O dia se espatifa: Uma das filhas da minha mãe

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Uma das filhas da minha mãe

Minha mãe teve duas filhas de parto normal. Eu, em 1974, e a Carol, em 1977. Só que ela tem algumas outras filhas postiças espalhadas literalmente pelo mundo. Claro que não chega a ser um caso daquele tipo admirável de mulher abnegada que adota crianças e forma famílias imensas, com 18 filhos adotivos e dois naturais, mas é algo por aí. 

Desde que me lembro por gente, a minha casa foi o lugar em que a turma se juntava para brincar, depois para fazer bailinhos e, mais à frente, para se reunir antes de ir para as festas (quando elas ainda não se chamavam baladas). Na minha vida adulta, depois de eu ter me mudado, a casa virou porto seguro para amigas minhas e da minha irmã que por um motivo ou outro estivessem longe da família e precisavam de um colo materno de vez em quando. E ela gosta de cada uma como se fossem filhas de verdade. E olha que cabe gente no colo dessa criatura!

Só que este post não é sobre a minha mãe, mas sobre uma dessas filhas dela.

Durante alguns meses de 1996, uma colega minha do curso de jornalismo aplicado da RBS vinda de Curitiba virou presença constante nos almoços e nos momentos de encontro da família. No fim, eu tinha ganhado uma grande amiga com quem, por essas idas e vindas da vida, acabei perdendo contato. Ela tinha virado editora da Elle em São Paulo - chiquérrima -, e volta e meia eu lia matérias assinadas por ela. Acho que a última vez que nos vimos foi em 2002, quando estávamos morando na desvairada.

Há uns dias, quando passamos na frente da casa em que a Simone morava, a mãe perguntou como ela andava. Fiquei com vergonha de não saber, mas não fiz nada. Hoje, quando uma amiga (outra filha da minha mãe) perguntou se eu conhecia alguém em revistas de moda de Sampa, googlei o nome da minha velha amiga. Então descobri que ela não está mais na Elle, mas segue chiquerrérrima, e tem um blog muito, muito bacana sobre moda, que já assinei: C`est Sissi Bon. Sério, vai lá.


Postado por Cássia Zanon

2 comentários:

  1. Ola, senhorita Zanon:

    Ontem contaram que meu amigo teve um avc. Fico mais triste ainda, ao comeentar com outras pessoas e ouvir o que você deve ter ouvido tantas vezes:
    - mas é só um cachorro!

    Mesmo sendo apenas um pastor alemão, era meu amigo. E continuará sendo, porque vai melhorar.
    Gostaria de saber quanto as editoras estão pagando por página de tradução. Penso que é muito pouco, porque vivem no tempo em que tradutor era apenas um datilógrafo.
    Outra dúvida é sobre editores de texto.
    john

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  2. Que história fofa! E vc escreveu pra ela afinal?

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