O dia se espatifa: Azar, eu gosto

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Azar, eu gosto

Graças a Deus por Gilberto Braga. Depois que o Manoel Carlos, meu segundo autor preferido, escreveu uma novela de Glória Perez, que não vejo nem amarrada, eu achava que nunca mais iria assistir a uma novela na vida (sou noveleira tardia, mas curto, fazeroquê). Eis que começa Paraíso Tropical, e eu fico meio assim sem paciência pra essas histórias de gêmea má e gêmea boa e amores verdadeiros cheios de desencontros e personagens ouvindo atrás das portas...

Mas a coisa estava melhorando, e num crescendo. Hoje, o homem deu uma aula: a cena do Tony Ramos testando o chef metido a besta com todo o staff do hotel de platéia foi impagável. Mais "se é possível"(*) impossível, mas beeeeem divertido.

(*) Aquele tipo de cena cuja verossimilhança é tão baixa que a criatura não consegue assistir sem pensar ou sussurrar um "se é possível..." ;-)

5 comentários:

  1. Eu não sei se a coisa vai melhorando ou é a gente que vai viciando hehehe

    Porque no fundo, as novelas tem sempre esses mesmos motes. Eu até fiz uma teoria classificando por faixa de horário:

    • As novelas das 18h sempre tem como mote as chantagens.
    Exemplos: Força de um desejo, Alma Gêmea, Como uma Onda

    • As novelas das 19h tem sempre histórias mirabolantes, irreais e cômicas.
    Exemplos: Kubanacan, Uga Uga e Bang-Bang

    • As novelas das 8 (que é das 21h) o desenrolar da trama se dá sempre pelos desencontros
    Exemplos: Terra Nostra, Senhora do Destino, América

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  2. Puxa, Cássia!
    hoje, na folha, saiu inclusive uma nota sobre o assunto, dizendo que Paraíso Tropical é a pior audiencia das 21h da década. e mais: afirma que o telespectador das classes C, D e E, que forma a esmagadora maioria de seu público, "não é obrigado a saber do que se trata cozinha fusion e quem é ferran adriá". enfim... são eles q formam a audiência....
    bjo

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  3. Guria de Deus, tive a mesma sensação. Mais, falei essa semana, aquelas falas bem de noveleira: - Puta merda, essa novela tá ficando boa (e pensando: - Vou ter que dar jeito de ver mais vezes).

    Nada como curtir a vida sem preconceitos!!! E viva o Tony...e a Glória...e o Gilberto...huahahaha

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  4. Cássia, tive essa sensação na cena das gêmeas, do porque elas tinhas sido separas etc. etc. Pensei: "agora esse cara me ganhou!".
    Noveleiras sem preconceito!
    Beijos!
    Carol

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  5. Ah... a imbatível "Ti Ti Ti", e os impagáveis Jaques Léclair (Reginaldo Farias) e Victor Valentin (Luiz Gustavo).

    Eram incríveis e maravilhosas as fantasias sexuais do Jaques Léclair (nome de "guerra" de André Spina), com sua secretária Clotilde, a, na época, olhinhos-apertados-mais-provocantes-do-ano Clotilde, interpretada pela Tânia Alves.

    E, mais, esta novela lançou a percursora de todas as turmas colegiais-e-de-bairro ora existentes: A TURMA DA LAZINHA.

    E, pergunto: quem não beijou ou quis beijar com o batom Boka Loka? Lembro que era, inclusive, verde no bastão, e vermelhão na hora de passar na boca!

    Tá... e não vou nem falar da "Cambalacho", e sua TINA PEPPER!

    Lafayette

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