Não, eu não teço opiniões sérias sobre nada que diga respeito à minha profissão ou ao meu trabalho porque, neste aspecto, concordo com o Diogo Mainardi: não sou relógio pra trabalhar de graça! Para opinar e analisar qualquer coisa, sinto-me obrigada a apurar informações, a conferir dados, a saber do que estou falando. E eu não tenho condições (nem vontade, nem inspiração, nem ânimo) de fazer isso de graça.
Pessoalmente, ainda reluto em ver os blogs como fonte de informação. Prefiro usá-los como ferramenta de navegação e de comunicação entre amigos e/ou conhecidos com interesses em comum. Ainda uso os blogs muito mais como fonte de divertimento do que qualquer outra coisa. Sim, sou conservadora, e ainda prefiro ler (mesmo na Internet) o NY Times, O Globo, o Estadão e a Zero Hora, porque ali eu sei quem manda, eu sei a linha editorial, ainda que por vezes ela pareça obscura.
A minha preocupação em confirmar e reconfirmar o caráter lúdico do meu blog se deve única e exclusivamente ao fato de temer que quem não me conhece ache que eu sou aquela figura rasa que pinto ser nos meus posts. Eu gosto do que faço. Gosto mesmo. Tanto como jornalista quanto como tradutora. Mas não a ponto de fazer de graça. Não mesmo.
Se eu achasse que as minhas impressões fossem servir para alguma coisa, talvez fizesse algo parecido a título de "trabalho voluntário", mas não consigo me levar a sério a este ponto. Não me interprete mal, não é uma questão de baixa auto-estima ou falsa modéstia, é desconfiômetro apurado demais mesmo...
Agora... se eu resolver mesmo fazer meu mestrado, talvez as coisas mudem. Mas daí eu mesma terei mudado. E certamente meu blog não se chamará "O dia se espatifa".
sexta-feira, 17 de junho de 2005
Meu refrão
Fui conferir por que tanta gente tava vindo parar aqui pelo blog do Solon, e deparei com o post dele sobre o suposto triunfo dos blogs. Lá no meio ele "reclamou" (de novo) do fato de eu insistir que ninguém leve este humilde aqui a sério. O meu comentário ficou tão comprido, que achei um desperdício não aproveitá-lo para reforçar (de novo, pra ele se irritar ainda mais) a coisa por aqui:
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