O dia se espatifa: Do romantismo com data marcada

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Do romantismo com data marcada

Os presentes do nosso primeiro Dia dos Namorados, em 1996, estão lá em casa até hoje. A partir dali, a comemoração foi perdendo um pouco o sentido. Entre outras coisas porque a data insistiu (óbvio) em cair em dias de semana, fazendo o cansaço do trabalho detonar qualquer chance de espontaneidade. Depois de um tempo, começamos a combinar os presentes, o que meio que acaba com a graça da coisa.

Este ano, depois de váááários imprevistos que nos obrigaram a gastar mais do que queríamos e poderíamos nos últimos dois meses, chegamos a hoje de um jeito que se um der presente para o outro, leva bronca: "De onde tu tirou essa grana?"

Levei tempo, mas aprendi com o Márcio que não precisamos de datas para nos darmos presentes. Um prato mais caprichado num jantar de dia de semana, um convite surpresa para almoçar/jantar fora, um livro comprado num dia qualquer, um bombom extemporâneo... Volta e meia nos presenteamos assim. E, olha, tenho que admitir que é mesmo muito melhor assim.

Então é isso, Márcio. Neste Dia dos Namorados, te dou essa razão.

:-)

5 comentários:

  1. Que bonito!
    E imagino que este seja um grande presente.
    Sonhei com o Daniel Bittencourt. Se ele estiver lendo (e não fique brabo comigo, não tenho culpa do que sonho), largou a profissão e abriu uma padaria super legal e ficou rico. Legal, né?

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  2. Eu conheço umas floriculturas tri baratas... eheheh.

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  3. Nós fomos ao sorteio anual das vagas de garagem do nosso condomínio. Pegamos a pior das 88.
    A solução foi abrir um vinho, comemorar a dois e planejar como deixar o carro ainda mais tempo estacionado.

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  4. Que legal, Cassiola. E adorei o dia dos namorados do leandertal, não consigo imaginar algo melhor! hahaha

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  5. Acho que saber aproveitar os momentos e as coisas simples já é uma forma de comemorar todos os dias.

    Gostei! Afinal, tudo que vem sem a gente esperar é mais legal... Até porque ganhar um presente sem mais nem menos e dar um presente sem mais nem menos parece mais natural... As datas nos obrigam a dar porque vamos ganhar...

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