O dia se espatifa: Embasbacante

domingo, 28 de maio de 2006

Embasbacante

Caché é daquele tipo de filme que não te larga, que te obriga a ficar até o final dos créditos digerindo as informações das últimas duas horas, que te perturba de tal modo que te faz rever certos aspectos da tua vida. Caché não vai embora, não adianta.

Isso porque o filme mexe com aquelas coisas que costumamos deixar quietas, paradinhas lá no fundo da memória, de preferência trancadas a chave. Sabe aquelas crueldades que fazemos na infância e das quais algum psicólogo/psicanalista/psiquiatra nos convenceu depois de muitas sessões – e muita grana – que não tínhamos culpa? Que não sabíamos o que estávamos fazendo. Pois é.

Caché nos faz pensar que aquelas mentirinhas brancas que contamos – ou as verdades “desimportantes” que deixamos de mencionar – para facilitar a convivência com a família, os colegas de trabalho e os amigos podem acabar virando armas contra nós mesmo. Também cutuca aquele preconceito contra o qual lutamos diariamente e que nos faz interpretar muitas coisas equivocadamente.

Foi o melhor filme que vi nos últimos tempos.

2 comentários:

  1. Tô louca pra ver. Vou me esforçar pra ver hoje, até, enquanto a exposição que eu tô organizando é montada no country. Quero muito que tu e o márcio apareçam por lá. vai ter um coquetel quarta agora, dia 31, a partir das 20h. nos vemos lá? no bourbon coutry, do lado do joe e leos. os nomes de vcs estão na lista.
    beijo

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