


Postado por Cássia Zanon

Muita calma nesta hora

Fazia tempo que não me empolgava com um assunto político. A saída da redação, no final de 2006, para trabalhar em outra área da empresa certamente tem a ver com isso. Agora, talvez por efeito da volta das férias coincidirem com um fato tão repercutido como a gravação que o vice-governador Paulo Feijó fez secretamente de uma conversa pessoal que teve com um de seus subordinados, o chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, estou devorando tudo o que aparece de informação desde a tarde. Até o Conversas Cruzadas vi do começo ao fim, coisa que não fazia havia muito tempo.

Estou apavorada com o quanto se opina veementemente sobre o que não se entende, baseando-se apenas em paixões e preconceitos. Ler os comentários deixados nos posts do blog da Rosane - onde é possível ter um belo panorama do que aconteceu durante esta sexta - é assustador. Porque as pessoas falam em derrubar governo e "acabar com tudo o que está aí" com uma futilidade que só pode ser explicada pela ignorância.

Provavelmente por conta da minha falta de paixão política - ser repórter da área faz isso com a pessoa - ainda não tenho opinião fechada sobre o que está acontecendo. Acreditem em mim, ainda não dá para ter. Indignação é saudável e faz a gente andar para frente, e quem me conhece sabe o quanto sou movida a indignação, mas indignação sem foco ou catalisada por uma paixão ou um prejulgamento não é indignação, é burrice.

Confio na cobertura da imprensa e nos meus (poucos) conhecimentos sobre política para conseguir consolidar uma opinião sobre o assunto em breve. É quase certo que não irei externá-la aqui, porque não creio que seja o fórum. Este é um blog pessoal, e eu aqui falo sobre coisas pessoais.

Só resolvi fazer este post agora para pedir muita calma nesta hora em que generalizações estúpidas tendem a fazer com que sejam ditas imbecilidades e lugares-comum reveladores da falta de raciocínio do tipo "político nenhum presta" e "essa corja de corruptos" que, essencialmente, não significam coisa alguma. E principalmente porque gente que faz esse tipo de comentário me irrita tanto quanto gente que não sabe andar de elevador ou se comportar em bufês.

Mais uma vez, então: muita calma nesta hora.


Postado por Cássia Zanon

Relatividade

Volta e meia me questiono sobre a leviandade e a falta de profundidade dos comentários que venho fazendo no(s) meu(s) blog(s) desde que virei blogueira em dezembro de 2003. Daí, quando vejo como as pessoas tiram conclusões precipitadas sobre absolutamente qualquer assunto, por mais complexo que ele seja, percebo que eu até que não sou tão das mais rasas.

Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Minhas férias: algumas lições aprendidas

Pouco mais de 24 horas depois de voltar para casa, faço um balanço rápido das primeiras conclusões a que cheguei depois dessas últimas férias, sobre a qual ainda pretendo escrever conforme as lembranças forem surgindo – até porque assunto para tratar aqui é o que mais falta ;-)

Não, eu não sei mesmo fazer turismo. Mas não se preocupem, descobri que não quero aprender. Gosto do meu jeito de viajar. Só preciso cuidar para não viajar com bons turistas, porque sou uma péssima companhia para eles.

Comer muito bem faz bem e emagrece. Mas prejudica as compras. Deixei de comprar muitas coisas (baratas) na Califórnia por ter privilegiado a boa mesa. Comi sempre o que quis, indepedentemente do preço. Como comia bem no almoço, acabei não jantando quase nunca. Resultado: voltei três quilos mais magra. Talvez deva aplicar a mesma lógica por aqui.

Dez dias longe de casa me bastam. Depois do décimo dia de férias, comecei a contar as noites que ainda faltavam para voltar para casa. Não vejo a hora de começar a trabalhar amanhã para descansar o corpo. A mente está descansadíssima.

Vôos longos, melhor fazê-los de dia. O tal papo de que vôo noturno é bom porque nos deixa em nossos destinos descansados não funciona comigo. Definitivamente não consigo dormir em avião, e durante a noite não dá pra ler direito nem dá para olhar para fora. Até dá, mas na melhor das hipóteses só se vê estrelas. 

Viajar sem o marido é ruim, mas é bom. A saudade depois de dezoito dias foi maior do que o necessário, e muitas das coisas que vi, comi e vivi exigiam a companhia dele. Ao mesmo tempo, matar a saudade e trazer um monte de pequenos presentes que ele adorou foi muito legal.

Minha irmã é uma grande amiga. Depois de décadas de brigas naturais entre irmãs, essas duas semanas com a Carol me fizeram ver que estamos muito, mas muito parecidas. E ela ainda por cima é uma anfitriã de mão cheia.


Postado por Cássia Zanon