Que tudo o que foi ensaiado, planejado e sonhado durante 2008 vire a melhor realidade em 2009.
Muita saúde, amor, luz e paz para todos os meus queridos 17, que eu sei, graças a Deus, que são em número bem maior :-)
Postado por Cássia Zanon
Que tudo o que foi ensaiado, planejado e sonhado durante 2008 vire a melhor realidade em 2009.
Muita saúde, amor, luz e paz para todos os meus queridos 17, que eu sei, graças a Deus, que são em número bem maior :-)
Postado por Cássia Zanon
Todos os anos é a mesma coisa. A partir de um certo dia, a música Merry Xmas do John Lennon não sai da minha cabeça, e eu sempre me programo para ter um dia 24 sem nada a fazer além de assar o peru, mas não funciona. O negócio então é assumir que faz parte do ritual natalino a correria de última hora e curtir.
Um Natal supimpa a todos!
Postado por Cássia Zanon
- Moça, eu quero uma vida simples - peço, entrando na banca, emendando uma piadinha sem graça, para a qual ela gentilmente sorri: - E quem não quer, né?
No caso, a Vida Simples de hoje custou R$ 12. Donde concluí que a simplicidade nem sempre é barata.
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Um anônimo - porque é sempre um anônimo ou alguém com nome inventado que comenta para xingar e/ou ofender - disse no post ali embaixo para eu parar de falar no Giresse e escrever alguma coisa que preste. O que quase estou interpretando como um elogio, porque talvez queira dizer que às vezes eu escreva algo que preste.
De vez em quando me vejo impelida a redigir um post disclaimer, embora considere que o histórico dos meus escritos por aqui o torne desnecessário. Este é um blog pessoal. Conforme definição do conselho editorial (integrado por mim mesma, de preferência sem interferência do superego), nada do que escrevo aqui precisa ter profundidade ou relevância.
Já faz cinco anos (cinco anos!) que mantenho um blog. Nesses cinco anos, fiz até amizades reais graças ao espatifar dos meus dias no mundo virtual. E este foi o maior lucro que o blogger e agora a central de blogs do clicRBS me deram. Não quero ser conhecida ou reconhecida, não quero compilar posts num livro, não quero virar identificadora de tendências ou trazer informações relevantes aos meus leitores. Minha ambição é tão mais humilde. Quero só me relacionar com gente interessante - i.e., que considere interessante o que eu considero interessante.
Ah, sim, eu também não libero comentários que me ofendam ou ofendam pessoas de quem eu gosto. Discordar pode. Sempre. É nas diferenças que a gente encontra espaço para crescimento. Sou democrata radical, mas aqui quem manda sou eu e quem concorda com esse fato ;-). O comentário que inspirou este post foi publicado porque eu estava mesmo precisando de um gancho para escrever alguma coisa. Mesmo que não prestasse.
:-)
Postado por Cássia Zanon
Fui obrigada a reproduzir o comentário que o Giresse deixou no post abaixo:
Nada como um dia após o outro! Liguei para o Ibope há poucos minutos e me atendeu uma simpática Secretária.
- Ibope, Fulana de Tal.
- Boa Tarde, gostaria de falar com o Marcos.
- Sim. Quem fala?
- Giresse. G-I-R-E-S-S-E (Sim, eu já falo pausadamente para não ter mal entendido).
- Nossa... mais que nome mais LINDOOOO!
- ... (espanto)
- Alô! Giresse?
- Desculpe, isso soa tão estranho que perdi a fala!
Postado por Cássia Zanon
Um querido colega do trabalho se chama Giresse. É "o" Giresse. Do sexo masculino. Daí que o Giresse acaba de viver um momento que, segundo ele, valia post aqui. Concordei.
Toca o telefone.
- Boa tarde, a senhora Giresse?
- Giresse é um homem, e sou eu.
- Ah. Então, eu estou ligando do Banco do Brasil. Gostaria de estar sabendo do seu interesse em estar adquirindo um novo cartão de crédito.
- ...
- Senhor Giresse?
- Meu amigo, depois de começar o telefonema me chamando de mulher, tu ainda acha que eu vou querer um cartão de crédito?
- tu-tu-tu-tu.
Pobre do sujeito. Ele tinha 50% de chance de acertar o sexo do proprietário do nome. Errou.
Postado por Cássia Zanon
Há três anos, eu comentei na versão 1.0 deste blog o meu estranhamento sobre como o Natal começava a ser comemorado cada vez mais cedo. Pois ontem eu senti um dos efeitos perversos disso na pele - ou melhor, na árvore de Natal.
Na minha família, o dia de enfeitar a casa sempre foi o dia 7 de dezembro, dia do aniversário do meu pai - que ontem teria feito 61 anos por estas bandas. Daí que ontem fui ao supermercado atrás de enfeites e bolinhas para a tuia holandesa que tenho comprado todos os anos, desde 2006.
Inspirada pelo que tinha visto há três semanas, achei que ia me fartar comprando. Que nada! Faltando ainda 17 dias para a véspera, tive de me contentar com o que havia sobrado. Mesmo assim, a maison Zanon-Pinheiro já está devidamente imersa no espírito natalino.
:-)
Postado por Cássia Zanon
Pô, custava dividir todas as comemorações de fim de ano durante o ano?
Postado por Cássia Zanon
Só aqui no clic tem 54 blogs que falam de esportes, a maioria, sobre futebol. Além disso, tem o site de Esportes e, desde a madrugada de hoje, o especial Inter Campeão Sul-Americana. Motivos mais do que suficientes para eu não tratar da vitória de ontem neste humilde. Mas daí eu li este post sobre "turismo religioso para colorados"do Ricardo Freire e me senti na obrigação de compartilhá-lo com vocês, meus 17 - dos quais, imagino, pelo menos 10 torçam para o Inter, não? ;-)
Postado por Cássia Zanon
Ao contrário do que o título possa levar a crer, este não é um post sobre livros de turismo, com dicas preciosas de viagem, como o 100 praias que valem a viagem ou o 100 dicas para viajar melhor, do meu guru-viajante Ricardo Freire. Este é um post sobre livros que resultam das minhas viagens.
Porque desde que me conheço por gente é assim. Sempre volto de uma viagem com pelo menos um livro novo dentro da mala - ou na bagagem de mão. Talvez tenha a ver com o fato de que quando viajamos estamos sempre abertos a descobrir coisas novas. Então, por que isso não incluiria autores novos? Ainda mais que livrarias costumam funcionar para mim como museus funcionam para tantas outras gentes.
Foi das minhas duas viagens deste ano - a primeira para a Califórnia, em maio, e a segunda para Portugal-Espanha-França, em julho - que saíram quatro das minhas últimas leituras. Queria ter falado sobre elas durante a Feira do Livro, mas o ritmo de trabalho da ocasião não permitiu.
É o mais recente livro do divertidíssimo Carl Hiaasen, de quem eu já havia lido praticamente todos os romances publicados em português pela Cia. das Letras. O assunto é meio árido para quem, como eu, não nutre o menor interesse pelo golfe, mas o texto dele, como sempre, é saborosíssimo e capaz de arrancar gargalhadas em vários momentos.
Por que é livro de viagem: comprei no meu primeiro dia em solo americano, pouco antes de pegar o autógrafo do autor, que, além de escrever como escreve, é um querido.
Da autora portuguesa Margarida Rebelo Pinto, eu já havia lido o Alma de Pássaro</
Postado por Cássia Zanon
Ainda a maldita reforma... como é que meus futuros filhos vão saber que a pronúncia correta não é kinkênio e joacuim?
Postado por Cássia Zanon
Sem exatamente planejar, consegui passar as últimas 53 horas desconectada. Offline total. Não vi nem e-mails. Sabe que até foi bom? Só não sei se consigo (ou quero) repetir a abstinência tão logo.
Entrei aqui rapidinho para comentar a delícia que é Queime depois de ler. Mas uma comédia dos irmãos Coen merece mais do que um post escrito rapidamente. Fico em débito com os leais 17, mas prometo pagar a dívida em breve.
Por ora, deixo a dica para que todos assistam e uma pergunta: qual foi a última vez que você continuou rindo sem parar mesmo depois de terminar o filme?
Postado por Cássia Zanon
Estava na lista do que eu pretendia fazer em 2008, mas, levando em conta que o ano está praticamente encerrado, consideremos o feito a seguir como sendo o início da execução das resoluções para 2009. Ontem voltei à ioga, para a deliciosa aula da Carlinha, na BIjam.
Já nos primeiros minutos, relembrei por que a ioga foi a única atividade física que me mobilizou semanalmente por quase dois anos - em 2006 e 2007. Depois de mais de um ano parada, estou, quem diria, fazendo contagem regressiva para a próxima aula.
Postado por Cássia Zanon
Daí que a pessoa precisa executar uma tarefa que exige concentração e resolve ouvir música enquanto trabalha. Só que a pessoa é meio maluca e acha que sempre tem alguém chamando e ela não está ouvindo.
Bem feito pra pessoa. Quem mandou se irritar quando chama alguém com fones de ouvido e o alguém não responde?
Por isso que minha vó sempre disse "não cospe pra cima..."
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Ando com uma vontade doida de comprar um Wii pra usar o Wii Fit. Pronto, falei.
*
Confissão inspirada por este post da Larissa.
Postado por Cássia Zanon
Os meus mecanismos de negação costumam entrar em ação sempre que ouço alguém falar em "legislação sobre internet". Isso porque quase tudo o que se fez até hoje em termos de legislação para a internet é deveras sem noção da realidade.
Hoje, depois de ter sido adicionado no Facebook pela deputada Manuela D`Ávila e descobrir que ela tem um blog pessoal - e pensando no bom uso que a sua campanha para a prefeitura de Porto Alegre fez da internet -, começo a ter esperanças de que as coisas possam começar a andar de um jeito mais adequado em Brasília no que diz respeito às novas tecnologias.
Postado por Cássia Zanon
Com exceção de tripas, como de tudo. Sou uma legítima onívora. Apesar de estar acima do peso, nunca saio de uma mesa com culpa pela quantidade de calorias que possa ter consumido. A culpa que anda me perseguindo há algum tempo à mesa é de outra espécie. De uma espécie tratada por este post do jornalista paulista Sérgio Roveri. E como não se identificar com o texto dele?
Mas ali, enquanto o trânsito não fluía e eu era obrigado a encarar aquele macabro tour suíno pela Doutor Arnaldo, fiquei pensando na questão cultural e nos hábitos alimentares que permitem a nós, humanos, abrir nossas casas e nossos corações para cães e gatos, enquanto abrimos, para os filhotes de outras espécies, nossas bocas e os fornos de nossas cozinhas. Naqueles minutos, que pareceram uma eternidade, pensei em me tornar vegetariano – e sei que agora o meu grau de hipocrisia está atingindo níveis alarmantes. Talvez se eu fosse vegetariano eu pudesse aplacar a minha culpa dizendo que aqueles porquinhos não seriam sacrificados em meu nome. Mas nem este álibi eu tenho.
Vai lá e lê o post inteiro. Vale a pena.
Postado por Cássia Zanon
Agora posso dizer: será desobediência, não ignorância ortográfica. Fiz o teste da Veja e acertei todas as questões. Coisa triste. Pior que sei que, do jeito que sou CDF, vou acabar cedendo.
*Suspiro*
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Se eu pudesse escolher um sábado perfeito, ele começaria às 10h, só quando o sono da sexta terminasse, numa manhã de sol e temperatura amena. Na seqüência, depois de um banho demorado e de um café da manhã tranqüilo, o Márcio e eu sairíamos para passear longamente com o Bubi antes de irmos almoçar no Bistrô do Pátio com o Paulo Roberto, a Jeanette e o Bebeto, de onde sairíamos para um café na Mercearia Guahyba. Lá pelas 17h, os cinco iríamos juntos até a Feira do Livro, onde eu me encontraria com a minha irmã, mesmo sem ter marcado encontro, e compraria o livro Celular, do Ingo Schulze, que já estava namorando fazia tempo, com tradução do Marcelo Backes, mais um exemplar do Dicionário de Porto-Alegrês, desta vez para dar para o Ricardo Freire, e um exemplar do Mais ou Menos Normal, da Cíntia Moscovich. Depois de nos despedirmos dos companheiros do almoço, nós nos encontraríamos com o Sérgio Faraco e a Cibele, com quem ficaríamos até o final da noite e: cruzaríamos com o Fabrício Carpinejar, tomaríamos um café com o Riq e o Nick por puro acaso e depois mais outro com o Renato Henrichs, editor da EDUCS e da revista da Florense. Daí iríamos para o pavilhão de autógrafos pegar a assinatura da Cíntia e dar um abraço nela antes de terminarmos o dia com chave de ouro com o Sérgio, a Cibele, o Nico (que vai voltar ao São Pedro no final do mês) e a Márcia no Schulla`s Klein Haus. O mais legal de tudo seria se o sábado todo transcorresse exatamente assim sem que a gente tivesse planejado nada, e o domingo fosse passado na mais pura preguiça, mas uma preguiça tão grande, que um post falando sobre ele só fosse ser feito no final da segunda-feira, pouco antes de sair do trabalho com a Robs para voltar a feira para buscar o autógrafo do duplamente supracitado Riq.
Acabo de voltar de um passeio na feira que começou pouco antes das 17h e terminou... bom, terminou agora. Agora preciso ir para o berço, mas prometo contar em seguida as emoções do sábado e dar as dicas que a Fernanda Souza pediu no post aqui embaixo. Fer, livros "bacanas, leves, divertidos e mulherzinhas" é o que não falta na minha lista pessoal. Hoje mesmo saí de lá com dois. Vou ali dormir para me recuperar, mas já volto.
Num tempo de superlivrarias com promoções e descontos em caráter permanente, em que comprar livros pela internet é um jeito barato de encontrar aqueles títulos mais difíceis, inclusive de sebos, e em que as boas e resistentes pequenas livrarias oferecem um atendimento personalizadíssimo, não consigo deixar de ver a nossa querida feira mais como ponto de encontro do que como local de compras. Porque, não adianta, não acredito que quem compre livros sempre consiga esperar pela feira. Eu, pelo menos, não consigo.
Até vou à Alfândega em busca de novidades, mas, insisto, e espero que meus amigos livreiros não fiquem muito chateados com isso, pelo menos para mim, a compra é acessória.
*
E uma das diversões extras é fuçar a programação de autógrafos e palestras. Hoje, por exemplo, tem algumas coisas a que lamento não poder comparecer, mas fica aqui a minha seleção para hoje e alguns destaques dos próximos dias:
16h30
Quem Matou o Leitor? - Bate-papo com o romancista pernambucano, articulista em várias revistas e autor de documentários e filmes de curta - metragem. Com Fernando Monteiro e Cíntia Moscovich.
Local: Auditório Barbosa Lessa - CCCEV
18h
Oficina da imaginação: José Castello, escritor, jornalista e crítico, ministra oficina em que a imaginação é o tema e a base do fazer literário. Inscrições devem ser feitas antecipadamente no Balcão de Informações situado na área central da Praça da Alfândega.
Local: Sala O Retrato - CCCEV
18h30
Autógrafo: Operação Condor: o seqüestro dos uruguaios - uma reportagem dos tempos da ditadura, de Luiz Cláudio Cunha.
Local: Praça de Autógrafos
20h
Zé Rodrix: As Canções - A criatividade como processo de vida.
Local: Auditório Barbosa Lessa - CCCEV
20h30
Autógrafo: Depois do Sexo, de Marcelo Carneiro.
Local: Praça de Autógrafos
21h
Autógrafo: Squin de Floyrac, de Zé Rodrix.
Local: Auditório Barbosa Lessa - CCCEV
A programação completa para o dia está aqui, e a do restante da feira, aqui.
Por enquanto, o Luís Augusto Fischer é a figura mais presente da minha feira deste ano. Explico. Foi ele a primeira pessoa com quem o Márcio e eu topamos na nossa primeira visita, no começo da noite de sábado. Era sobre ele a manchete do site quando entrei online hoje de manhã. E foi dele o primeiro livro que comprei na Praça da Alfândega em 2008: um exemplar do divertidíssimo Dicionário de Porto-Alegrês, para a carioca Roberrrta, que outro dia estava dizendo que às vezes tem "uma vontade louca de falar um bá".
Por causa do Fischer também me surgiu um questionamento sobre "etiqueta na feira". Quando chegamos à banca da Palmarinca, ele estava pagando uma sacola cheia de livros. Cheia de coisas boas, concluí, sendo ele quem é. Perguntei se podia ver o que tinha lá dentro, e ele, gentilmente, permitiu. Mas saí de lá com a maior sensação de ter cometido uma gafe. Dos títulos que tinha na sacola, fiquei curiosa a respeito de praticamente todos. Só que não me sinto no direito de divulgar o que vi, porque embora tenha sido o cavalheiro de sempre e deixado que a enxerida fuçasse as aquisições que acabara de fazer, sei que ele não sabe quem eu sou (a não ser que às vezes estou ao lado do Márcio quando os dois conversam), e não deve nem imaginar a existência deste espaço, agora vizinho do Pesqueiro dele.
Enfim, o que o(a) caro(a) leitor(a) acha? É feio demais pedir pra ver a sacola dos outros?
Curtir a feira do livro é também reclamar da feira do livro. Porque, vai dizer, todo mundo tem uma reclamação a fazer de como as coisas eram, estão ou poderão vir a ser. Hoje mesmo, na hora do almoço, planejando o que queremos fazer na edição que começa hoje, comentamos sobre uma mudança que já foi muito falada e que, desde que ocorreu, segue dando o que falar, principalmente entre os mais puristas.
Porque a retirada do pavilhão de autógrafos do centro da praça deixou tudo meio guenzo. E não adianta dizer que o centro "geográfico" da praça agora é onde está o atual pavilhão, porque não é. O pavilhão ficou escanteado, na beira da Mauá, pertinho do barulho do trânsito. E não tem mais todo o miolo da praça pra gente ficar parado esperando esbarrar com alguém. Olha o mapa aqui.
Aliás, onde é que o(a) querido(a) leitor(a) costuma marcar encontros na praça? Eu, por costume, sigo marcando na frente do pavilhão de autógrafos, ao lado do Memorial do Rio Grande do Sul. A gente se vê por lá!
Duas pessoas do meu círculo de convivência que escrevem magistralmente dizem que escrever, para eles, é absurdamente difícil, praticamente uma tortura. Para quem lê os textos deles, porém, é complicado acreditar nisso. Porque são textos saborosos, fáceis de compreender, ainda que densos e repletos de informação (no caso do jornalista), de sentimento (no caso do ficcionista) e de novo vocabulário (sempre aprendo palavras novas com ambos).
Sempre que penso nos dois Sérgios em questão, o Augusto (o jornalista) e o Faraco (o ficcionista), fico com vergonha das mal traçadas que lanço neste espaço para os meus leais 17 leitores. Imagino que essa consciência que têm da complexidade do ofício que exercem com tanto brilho é o que os coloca num patamar muito, mas muito acima deste em que eu me encontro.
Em tempos de Feira do Livro, em cujas sessões de autógrafos costumo brincar que há mais autores do que leitores - parece que hoje em dia tem mais gente publicando livro do que tendo filho e plantando árvore -, eu me pego questionando: para quantos dos publicados é tão difícil escrever como para os meus queridos amigos Sérgios? Ou será que essa suposta dificuldade de que os dois falam na verdade é falsa modéstia, só um jeito de consolar os pobres mortais, de que a gente só não escreve como eles porque não sofre e não porque não pode?
*
Dos dois são os livros que deixo hoje como dicas do que procurar na feira.
Do Sérgio Augusto: Lado B e As Penas do Ofício.
Do Sérgio Faraco: Lágrimas na Chuva e Contos Completos.
Em breve vai virar livro, mas por enquanto é um curso de sucesso no Rio e em São Paulo. Amanhã e depois, a supercrítica de cinema Ana Maria Bahiana, dá o curso Como ver um filme no GNC Moinhos.
As inscrições a R$ 100 podem ser feitas até as 22h de hoje, na bilheteria do cinema. Corre, que ainda tem vaga.
Postado por Cássia Zanon
Tenho PAVOR do verbo disponibilizar. PAVOR. Daí que o pessoal aqui da firma tava querendo me convencer que "oferecer" não quer dizer a mesma coisa. Ainda bem que o pai dos burros, Houaiss, concorda.
Acepções
■ verbo
transitivo direto e bitransitivo
1 dar de presente (a)
Ex.: o. flores (à namorada)
transitivo direto, bitransitivo e pronominal
2 pôr(-se) à disposição (de)
Ex.: <costumava o. sua casa (aos parentes e amigos)> <ofereceu-se para ajudar-nos>
PS.: post em homenagem ao Sérgio, o mestre-cuca do Cookies.
Postado por Cássia Zanon
Foi só eu escrever o post abaixo para receber a mala direta da L&PM comunicando o lançamento do Dolce Agonia, o livro que traduzi no começo do ano da mesma autora do lindo Marcas de Nascença, Nancy Huston. Foi pedreira, mas valeu a pena.
Ainda não vi a edição final, mas sei que o trabalho foi feito com todo cuidado do mundo, principalmente na caça às babadas deixadas por esta que vos escreve. Dica bacana para procurar na feira.
Agora, de volta à (des)programação normal.
Estou em dívida com a Camila Saccomori, editora do site da Feira do Livro. Isso porque tinha prometido um post por dia sobre o assunto até o final do evento. Só que não ando conseguindo. É que estou nos finalmentes de uma tradução - cuja entrega está atrasada, que vergonha. Ou seja, um livro está me mantendo longe dos livros.
Prometo que volto logo.
O Danilo Rodrigues, que trabalha na equipe de produto de internet da RBS, é o maior vencedor de concursos culturais que conheço e também um superdescobridor de vídeos hilários do You Tube. Sério, olhem este aqui embaixo.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=SI1uW2w9rZ4&hl=en&fs=1]
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Quem acompanha o blog há mais tempo sabe que livros são um assunto recorrente por aqui. Não apenas porque metade de mim é tradutora, como também porque sou uma leitora compulsiva e de gosto plural.
Por coincidência, recebi hoje um e-mail divulgando o lançamento do livro que foi a minha primeira dica de 2008, Born Standing Up, do Steve Martin. O livro saiu agora pela editora Matrix, traduzido por Daniela P. B. Dias, com o título de Nascido para matar... de rir.
Para ler o post que escrevi em 2 de janeiro, clica aqui.
Para esta que vos escreve, uma das melhores coisas da Feira do Livro é justamente o que uma leitora critica num comentário do post ali embaixo na cidade que ela não considera alegre: "Todo ano, a mesma coisa". E não é que é mesmo? Porque é nesta época, todos os anos, na Praça da Alfândega, que quem curte livro tem a oportunidade de (re)encontrar amigos que não consegue ver no restante do tempo.
Já virou até piada, e a despedida depois de um longo bate-papo diante de uma barraca ou do pavilhão de autógrafos - o bar e o motivo pelo qual eu o abomino será abordado em post futuro - ou mesmo de um chope já fora dos limites da feira muitas vezes é um "até a feira que vem". E isso, ao menos para mim, faz parte da lista dos prós de viver na província.
A manchete do site do clicRBS sobre o evento no momento em que escrevo é um texto da queridíssima Maíra Kiefer sobre a eleição do pai dela, o premiado escritor Charles Kiefer, como Patrono desta edição. E a Maíra é uma das pessoas com quem espero cruzar. Porque a vida profissional que nos juntou durante dois anos, nos separou, e ela foi uma pessoa com quem eu adorei conviver na redação do clicRBS. A "madrasta" dela, aliás, foi minha colega de curso de jornalismo e durante um bom tempo fomos muito próximas. Se a vida nos separou, a feira acaba nos unindo pelo menos de vez em quando.
Todo ano é, sim, a mesma coisa. Mas eu não consigo deixar de me empolgar com a expectativa que sinto toda vez que piso nas pedras portuguesas da praça, ao lado do prédio central da Caixa Econômica Federal - a minha entrada preferida - e que se traduz na indefectível pergunta do Márcio: "quem será que a gente vai encontrar hoje?"
A sensação de se viver numa Porto Alegre minúscula, que cabe dentro de uma praça e em que se encontra gente que passou pelas nossas vidas em diferentes períodos e traz diferentes lembranças é muito reconfortante. E, vamos combinar, no meio dessa nossa vida maluca, esse tipo de sensação é uma verdadeira propaganda de cartão de crédito.
Postado por Cássia Zanon
Se o shopping é a praia dos paulistas, a Feira do Livro é a praia dos porto-alegrenses. Exagero? Até pode ser, mas a verdade é que a cidade - ou pelo menos o centro da cidade - ganha um ar diferente nesta época do ano. E não é só a primavera, que evidentemente tem um papel importante na euforia toda. Também não é a suposta maior intimidade dos gaúchos com os livros - uma daquelas muitas lendas que os sul-riograndinos gostamos de propagar aos quatro ventos.
Qualquer que seja o motivo da mudança de ar, o fato é que a 54ª edição está chegando. Este ano, vai ocorrer entre 31 de outubro e 16 de novembro, e esta que vos escreve terá a honra de estar entre os blogueiros incluídos na cobertura feita pelo clicRBS. O que quer dizer que finalmente este espaço poderá ter uma utilidade prática para os meus queridos 17 leitores. Ou não. Seguindo a "linha editorial" d`O dia se espatifa, os posts terão como tema a feira e seus livros. Ou o que me der na veneta.
*
Enquanto a feira não começa, podemos esquentar os tamborins nesta terça, a partir das 19h, na Saraiva do Shopping Moinhos de Vento. Isso porque o Sérgio Faraco, um dos maiores escritores brasileiros, vai estar autografando autografando seu novo livro de crônicas O pão e a esfinge, seguido de Quintana e eu e as novas edições ampliadas e ilustradas dos livros de contos Noite de matar um homem e Doce Paraíso, todos editados pela L&PM.
Aparece por lá.
Postado por Cássia Zanon
Quando deixei o trabalho de redação há dois anos, lamentei algumas coisas. Uma delas, o fato de que não partíciparia mais de coberturas de eleições. Felizmente, eu estava errada.
Quase quatro horas depois de iniciada a apuração dos resultados da votação de hoje, estou começando a baixar a adrenalina da sexta eleição em que tenho a sorte de trabalhar. O resultado da trabalheira de uma mega-equipe que está concentradíssima está no site de Eleições.
Postado por Cássia Zanon
Ando meio derrubada por uma gripe forte, que surgiu no sábado e piorou depois do magnífico Gre-Nal de domingo. Aliás, foi o primeiro que assisti em campo, e prova maior do meu pé quente é o fato de que eu só saí do meu lugar uma vez, para ir ao banheiro, no primeiro tempo. Justamente na hora do (único) gol do co-irmão.
Mas pra semana que vem teremos novidades. Aparentemente, durante a Feira do Livro este blog finalmente terá uma função prática, mas os detalhes eu darei mais adiante.
Por enquanto, dicas de como dormir bem durante uma gripe são muitíssimos bem-vindas :-)
Postado por Cássia Zanon
Acabo de ler a notícia de que o Paul Newman morreu. Na adolescência, fiz um ciclo em casa e me determinei a ver todos os filmes dele que houvesse no mercado. E consegui. Um dos últimos filme que vi com ele foi Carros, e mesmo sendo apenas a voz de um desenho animado, o homem roubou a cena.
Fiquei triste.
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Desde domingo estou me cobrando este post. Porque não interessa o tamanho do baixo astral, a criatura vai sair sorrindo e cantando da sessão de Mamma Mia!
A Meryl Streep prova de novo que é um monstro de boa atriz - e canta bem. O Colin Firth diverte horrores. O Pierce Brosnan está lindo como sempre - e canta! Quer saber? Gostei e quero ver de novo.
No You Tube tem o canal oficial do filme, com vídeos como este aqui embaixo.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=e7uaZETR584&hl=en&fs=1]
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Entre as melhores lembranças que trago dos tempos de faculdade estão as minhas participações no Set Universitário. Não só pelas festas e os amigos de várias partes do país, como também pela oportunidade de fazer oficinas bacanas, como a que vai ter sobre a crítica musical no Brasil, ministrada pelo Márcio Pinheiro.
Não é por ser meu marido, o cara é fera mesmo ;-)
*
A programação completa está aqui. Jovem, estudante de jornalismo, te atira...
Postado por Cássia Zanon
O Mauro Cezar Pereira é uma das boas lembranças que guardo de Sampa. Os almoços com ele e o Luiz Antonio Ryff, então meus companheiros de exílio na redação do Terra na Berrini, eram garantia de diversão com sotaque carioca.
Há tempos ele está na ESPN, onde não o vejo muito, porque, afinal, não sou exatamente uma fã de Esportes. Agora que descobri que ele tem este blog aqui, talvez o acompanhe mais. Porque o RSS já está assinado, como vai dar para conferir sempre que ele atualizar ali na coluna da direita, under "Blogs".
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
O meu guru, ídalo e ciberamigo Ricardo Freire, autor do blog Viaje na Viagem e do comentário de que eu falei ali embaixo sobre comentários em blogs, teve o desplante de fazer uma passagem relâmpago por Porto Alegre e não avisar aos fãs da terrinha. Pelo menos a mim não avisou, e eu fiquei magoadíssima e liguei pro celular dele agorinha gritando: "como assiiiiimmmmmm?!?!?!?"
Enfim. Não avisou mesmo. E deu uma explicação (que não aplacou a minha mágoa) sobre preço de passagem, que só passou por aqui porque era mais barato e talecousa. Ele hoje está em Torres, de onde parte para mais uma turnê pelo litoral brasileiro. Na terra da "maior praia do mundo", ele fez um post sobre o pedágio de 3 pila e outros sobre a incongruente azulzice do nosso aeroporto. E eu que nunca tinha parado pra pensar nisso? Agora já me irritei com o Salgado Filho.
Mas a notícia mesmo é que ele disse que estará por aqui em novembro, durante a Feira do Livro. O post aqui é para cobrar a sessão de autógrafos.
Postado por Cássia Zanon
Desde que soubemos que iríamos nos mudar para o segundo andar da firma, ouço provocações a respeito da minha eterna implicância com gente sem problemas de locomoção que pega elevador para subir ou descer um andar. O pessoal pensa que eu não percebi, mas sei que estou sendo constantemente observada para ser pega na tampa, esperando o elevador para subir do térreo até a nossa sala.
Aos incréus, uma garantia: podem tirar os cavalinhos da chuva. O máximo que posso fazer em dias de muita preguiça é subir até o terceiro e depois descer um andar pela escada.
;-)
Postado por Cássia Zanon
Acho a ironia uma das formas mais finas de humor. Só que a ironia exige uma boa dose de inteligência do interlocutor ou do leitor, mais até do que do autor da ironia.
Quer uma prova? Dá uma olhada nos comentários do post que reproduz a coluna "A favor da ditadura", no blog do David Coimbra. Depois de ler vários dos comentários, eu me pergunto se ainda dá para acreditar na humanidade. As pessoas lêem as coisas e simplesmente não entendem. Ou entendem o que querem entender. Ou a maioria dos comentaristas ali também está sendo irônica, e eu é que não estou entendendo.
Enfim, me assustei.
Postado por Cássia Zanon
Por pura falta de tempo, acabei vitimada por um lanche no McDonald`s na hora do almoço. Por curiosidade, inventei de pedir o lanche McChina ou coisa que o valha. Gente, pelamordedeus, não cometam o mesmo desatino. O tal sanduíche é medonho!
Pronto, falei.
Postado por Cássia Zanon
De vez em quando releio posts antigos. Blogar há quase cinco anos me dá a possibilidade de rever a Cássia de tempos atrás, é quase como uma terapia. Daí que, relendo posts de setembro de 2006, encontrei o seguinte comentário, feito por um amigo também blogueiro:
O fato é que, a não ser quando deixamos explícito no texto, NÃO QUEREMOS DEBATER COM OS COMENTARISTAS. Queremos apoio, caceta! Nós não precisamos saber que tem um monte de gente que discorda das nossas "discrepantes" opiniões. Isso a gente já sabia antes de subir o post, PQP!
:-)
Postado por Cássia Zanon
1 - Lembrei que quando eu era pequena achava que os "atores especialmente convidados" trabalhavam de graça, porque eram só convidados
2 - Fiquei passada com uma propaganda que sugere que se pegue leve com quem "esquece" de desligar o celular no cinema
Postado por Cássia Zanon
Acabo de escrever um e-mail que falava em "marcar uma reunião" para "alinhar as expectativas quanto às pendências do projeto". Mais: o texto saiu dos meus dedos com a maior naturalidade do mundo.
A jornalista que ainda existe dentro de mim deixou rolar uma lágrima furtiva. A minha versão corporativa, em compensação, está se achando.
Postado por Cássia Zanon
Fazia tempo que um brinquedinho tecnológico não me emocionava. Talvez meus queridos 17 já tenham lido em outros lugares (já que a notícia é da quarta-feira, quando o Guilherme Neves registrou a novidade no Infosfera), mas eu não podia deixar de registrar aqui a maravilha que é o Ubiquity. Por enquanto, estou só começando a mexer na coisa, mas já fiquei beeeeeeem impressionada com a idéia toda.
Ubiquity for Firefox from Aza Raskin on Vimeo.
Impressionante e meio assustador é o recurso "edit-page". Dá uma conferida.
Postado por Cássia Zanon
O Fábio, que trabalha comigo, começou uma dieta. Já está pondo em prática o hábito de comer de três em três horas.
- Só ainda não comecei a comer as coisas certas - ressalva.
Hoje à tarde, conferindo os ingredientes do bolo que estava lanchando:
- Hm, tem glúten. Então é por isso que a minha bunda está grande.
Postado por Cássia Zanon
A pessoa chega ao bar onde tem uma mesa reservada no nome dela. A pessoa resolve mandar um torpedo avisando uma amiga que já está lá. Ao mesmo tempo, a pessoa larga a bolsa nas costas da cadeira e começa a se sentar. Só que a bolsa da pessoa derruba a cadeira, e a ausência do assento da cadeira no lugar esperado derruba a pessoa no chão. Em câmera lenta. Como é esperado de todo tombo que resulta apenas num grande mico.
- A senhora machucou alguma coisa? - pergunta o garçom, solícito.
- Só a dignidade.
Postado por Cássia Zanon
Chega de Saudade é uma grande reunião de craques. O elenco é excelente, a trilha, bárbara, o filme da Laís Bodanzky, uma delícia. A Tônia Carrero, o Stepan Nercessian, o Paulo Vilhena, a Maria Flor, a Betty Faria, a Cássia Kiss e todo o enorme elenco – incluindo o vozeirão de Marku Ribas - fazem valer a pena cada minuto diante da TV. Dá vontade de sair dançando.
E faz pensar se a gente está realmente aproveitando o que devia aproveitar.
Postado por Cássia Zanon
Estava esperando no bar da firma para pedir um suco e um sanduíche quando ouço a querida da Helena, que trabalha no Marketing, pedir:
- Um iogurte de chocolate, por favor.
Olhei curiosa. Nunca tinha visto um iogurte de chocolate.
- É este, o Chandele - ela completou.
Tive que rir. Aliás, tivemos que rir. Foi a melhor maneira que já vi de se auto-enganar sobre a própria dieta. Porque, pensem bem, quando alguém perguntasse o que ela tinha comido no café da manhã, a resposta seria das mais lights possíveis:
- Ah, só um iogurte.
Gostei. Vou adotar.
Postado por Cássia Zanon
– Vocês têm suco natural?
- De abacaxi.
- Com hortelã?
- Sim.
- Eu quero um, por favor.
*
- Moço, este suco está com gosto de pasta de dente. O hortelã é em folha?
- Não. É licor de menta.
Postado por Cássia Zanon
Vocês não acham que "desvaziar" é muito melhor do que "esvaziar"?
Eu acho.
Postado por Cássia Zanon
Hoje foi dia de fazer post pra um vizinho. No Dando as Caras, blog do projeto Caras Novas deste ano, está a minha contribuição como "cara velha".
Dá um pulo lá e aproveita para conferir os posts da moçada que está entrando nesta vida agora.
Postado por Cássia Zanon
Será que custa tanto assim introjetar a regrinha básica segundo a qual o verbo haver não varia quando é usado com o sentido de ter/existir? Porque é uma coisa que me incomoda deveras. Principalmente quando cometida por autoridades, senadores, deputados, enfim, pessoas que, teoricamente, têm no vernáculo uma importante ferramenta de trabalho.
Gente, assim ó: nunca houveram nem haverão essas coisas. Nunca. Custa aprender pelo menos isso?
Pela atenção, obrigada.
Postado por Cássia Zanon
Certas coisas não precisam de motivos para serem revisitadas. O Poderoso Chefão é certamente uma delas. Neste fim de semana, assistimos aos dois primeiros e ao DVD de extras. Again, como diria Forrest Gump.
Há quanto tempo você não revê essas obras-primas?
Postado por Cássia Zanon
Fui ver o show pela terceira vez. Na segunda, usei a desculpa de levar a minha mãe. Ontem, a justificativa era mostrar o espetáculo para a minha irmã. Nas três vezes, saí do teatro com um enorme sorriso no rosto, a alma leve e algumas certezas: (1) o Nico é um baita showman, (2) Onde está o amor? precisa integrar a discoteca de quem curte boa música pop e (3) o resto do Brasil está marcando passo ao demorar para descobrir que Nico Nicolaiewsky é muito mais do que o já genial maestro Pletskaya.
Para quem a minha palavra apenas não basta, sugiro uma olhadinha nos posts da Martha Medeiros e da Clarah Averbuck sobre o show.
Corre, que ainda deve ter ingressos à venda no Theatro São Pedro para a sessão de hoje, às 19h. Mas corre mesmo, porque ontem a casa estava lotada.
Postado por Cássia Zanon
Tenho uma tese sobre os pardais, principalmente os que estão nas grandes avenidas e multam quem passa a mais de 60 km/h, velocidade mais do que razoável para andar dentro da cidade. Tenho a idéia de que, mais do que multar quem passa por eles a 70 km/h ou mais, esses pardais deviam punir principalmente os que passam a menos de 40 km/h. Porque é batata: a criatura vem pisando fundo o tempo todo, costurando, fazendo barbaridades. É justamente esse tipo de gente que chega na frente do pardal, mete o pé no freio - quase provocando um acidente com quem vem atrás a 60 - e passa feito uma lesma.
Não faz sentido?
Postado por Cássia Zanon
Sempre impliquei com a mania que o Márcio tem de dizer que não gosta de viajar. Sempre achei que isso não pode ser exatamente verdade, já que ele viaja, sim, principalmente comigo. E a idéia de uma ida ao Rio de Janeiro, a Buenos Aires e a São Paulo costuma sempre ser bem recebida por ele. Eis que depois dessas duas experiências supracitadas acho que entendo melhor o que ele quer dizer e posso afirmar sem medo de me arrepender depois: eu também não gosto de viajar.
Não me entenda mal, eu tenho necessidade de viajar. Adoro conhecer novos lugares, ouvir e falar línguas diferentes da minha, ver luzes novas, sentir sabores e cheiros inéditos - as ruas de São Francisco têm um cheiro muito específico que ainda não consegui definir direito -, mas o processo todo de fazer-mala-ficar-em-aeroporto-voar-dormir-em-hotéis é realmente chato, muito chato. Nesse sentido, descobri que também eu não gosto de viajar. Tenho uma alma não-viajante, fazer o quê.
Vai que daí me veio uma idéia. Livros e blogs para viajantes e turistas há vários e muitos muito bons, como o Ida & Volta da minha amiga Tatiana Klix e o Viaje na Viagem do Ricardo Freire. Vou fazer um guia de viagem e turismo para não-viajantes. Porque viajar é preciso, mas, por exemplo, tem coisas que um não viajante não lê nesses guias apaixonados por viagem.
Você sabia, por exemplo, que um não-viajante, aquele ser que considera a própria casa o melhor lugar do universo, não deveria jamais ficar mais de 10 dias viajando? Pois é. Esta é a primeira dica do meu guia, que ainda não existe, mas começa assim. Porque depois do décimo dia, o turista de meia-pataca começa a contar quantas noites ainda falta dormir para voltar para casa.
Tem também o capítulo que fala de compras. Porque o não-viajante é implicante e, internauta, deixa de comprar quase tudo porque, afinal, sempre pode encomendar pela Amazon. E também se irrita um pouco com o fato de que tudo é Made in China e, well, pode facilmente ser encontrado em São Paulo ou Buenos Aires, que estão, no caso da não-viajante moradora de Porto Alegre, a menos de duas horas de vôo.
O amigo leitor - provavelmente viajante, já que os não-viajantes somos poucos ou ao menos temos vergonha de assumir esse nosso lado jeca e preguiçoso - deve estar pensando: mas por que essa criatura viaja, por Deus? Viajo porque preciso. Porque viajar areja as idéias, nos tira da zona de conforto, nos mostra o quanto não estamos no controle das situações e tudo o mais. Porque às vezes viajar é a única maneira de crescer profissional e pessoalmente. Mas, ai de mim, que inveja da Tati e do Riq, que fazem tudo isso que para mim é tão complicado com prazer absoluto.
*
Aos poucos espero conseguir botar aqui algumas das lembranças desta mais recente viagem. Mas eu queria fazer essa confissão antes.
Então que hoje eu recebo o contracheque e, junto com ele, um cartão dizendo:
Por ter me ensinado tantas coisas.
Por me cobrir à noite.
Por ter acabado com os monstros do escuro.
Por ter me ajudado com a lição de casa.
Por seu talão de cheques estar sempre ocupado em meu benefício.
Por nunca dormir tranqüilo enquanto eu não chegava em casa...
Você ganhou um nome próprio...
... meu pai!
Como explicar ao computador que determinou que eu recebesse esse cartão que, considerando que não sou pai - nem poderia ser - e considerando que meu pai se foi há mais de doze anos e eu prefiro não lembrar que no segundo domingo de agosto eu não vou ter para quem dar um presente eu preferiria não receber o tal cartão?
Postado por Cássia Zanon
Se tivessem me contado, eu não acreditaria, mas aconteceu comigo, e eu perguntei duas vezes para ter certeza de que tinha escutado direito.
Quando estive na Califórnia, em maio, comprei um belo par de óculos escuros da Calvin Klein. Há duas semanas, pus lentes de grau no querido para poder usá-lo nesta viagem que faço agora. Na quarta-feira, o Márcio pisou no pobrezinho (sem querer, é claro), que havia caído no chão do carro. Resultado: uma haste caiu, quebrando a dobradiça bem na parte que liga a haste ao - chamemos assim - corpo dos óculos.
Daí que fui a uma óptica que tinha bem perto do nosso hotel no Porto e perguntei se tinha conserto. A resposta:
- A haste está boa, mas a senhora vai ter que comprar uma parte da frente nova para aproveitá-la.
*
Ah, sim, os óculos têm conserto, como vim a descobrir na óptica seguinte. Só que como não dá para fazer na hora, deixarei a arrumação para Porto Alegre.
Postado por Cássia Zanon, de Vigo
Na terra das telefônicas, acessar a Internet é uma das coisas mais caras do mundo. Quando voltar para casa, prometo fazer um relato bacana, com direito a fotos e tudo. Por enquanto, vou ficando ausente deste humilde espaço.
Volto logo :-)
Postado por Cássia Zanon, da cidade do Porto
Grandes coisas que eu nunca tenha lido Paulo Coelho - e eu costumo me jactar disso, já que, para a minha geração (de jornalistas preconceituosos, principalmente), ler Paulo Coelho é sinônimo de cara feia e desconfiança quanto à capacidade de discernimento do dito leitor. E digo grandes coisas porque sou uma consumidora voraz e quase sem critérios de chicklit. Em bom português, sou beeeem chegada num livro "mulherzinha". Quando Bridget Jones deu as caras, eu já tinha descoberto esse tipo de literatura facilzinha, bonitinha e, por que não dizer, ordinária, fazia tempos.
Portanto, é padrão que, na minha cabeceira, ao lado de um livro com mais sustança esteja sempre o de uma dessas autoras cujos nomes eu nunca guardo, cujas histórias lembram muito aqueles filmes que eu via na sessão da tarde nos tempos de colégio e que vão acabar virando filmes com a Ann Hathaway.
Pronto, falei.
Mas o que disparou esse momento confissão foi o fato de ter ficado sabendo hoje que está saindo do forno o Crianças de 24 Quilates, que traduzi no ano passado para a editora Record. Tão fofinho, tão bonitinho... Agora ele está aqui, me olhando, ao lado do Snoopy 6 - Como você é azarado, Charlie Brown!, que foi publicado há pouco pela L&PM.
Postado por Cássia Zanon
Happy hour com um grupo de novos amigos de infância. Como motorista, tinha bebido um suco de morango com laranja e estava no meio da primeira de duas garrafinhas de água mineral. Sem gás. Contava uma história qualquer quando o queridíssimo Silvio Barbizan solta a seguinte frase - a meu respeito, é bom esclarecer:
- Isso bêbada deve ser uma patrola.
Considerando o que o sujeito da frase (o "Isso") era esta que vos escreve, fiquei com um certo medo de mim mesma. Da próxima vez não misturo bebidas. Vai ser ou suco ou água.
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Sempre gostei de tirar minhas férias em duas etapas ao longo do ano. Primeiro 10 dias só para descansar, depois 20 dias para viajar uma parte do tempo e descansar na outra parte ou vice-versa. Normalmente com uns seis meses de diferença entre um período e outro.
Eis que as circunstâncias fizeram com que, neste ano, eu tirasse as duas etapas bem perto uma da outra, sem deixar nenhum diazinho de reserva só para descansar. Em maio/junho, viajei todos os dias dos primeiros 18 que tirei, e agora, menos de dois meses depois, viajarei durante todo o período restante.
Correndo para deixar tudo nos conformes no trabalho e em casa e não esquecer de nada na bagagem, chego à conclusão que tirar férias desse jeito até que é bom também, mas dá uma senhora canseira. Não vejo a hora de voltar ao trabalho em agosto para relaxar um pouco.
:-)
Enquanto isso, vou passando por aqui assim, rapidinho só para não deixar o blog muito abandonado e mencionar algumas coisinhas e pedir umas dicas. Por exemplo, nesse meio tempo estou lendo meu primeiro Paulo Coelho. A biografia O Mago, escrita pelo Fernando Morais, é hipnotizante. Daquele tipo de livro que faz a gente lamentar o fato de que cada nova página lida nos deixa mais perto do fim.
Aliás, como não vou conseguir levar o imenso volume "afundador de esterno" na bagagem estou aceitando dicas de livros de bolso.
Postado por Cássia Zanon
Típico caso de amizade virtual, a Joelma e eu nos conhecemos basicamente pela blogosfera. E eu sou fãzoca dela há muito tempo por causa de posts como este aqui.
O que tu está fazendo aqui ainda?
Postado por Cássia Zanon
Almôndegas ao molho de tomate
- 1/2 quilo de carne moída de primeira (é legal pedir para moer na hora)
- 1 lingüiça pequena (eu gosto muito das da Borrússia)
- 1 cebola pequena picada bem fininho ou ralada
- 1 gema de ovo
- 1 colher de sopa de farinha de rosca
- um punhadinho de salsa picada
- outro punhadinho de cebolinha picada
- sal e pimenta do reino a gosto
- 1/2 litro de molho de tomate grosso, temperado a gosto (eu uso azeite de oliva, duas latas de tomates pelados, um dente de alho, uma cebola pequena, sal, pimenta do reino, uma pitada de orégano e outra de manjericão seco)
- um punhadinho de folhas de manjericão fresco
Misturar com a mão a carne com a lingüiça desmanchada, a gema, a cebola, a colher de farinha de rosca, a salsa, a cebolinha, sal e pimenta do reino a gosto. Moldar as almôndegas (eu gosto que fiquem de tamanho médio, feitas com mais ou menos uma colher de sopa cheia de carne) e reservar. Forrar o fundo de uma panela de ferro com azeite de oliva até ficar bem quente e dourar levemente as almôndegas. Virar as bolinhas para dourarem em todos os lados. Feito isso, acrescentar o molho de tomate já quente (quando não dá tempo de cozinhar os tomates e os temperos antes, fazendo um belo molho, uso duas latas ou dois vidros de molho pronto mesmo - o sugo do Pastifício Italiano é uma delícia) e deixar aquecer tudo junto por uns cinco minutos. Pouco antes de servir, acrescentar as folhas de manjericão.
Ah, sim. Esta porção serve quatro pessoas.
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Entreguei ontem à noite mais uma tradução. Hoje já retomo outra. E assim caminha a eterna luta contra os prazos quase inexeqüíveis.
Postado por Cássia Zanon
Viagem de Porto Alegre a Gramado numa manhã de sol e temperatura amena. Almoço no Moscerino - massa com camarões, alcachofra e açafrão e tiramisú de sobremesa - vários cafés e algumas compras, pastéis no Pasteleiro à noite, muitas conversas agradáveis, mais comprinhas de manhã, almoço no Nonno Mio, tarde em casa, aproveitando a vista do Vale do Quilombo e mais conversa agradável.
Desde o começo da noite, estou internada num hotel, onde vou participar de um treinamento até quinta. Talvez eu passe menos por aqui. Talvez não.
Boa semana, queridos 17 leitores.
Postado por Cássia Zanon
Então que a Roberta, que trabalha comigo e cujo Inferno & Inverno eu já citei algumas vezes neste humilde, veio para o clicRBS também como blogueira.
Divirtam-se, agora em novo endereço!
Postado por Cássia Zanon
Qual o critério usado para que o repórter encarregado de fazer a matéria do Jornal Nacional - com conteúdos de agências - sobre a libertação da Ingrid Betancourt tenha sido o correspondente da Globo em Buenos Aires? A proximidade geográfica é que não pode ter sido.
Sei lá, acho isso divertido. É como os enviados de Londres que falam sobre o Oriente Médio. Já tinha falado sobre isso, inclusive.
Postado por Cássia Zanon
Chego em casa e boto os ingredientes para um creme de ervilha no fogo. Enquanto ele cozinha, dou um alô para os amigos pelo MSN, e os bate-papos rápidos de fim de dia se transformam sem querer numa ronda gastronômica. Em Sampa, o Diego me informa que a Titi prepara uma sopa de abóbora e um risoto de camarão. No Centro, a Biba diz que não pode conversar porque está mexendo a polenta. No Moinhos de Vento, o Sérgio conta que fez uma galinha com arroz "daquelas da vovó". Nessas horas o friozinho do inverno tem seu valor.
E por aí? O que saiu para a janta desta quarta?
Postado por Cássia Zanon
Fazia tempo que não me emocionava com um fato jornalístico. Trabalhar muito tempo em redação teve esse efeito sobre mim. Acabei me tornando mais fria para coisas que tocam a maioria das pessoas.
Hoje, no carro, ouvindo ao vivo pela Gaúcha a primeira entrevista que a Ingrid Betancourt deu depois de ser libertada por uma operação cinematográfica do exército colombiano, eu chorei. Quando ela falou do momento em que ficou sabendo que estava livre, eu me arrepiei toda e chorei.
Postado por Cássia Zanon
Então que eu tava pensando num post quando abri a ferramenta de blog. E agora simplesmente não lembro o que era. Para não perder a viagem, oizinho pra vocês :-)
Postado por Cássia Zanon
Primeiro como filha e agora como mulher de colorado fã de futebol, sempre tive como um dos pontos baixos das noites de domingo em casa os chatíssimos "gols da rodada" do Fantástico. Porque o controle remoto meio que congelava na Globo (apesar dos trocentos canais disponíveis) até a hora de passarem os tais gols, sempre com a narração aos berros. Aliás, por que repórter e apresentador esportivo grita tanto?
Mas é claro que os berros não eram o fundo do poço. Sempre pode ser pior. Pois eis que de uns tempos para cá, a produção do insuportável Fantástico - que muda de cara e de estilo e de cenário e de apresentadores e de abertura mas nunca deixa de ser o porta-voz do apocalipse do fim de domingo - decidiu "inovar" e ser "criativa" e fazer "graça" com os gols da rodada.
Pra quê, meu Deus? O texto e a edição atuais diluem a informação (os gols de todos os jogos do dia, todos eles) no meio de um monte de piadinhas e observações infames, e a coisa ainda por cima segue sendo gritada. (Alguém podia, por favor, explicar para eles para que serve o microfone?) Um porre.
Sou só eu ou mais gente aí quer pedir: "Volta, Léo Batista", pensando que dos males o menor?
*
Fora de esquadro dentro do Fantástico (de vez em quando assisto a alguns trechos além dos gols para ver se posso mudar de idéia, mas nunca funciona) está o excelente quadro da Ingrid Guimarães. Ela está hilária. E hoje mostrou como se faz uma bela produção ao botar a GIsele Bündchen fazendo graça com a própria imagem.
Postado por Cássia Zanon
"A gente até pode ser louca, mas tem gente bem pior...", dizia o e-mail mandado pela querida Lenara Londero, coordenadora do site do Canal Rural. Foi dela a dica do divertido iamneurotic.com.
Tem coisas engraçadas e malucas do tipo:
"Sempre que ouço música saindo de uma loja ou bar, tomo muito cuidado para caminhar fora do ritmo."
"Eu preciso pensar `Julius Ceasar` três vezes enquanto estou dando a decarga todas as vezes que vou ao banheiro. Não faço idéia de por quê."
"Acho que qualquer pote de sabonete líquido, xampu ou condicionador precisa ser aberto para não sufocar. Como potes fechados não contam, não tenho problemas no supermercado. Do contrário, eu preciso abri-los e deixá-los respirar."
Enviei a minha colaboração, mas ela ainda não foi publicada. Será que está à altura das anteriores?
"Sempre preciso abrir as janelas de programas do meu computador do trabalho numa ordem específica. Se por um acaso uma fecha e elas saem de ordem, encerro todos os programas e abro tudo de novo."
Postado por Cássia Zanon
Doação de órgãos é o tipo do assunto que nem deveria mais suscitar polêmica. Mas isso ainda acontece. Por isso campanhas como esta aqui embaixo ainda são necessárias. Quem me deu há pouco a dica do vídeo foi a Marta Gleich, diretora de jornais online da RBS.
É lindo.
Update necessário - Acabo de levar um puxão de orelhas do Danilo Rodrigues, estagiário antenadíssimo que trabalha aqui na equipe. Ele tinha me mandado o link do vídeo há um mês, e eu não vi. Sorry, Danilo!
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=HoaR936gCMo&hl=pt-br]
Postado por Cássia Zanon
Estar voltando para casa depois de um almoço superdivertido e poder cantar Message In a Bottle junto com o Police aos berros dentro do carro sozinha é um momento Mastercard em seu maior esplendor.
Postado por Cássia Zanon
Ao contrário do que a expectativa que a minha xucrice diante de câmeras de TV gerou inicialmente, achei participar de dois blocos do Falando da TVCOM, com a querida Tânia Carvalho e o Túlio Milman, ao lado do Marcelo Träsel e do Cardoso uma experiência bem bacana. Foi nesta sexta de tarde, e o resultado do animado bate-papo sobre as novas mídias já está lá nos vídeos do clicRBS.
Detalhe para a careta que eu faço quando a Tânia me "promove" a gerente da área em que trabalho na hora da apresentação. Aliás, como eu faço careta, gente!
Postado por Cássia Zanon
Não lembra que o nome do blog gastronômico do Sérgio Lüdtke é Cookies? Esqueceu que o da Cláudia Ioschpe é o N9ve? Quer saber o que os blogueiros do clicRBS falaram sobre a saída do Fernandão do Inter? Pois a gente dá uma mãozinha.
Desde hoje de manhã está funcionando a busca da central de blogs do clicRBS. Enquanto o Sérgio Lüdtke e seu blog.com.editor curtem umas (merecidas) férias na Alemanha, eu aproveito este humilde pra anunciar a novidade e deixar a caixa de comentários abertas para críticas, sugestões e elogios, que ninguém é de ferro.
Como eu tinha dito aqui, aos poucos a gente chega lá.
Postado por Cássia Zanon
Normalmente não publico comentários que me ofendem ou mesmo que discordem de mim num tom que não me agradem. Afinal, o blog é meu, e essa foi uma das únicas condições que impus para mudar meu blog para o clicRBS. Mas a Carolina Miggliori deu um exemplo tão maravilhoso ali embaixo de como não fazer comentários em blogs para não se expor demais publicamente, que resolvi reproduzir aqui, porque a pessoa precisa ter muita vontade de aparecer pra escrever algo como:
Esta gororoba mais parece receita do tal de anonymus gourmet. Algo sem temperos, com cheiro e gosto de comida de hospital. Q nojo! Aqui se come muito mal, comida de agricultores - misturebas grosseiras. Aprenda com a Bete a usar cebolas, alho, fondor, grill, molho de soja, tempero verde, manjericão, tomilho, alecrim, o diabo a quatro. Cozinhar ñ é jogar coisas numa panela de pressão. Só gente muito tosca faz isto e isto é coisa q ñ se conta p`ra ninguém, boca de fossa.
A parte que eu achei mais notável foi a da "boca de fossa", de uma finesse ímpar. Sem contar é claro com o fato de que ela parece acreditar que "fondor" é mais sofisticado do que caldo de carne. Busquei por "Carolina Miggliori" no Google para buscar referências sobre a especialização dela em gastronomia, mas, infelizmente, a arte dela ainda não parece estar na rede.
Também não ocorreu à minha simpática leitora que ela não é obrigada a fazer nem os meus pratos nem os do queridíssimo José Antonio Pinheiro Machado, o Anonymus Gourmet, mas seria interessante que ela ao menos fosse um pouco mais respeitosa ao fazer críticas. Porque sobrou até para os agricultores. Minha vó era agricultora e fazia comidas deliciosas, mas quem sou eu para opinar, né?
Enfim. O importante mesmo é que eu finalmente tenho um post polêmico no meu blog e agora tô me achando. E olha que eu já estava faceira com o fato de o meu chefe ter dito que "não respeita quem usa tablete de caldo de carne". Claro que ele também disse há pouco que gosta de lugar onde "a gente come até saltar os olho e paga 12 real".
Quanto ao caldo de carne, fica aqui uma citaçãozinha da Bete, elogiada pela minha algoz, uma especialista e alguém de que gosto muito e cujo blog acompanho. Porque assim eu também posso mencionar minha ex-professora de redação jornalística, que disse neste post:
Se elaborado com caldo de frango caseiro, fica mais saboroso. Mas não desista se não tiver o caldo caseiro, substitua por aqueles de tablete mesmo, também vai ficar gostoso.
Postado por Cássia Zanon
Domingo tomei um antiinflamatório e, em seguida, meia taça de vinho para acompanhar o delicioso creme de aipim com carne que preparei. O resultado foi uma crise de gastrite. A culpa não foi do creme de aipim. Tenho certeza absoluta, já que o Márcio tomou de novo ontem e disse que ainda estava bom :-)
A seguir, a "complicadíssima" receita que fica uma delícia acompanhada por um bom vinho. Só a parte do antiinflamatório é bom não tentar repetir em casa.
Ingredientes
- Meio quilo de músculo traseiro
- Um quilo de aipim descascado (que eu não sou mulher de ficar descascando aipim)
- Dois cubinhos de caldo de carne (não me venha fazer cara feia, que se o Jamie Oliver usa, quem sou eu pra não usar?)
- Três colheres de azeite
- Uma colher de chá de açúcar
- Sal a gosto (se necessário)
Modo de preparo
Numa panela de pressão, aqueça bem o azeite com a colher de açúcar. Frite os pedaços de músculo até dourar. Cubra com água fervente até quatro dedos acima da carne. Feche a panela e deixe cozinhar na pressão por 40 minutos. Abra a panela e acrescente o aipim. Cozinhe na pressão por mais meia hora. Ajuste o sal e voilá!
A receita é minha mesmo. Por isso a "complicação" e a "sofisticação".
*
Um update e duas observações em resposta aos comentários dos queridos leitores.
Update
A pessoa aqui esqueceu de botar a informação de que os cubinhos de caldo de carne entram panela junto com a água fervente. Pessoalmente, não chego a dissolver. É uma receita bem preguiçosa mesmo. Encarrego a pressão de misturar tudo, e sempre dá certo. Obrigada pelo alerta, Antônio e Miriam Rose.
Observação 1
Márcio Reinaldo, a diferença deste creme e da vaca atolada é que neste vai bastante água, que deixa o prato com mais cara de sopa do que de... Vaca Atolada. Eu também faço Vaca Atolada e é bem parecido, mas costumo cozinhar o aipim um pouco antes de misturar à carne – sempre costela ou vazio.
Observação 2
Fernando, não tenho dúvidas de que com caldo de carne feito em casa vá ficar melhor. Um dia ainda faço assim. :-)
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Não tinha dúvidas de que a trilha seria boa, mas estava com medo do roteiro, dos atores, de tudo. Bobagem minha. Across The Universe é um dos filmes mais fofos que vi nos últimos tempos. Assista, que vale a pena.
Já Cão Sem Dono foi uma das maiores decepções dos últimos tempos, principalmente por conta da boa vontade com que fui assisti-lo. Preferi o livro.
Postado por Cássia Zanon
Postado por Cássia Zanon
Corre que ainda dá tempo de participar da promoção do Vida Feminina que está dando um disco do Nico Nicolayewsky, Onde está o amor? Vai por mim, belo presente para hoje.
Feliz dia dos namorados para vocês também! :-)
Postado por Cássia Zanon
Nunca fui fã da Martha Medeiros. Sei lá, não me identificava com as crônicas dela. Além disso, quem me acompanha há mais tempo já deve saber, não sei ler poesia.
Daí que quando lançamos o Vida Feminina, o blog da Martha Medeiros era uma das principais atrações e, por motivação profissional, comecei a acompanhar os posts dela. E virei fã da blogueira Martha Medeiros.
Vai lá agora e me diz se não é bacana... :-)
Postado por Cássia Zanon
Nunca fui uma dessas entusiastas fanáticas das "coisas do Rio Grande", apesar de, quando menina, em São Paulo e Sorocaba, adorar ser chamada de gauchinha por causa do suave sotaque que nunca me abandonou, mesmo tendo passado 11 anos longe do Estado. Amo Porto Alegre, curto a comida gaúcha, acho as nossas vogaaaaais compriiidas bacanas, sou coloradíssima etc. e tal, mas tenho uma implicância implicante com esse tal orgulho de ser gaúcho, essa mania de grandeza que nos faz pagar micos inenarráveis acima do Mampituba, com o maior isso, o melhor aquilo que tanto são louvados por aqui.
O pôr-do-sol do Guaíba, por exemplo, que tanta gente insiste em dizer que é o "mais lindo do mundo". Isso sempre me soou como maluquice das mais ensandecidas. Como assim? E o pôr-do-sol no Pacífico? E o Havaí? E os pólos? Sei lá... até o pôr-do-sol de Sorocaba às vezes corre o risco de ser mais bonito do que o do Guaíba. Então que no começo do mês tirei pelo menos a prova do Pacífico na Califórnia. Olha, caiu aqui, e eu juro que não é bairrismo, mas, por enquanto, o do Guaibão ainda tá ganhando.
Esse aí de cima é o pôr-do-sol primaveril da fofa cidade de Cambria, onde dormimos na viagem de carro que fizemos de Los Angeles a São Francisco. Bonitinho, né?
Postado por Cássia Zanon