Graças a Deus por
Gilberto Braga. Depois que o Manoel Carlos, meu segundo autor preferido, escreveu uma novela de Glória Perez, que não vejo nem amarrada, eu achava que nunca mais iria assistir a uma novela na vida (sou noveleira tardia, mas curto, fazeroquê). Eis que começa
Paraíso Tropical, e eu fico meio assim sem paciência pra essas histórias de gêmea má e gêmea boa e amores verdadeiros cheios de desencontros e personagens ouvindo atrás das portas...
Mas a coisa estava melhorando, e num crescendo. Hoje, o homem deu uma aula: a cena do Tony Ramos testando o chef metido a besta com todo o staff do hotel de platéia foi impagável. Mais "se é possível"
(*) impossível, mas beeeeem divertido.
(*) Aquele tipo de cena cuja verossimilhança é tão baixa que a criatura não consegue assistir sem pensar ou sussurrar um "se é possível..." ;-)
Eu não sei se a coisa vai melhorando ou é a gente que vai viciando hehehe
ResponderExcluirPorque no fundo, as novelas tem sempre esses mesmos motes. Eu até fiz uma teoria classificando por faixa de horário:
• As novelas das 18h sempre tem como mote as chantagens.
Exemplos: Força de um desejo, Alma Gêmea, Como uma Onda
• As novelas das 19h tem sempre histórias mirabolantes, irreais e cômicas.
Exemplos: Kubanacan, Uga Uga e Bang-Bang
• As novelas das 8 (que é das 21h) o desenrolar da trama se dá sempre pelos desencontros
Exemplos: Terra Nostra, Senhora do Destino, América
Puxa, Cássia!
ResponderExcluirhoje, na folha, saiu inclusive uma nota sobre o assunto, dizendo que Paraíso Tropical é a pior audiencia das 21h da década. e mais: afirma que o telespectador das classes C, D e E, que forma a esmagadora maioria de seu público, "não é obrigado a saber do que se trata cozinha fusion e quem é ferran adriá". enfim... são eles q formam a audiência....
bjo
Guria de Deus, tive a mesma sensação. Mais, falei essa semana, aquelas falas bem de noveleira: - Puta merda, essa novela tá ficando boa (e pensando: - Vou ter que dar jeito de ver mais vezes).
ResponderExcluirNada como curtir a vida sem preconceitos!!! E viva o Tony...e a Glória...e o Gilberto...huahahaha
Cássia, tive essa sensação na cena das gêmeas, do porque elas tinhas sido separas etc. etc. Pensei: "agora esse cara me ganhou!".
ResponderExcluirNoveleiras sem preconceito!
Beijos!
Carol
Ah... a imbatível "Ti Ti Ti", e os impagáveis Jaques Léclair (Reginaldo Farias) e Victor Valentin (Luiz Gustavo).
ResponderExcluirEram incríveis e maravilhosas as fantasias sexuais do Jaques Léclair (nome de "guerra" de André Spina), com sua secretária Clotilde, a, na época, olhinhos-apertados-mais-provocantes-do-ano Clotilde, interpretada pela Tânia Alves.
E, mais, esta novela lançou a percursora de todas as turmas colegiais-e-de-bairro ora existentes: A TURMA DA LAZINHA.
E, pergunto: quem não beijou ou quis beijar com o batom Boka Loka? Lembro que era, inclusive, verde no bastão, e vermelhão na hora de passar na boca!
Tá... e não vou nem falar da "Cambalacho", e sua TINA PEPPER!
Lafayette