José Dirceu é um pecador de carne e osso, símbolo daquele PT paulista delubiano que bota a mão na m… sem tapar o nariz. Tarso Genro é um virtuoso etéreo, símbolo daquele PT gaúcho que faz política de proveta e acha que o país é um tubo de ensaio para suas teses revolucionárias.Não gosto de falar de política aqui. Porque não gosto de discutir política, no sentido de bater boca. Não gosto. Tenho plena convicção de que se trata de um assunto sobre o qual ninguém convence ninguém de nada a não ser que haja uma predisposição clara do outro a ser convencido.
Por incrível que pareça, o risco Tarso é maior do que o risco Dirceu.
Além disso, anos morando no Rio Grande do Sul – onde não ser filiado ao PT ou eleitor APENAS do PT é interpretado como ser de extrema-direita e favorável aos aspectos mais espúrios do liberalismo – me deixaram com medo (a palavra é medo mesmo, não estou exagerando) de falar sobre o assunto. Só que quando leio textos lúcidos – embora contundentes e potencialmente polêmicos – como este do Guilherme Fiúza, eu me sinto na obrigação de dividi-lo com os meus 17 leitores.
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