O dia se espatifa: Da ética e do fanatismo

sexta-feira, 10 de março de 2006

Da ética e do fanatismo

Falemos de dilemas morais e éticos. Pessoalmente, jamais conseguiria ser cinegrafista do Discovery Channel, porque se visse um filhote de elefante morrendo porque foi abandonado pela mãe, iria antes salvar o bichinho e me lixar para os potenciais prêmios representados pelo registro dessa imagem.

Talvez por isso eu jamais venha a ser uma "grande repórter". Pelo menos não aos olhos de quem acha que "pegadinha" é sinônimo de "jornalismo investigativo" e de quem acredita que o jornalista precisa estar acima do cidadão. Também é provável que por isso eu não entenda o raciocínio de muitos coleguinhas que comentaram esta notícia aqui.

4 comentários:

  1. Caramba... fui lá ver. O melhor comentário, sem dúvida, é o da fulaninha que diz mais ou menos "Tá, a Aracruz diz que foram destruídos 20 anos de pesquisas. Sim, mas que tipo de pesquisas? Hitler também fazia muitas pesquisas". Sensacional. Me senti na Fabico, circa 1980.

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  2. Realmente, a maioria nem endendeu o questionamento proposto. E quem entendeu
    achou que isto é ser um jornalista imparcial.
    A questão não é ética, basta lógica e linha do tempo.
    Só mudar o objeto, de mudinhas para criancinhas, para se ver as besteiras dos comentários

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  3. Pois é, se eu fosse cinegrafista, salvaria aqueles pingüins da morte, na marcha, sabe?

    Abs

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  4. E eu colocaria mais fogo no circo. Estar na Aracruz e não dar uma ligadinha bem discreta pra BM?

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