- Fiquei chocada da primeira vez que me disseram que as pessoas têm medo de mim. Eu falo alto e sou cheia de opiniões, mas não imaginei que pudesse meter medo. É fato. Hoje me acostumei a essa idéia e nem acho tão ruim, mas quem me conhece de verdade deve saber como isso é esquisito.
- Meu raciocínio é hipertextual. Tenho uma imensa dificuldade para pensar em alguma coisa, qualquer coisa, de forma linear. Talvez isso explique por que eu prefira editar a fazer longas reportagens. E porque eu raramente leia só um livro de cada vez.
- Sou uma otimista incurável, mas sofro de sérias crises de pessimismo. Com a maioria das dúvidas da minha vida, tenho aquela certeza, bem lá no fundo, de que tudo vai dar certo. Na maioria das vezes, elas realmente dão.
- Cresci sendo muito amada pelos meus pais e a minha irmã. Embora isso tenha me dado uma segurança muito grande, também faz com que eu me sinta insuportavelmente exigente. Tenho a certeza absoluta de que sou realmente adorável (por isso o choque do item 1).
- Às vezes me espanto com o conhecimento que acumulei sobre alguns assuntos sem sentir. Tenho certeza de que não sei o suficiente a respeito de nada, mas acho que a média harmônica até que é bem razoável.
- Escrevo com poucos erros de gramática e, quero crer, nenhum de ortografia. Não sei nenhuma regra de cor – de pontuação, de acentuação, de nada. Quando me perguntam o que não tenho certeza, recorro ao Aurélio e ao Houaiss, mas quase sempre estava certa intuitivamente. No meu mundo ideal, as pessoas aceitariam as repostas "porque sim" e "porque não" em explicações sobre português.
- Desde que virei jornalista, minha rotina esqueceu o que são feriados. Isso me incomoda até hoje, por mais que eu tente dizer que não.
- Gosto de comer. Sempre gostei. Mas cada vez mais tenho gostado de ler sobre comida. Descobri que engorda bem menos, e a imaginação faz belas refeições.
terça-feira, 29 de agosto de 2006
8 Coisas
Fui chamada ao mesmo tempo pelo Sean e o Vitor para participar de uma dessas correntes de umbiguismo que rolam na blogosfera e falar oito coisas sobre mim. Ao trabalho...
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queria ser como voc e no number six! :-)
ResponderExcluirbeijos,
queria ser igual no numero 3
ResponderExcluirentendo perfeitamente teu numero 7. :)
ResponderExcluirEu me identifiquei completamente com o número 6!! :) Beijos e saudades.
ResponderExcluir*
ResponderExcluirRÉPLICAS INSTIGATIVAS
1- quando vc tá medicada, todos te acham um amor!
2- na estrada dos sem penso não há curvas?
3- deus é pai. e lula pra presidente!
4- vc e a vodka.
5- o problema tá na ponderada...
6- corra para luz, carolyne, a luz!
7- cada um com seus problemas.
8- recomendo papel de arroz.
*
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ResponderExcluirhhaahah, adorei a réplica do teu amigo :P. No mais, me identifiquei com muuuuuito mais do que um número. Engraçado, né, e até eu diria que a gente parece tão diferente... :)
ResponderExcluirAceito o desafio, mas hoje tive que fazer um desabafo sério no blog. Prometo que será a próxima atualização :)
Pior é que foi ela que deu a idéia do post, cássia :O)
ResponderExcluirTentar fazer um post assim tão 'interior' em época de Expointer vai ser complicado. Mas não recusei o convite, não me entenda mal! Só que vai ter que esperar a época das vacas gordas (de tempo), pois estamos em momento de vacas magras (de inspiração).
ResponderExcluirMedo de ti? Mas que povo é esse?
ResponderExcluirAi, escrevi um comentário e perdi! De novo, então:
ResponderExcluirEu dizia que adorei ficar sabendo essas coisas todas de ti. Muito.
Só não sei se vou conseguir dar conta do recado, porque ando numa fase que não sei mais nem quem sou e de fraca inspiração. (o negócio tá brabo pro meu lado, he). Mas prometo que vou tentar me esforçar. beijão querida
Outra coisa: tu acredita que eu entrei aqui no blog VÀRIAS vezes, li os posts, mas não vi o "chamado"? Eu também estou me perguntando onde anda minha cabeça esses dias. :)
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