Primeiro como filha e agora como mulher de colorado fã de futebol, sempre tive como um dos pontos baixos das noites de domingo em casa os chatíssimos "gols da rodada" do Fantástico. Porque o controle remoto meio que congelava na Globo (apesar dos trocentos canais disponíveis) até a hora de passarem os tais gols, sempre com a narração aos berros. Aliás, por que repórter e apresentador esportivo grita tanto?
Mas é claro que os berros não eram o fundo do poço. Sempre pode ser pior. Pois eis que de uns tempos para cá, a produção do insuportável Fantástico - que muda de cara e de estilo e de cenário e de apresentadores e de abertura mas nunca deixa de ser o porta-voz do apocalipse do fim de domingo - decidiu "inovar" e ser "criativa" e fazer "graça" com os gols da rodada.
Pra quê, meu Deus? O texto e a edição atuais diluem a informação (os gols de todos os jogos do dia, todos eles) no meio de um monte de piadinhas e observações infames, e a coisa ainda por cima segue sendo gritada. (Alguém podia, por favor, explicar para eles para que serve o microfone?) Um porre.
Sou só eu ou mais gente aí quer pedir: "Volta, Léo Batista", pensando que dos males o menor?
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Fora de esquadro dentro do Fantástico (de vez em quando assisto a alguns trechos além dos gols para ver se posso mudar de idéia, mas nunca funciona) está o excelente quadro da Ingrid Guimarães. Ela está hilária. E hoje mostrou como se faz uma bela produção ao botar a GIsele Bündchen fazendo graça com a própria imagem.
Postado por Cássia Zanon