A da chatice
O tom monocórdio do Timothy Garton Ash só me fez pensar o tempo todo no professor mala do Curtindo a Vida Adoidado. Independentemente do conteúdo interessante da palestra e dos trocentos títulos que ele ostenta. Anyone? Anyone?
A do absurdo
Já nas respostas às perguntas do público, o Gabeira, que eu dizia no ano passado que seria meu deputado se eu votasse no Rio, disse, para gáudio da platéia, que uma das soluções para a corrupção seria acabar com o foro privilegiado para parlamentares e inverter o ônus da prova (!!!) para funcionários públicos (será que ele não queria dizer "detentores de cargos públicos"? Whatever).
As dúvidas que me ficam são: ele seguiria defendendo o fim do foro privilegiado no dia em que qualquer um o processasse na justiça comum por algo que ele dissesse ontem, por exemplo, com o único intuito de acabar com a carreira política dele? Os funcionários públicos que o apaludiram seguiriam achando uma boa idéia a inversão do ônus da prova (!!!) caso um colega mau-caráter ou um chefe mesquinho os acusassem injustamente de roubo e eles tivessem que se virar para provar que eram inocentes, e não o contrário?
Nesse momento, contrariei uma das minhas mais fortes convicções de etiqueta e fui embora.
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