O dia se espatifa: Da série tenho pavor

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Da série tenho pavor

Não entendo a lógica de restaurante com música ao vivo. Bar também me irrita, mas eu até entendo. Agora... restaurante é dose. Porque eu me constranjo com o pobre artista (?), ali, se esforçando diante de uma platéia (?) que está mais preocupada com a picanha do que com o som. Porque me incomoda que ninguém aplauda. Porque me desconcentra do meu prato.

Inclusive casas de espetáculo tipo Canecão e Credicard Hall me incomodam. Não é possível que o ser que paga uma grana para ver um Chico Buarque não consiga ficar no máximo duas horinhas sem beber nada, sem petiscar nada. E aqueles garçons passando pra lá e pra cá com aquelas lanterninhas deprimentes me perturbam.

Ficamos assim, então: ou bem se come e bebe, ou bem se vê e ouve um show. Viva os restaurantes e bares com música ambiente mecânica e em volume civilizado e os teatros, de preferência com lugares marcados, que eu faço 33 na semana que vem, e não tenho paciência pra ficar de pé durante um show.

3 comentários:

  1. Apoiado!!!!

    Principalmente porque alguns tocam tão alto que não dá para conversar!

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  2. talvez mais deprimente seja quando apenas uma ou duas pessoas aplaudem... enquando limpam a boca com o guardanapo...

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  3. Hehehe... sei bem como é isso, mesmo considerando-se que não costumo tocar em restaurantes - no máximo em locais denominados "bares"...

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