O dia se espatifa: Momento Querido Diário

terça-feira, 27 de dezembro de 2005

Momento Querido Diário

O que tem de gente falando mal de 2005 não é bolinho. Injustiça. E não digo isso porque 2005 foi um ano bom para mim (e foi, desenvolvo mais adiante), mas sim porque o ano não tem culpa, gente. Eu, por exemplo, tive um 2003 de merda (pardon my French). Foi um ano de mudanças pesadas (boas e ruins), perdas (financeiras e pessoais) e ainda por cima teve duas depressões (uma minha e outra do Márcio). O legítimo ano de merda. Nem por isso eu excomunguei o pobre coitado.

Olhando de fora, hoje eu vejo que foi justamente por causa de todas as mazelas supracitadas que me aconteceram coisas incríveis. Conheci pessoas fantásticas, descobri que não sei trabalhar sozinha, que preciso de gente e que adoro a minha vida – principalmente quando não me meto a atrapalhar a pobrezinha, tão resoluta, tão teimosa.

O ano termina com algumas frustrações (não ter ganhado na Mega-Sena, por exemplo) e com menos grana do que eu gostaria. Mas termina também com boas perspectivas profissionais e pessoais, com amigos recém saídos do forno. Decepção com o Lula e o PT? Desculpem, mas eu era uma das acuadas que já sabia. Empolgação com o crescimento econômico? Desculpem, mas ele não passou aqui perto de casa.

Foi um ano de bons livros, bons filmes, boas refeições, bons passeios, uma boa viagem, bons trabalhos, boas amizades, o amor de sempre... Claro, ficam algumas tristezas e pendências para serem resolvidas ao longo de 2006, mas que graça teria começar do zero?

2 comentários:

  1. Concordo, concordo, concordo. E também tive um ano de merda em 2003. Que coisa.

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  2. Eu adorei 2005. Além de estar do lado de alguém que amo muito, vou fazer a pieguice sim de dizer que valeu também pelos amigos maravilhosos que descobri aqui. E claro que estás na lista. Um beijão!

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