O dia se espatifa: Das coisas que se descobre com o tempo

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Das coisas que se descobre com o tempo

Neste fim de semana descobri uma coisa que, imagino, só a idade seja capaz de nos dar. Manhattan sempre foi um dos (muitos) filmes que eu levaria para uma ilha deserta. Lembrava de ter gostado muito quando vi, mas, no domingo, notei que não me lembrava por que gostava dele.

Tirando a cena de abertura (com a grandiosa Rhapsody in Blue e o off do Woody Allen) e o trecho do Planetário, não lembrava de coisa alguma. E, caramba, que filme bom! Com isso, percebi que o tempo faz a gente esquecer mesmo as coisas boas (lá se vão 17 anos desde que vi Manhattan pela primeira – e única vez) e que ver um filme uma vez apenas não basta para nos lembrarmos de detalhes, por mais excelentes que sejam esses detalhes.

O melhor da (óbvia) descoberta foi me dar conta perceber quantos filmes excelentes eu posso (re)ver sem medo de sentir tédio.

4 comentários:

  1. Eu sou assim, prefiro rever um filme que eu sei que é bom do que olhar algum que me parece duvidoso.

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  2. Esqueço praticamente todos os enredos -- de filmes, livros e piadas. Podem me contar uma piada dez vezes; se o intervalo entre uma vez e outra for longo, eu só vou me lembrar do final quase no finalzinho.

    Mas tô comentando por um motivo de alguns posts atrás. Acho que nossas impressões sobre a Segunda Vida estão certas:

    http://www.bluebus.com.br/show.php?p=1&id=78085

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  3. Ops, a caixa fechou antes de eu me, ahn, identificar.

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  4. a Time Magazine também detonou com o Segunda Vida, listando o dito como um dos cinco piores websites

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